sábado, 26 de maio de 2007

198: Rebelião no Instituto

*Artigo escrito por nossa colaboradora Cammy

Depois de seis meses após o dia M, os mutantes foram praticamente dizimados. As conseqüências diretas disso repercurtiram nos títulos mensais dos mutantes e em muitas mini-séries lançadas. 198 é uma delas, escrita por David Hine e ilustrada por Jim Muniz, mostra como era a vida dos poucos mutantes restantes que procuraram abrigo na Mansão. Iniciada em Janeiro deste ano, ela acabou de ser concluída na última edição de X-men Extra, de Maio.

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Para mostrar que o instituto não se tratava de um “campo de concentração”, e sim um refúgio, a UNI resolveu distribuir licenças (dispositivos localizadores inofensivos, inseridos sob a pele por meio de um processo cirúrgico simples e indolor, nas palavras de Valerie Cooper) para que os 198 mutantes pudessem circular “livremente” fora do território da mansão. Só que as coisas não acontecem exatamente como planejado...

Muitos aceitam e colocam a licença voluntariamente para poder “passear” (com a supervisão de sentinelas, claro) fora do Instituto. Mammomax (esse é bem conhecido, mas para ilustrar: o “mutante-elefante”) acaba arranjando confusão com um civil e a UNI ordena que o incapacitem através da licença. É, então, que os todos descobrem que a licença não é somente um localizador e nem tão inofensivo assim.

Enquanto isso o misterioso mutante Johnny D. (mais conhecido como “aquele com tentáculos na barriga”), que faz réplicas de mutantes para usar como “vudu”, usa sua réplica do mutante Jazz (mais conhecido como “o cara azul”) para matá-lo com uma mini-forca. Jazz acaba morrendo enquanto comprava drogas em um beco.

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Isso gera uma revolta por parte dos mutantes refugiados, que acreditam que Jazz morreu devido à licença. Cooper assegura que a arma não é letal e que ela não sabia que aquilo não passava de um sinalizador. Os refugiados pedem, então, esclarecimentos aos X-Men, que afirmam que Jazz não morreu devido ao dispositivo. O descontentamento aumenta sob esta afirmação julgada como desculpa e o grupo continua afirmando que a culpada seria a licença e que, ainda por cima, os X-Men estão mentindo.

Erg (mais conhecido como “o do tapa-olho”) ameaça um soldado e é também incapacitado. Após estes eventos, todos querem retirar as licenças, mas ficam sabendo que esta se encontra presa ao crânio e não seria tão fácil removê-la. Neste momento surge o Sr. M (acho que esse não precisa explicar quem é...) alegando poder ajudar e retirando as licenças dos mutantes.

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Ele anuncia que, junto com Lorelei (mais conhecida como “mutante do cabelo cor-de-rosa”), estaria partindo na manhã seguinte, e todos que quisessem ir com eles eram bem vindos. Johnny D. não gosta desta obediência a Mercator e pretende atrapalha-lo de alguma forma. Para isso, aumenta sua coleção de “vudus”, que já incluem Amara, Sanguessuga e outros.

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A comando de Valerie, os portões são trancados para impedir a saída do grupo, mas isto não impede o Sr. M, que abre uma passagem em um dos muros. Sem possibilidade legal de impedi-los, a UNI pede que Ciclope intervenha, e este sai com os X-Men para tentar persuadir os rebeldes. Emma percebe que existe alguma espécie de controle mental presente, mas não consegue identificá-lo, apenas sabe que não parte de Mercator.

Neste instante, Erg (controlado por Johnny D) ataca Scott que pede para Emma controlar o rapaz. Porém, segundo ela, não existe uma vontade a se controlar, a mente dele estaria em outro lugar e não há como ela persuadi-lo. Ciclope resolve então ataca-lo de volta, mas Absolom cria um campo de força e afirma que irá proteger seus refugiados a todo custo. Os X-Men estão quase convencendo Sr. M a voltar, mas Johnny D usa Febril (mais conhecido como “esqueleto que pega fogo”) para incitar mais violência. Inicia-se, então, uma enorme luta. Os sentinelas (que estavam observando até então) tentam apartar, mas Absolom não permite e ainda deixa a UNI sem imagens do local.

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É então que Johnny D. pede para falar com o general Lazer. Ele diz que pode resolver a situação para provar sua lealdade. Em certa altura da briga, Lorelei tenta impedir uma ameaça à McCoy e é agredida. Mercator então se enfurece e dá um basta criando um campo de força. Neste momento Johnny D. entra em ação com mais um “vudu”: Sanguessuga. Ele retira os poderes do Sr. M, que cai. Então, Johnny D. aciona seu “vudu” de Magma e a faz matar Absolom.

Ninguém entende realmente o que aconteceu e Amara acredita que tenha sido influenciada pelo Empata. General Lazer procura Johnny D. para saber por que fez isso. Ele afirma tê-lo feito por sua lealdade, se diz um patriota, mas termina dizendo: “Quando eu quiser algo, aviso”.

Sanguessuga (se sentindo culpado pela morte do amigo) e Lorelei velam o corpo de Mercator, porém adormecem e, ao acordarem, percebem que ele não se encontra mais no caixão (uma das milhares de referências “messiânicas” destinadas à ele), e todos assistem a um milagroso nascimento de borboletas no instituto, dando ao término do título um tom “poético”.

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Cammy

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