O Esquadrão Nova Onda encarou os Novos Soberanos na última edição. Mas os inimigos não eram tão soberanos assim, terminando derrotados. Agora é derrotar o núcleo central do S.I.L.E.N.C.I.O., certo? Errado. Um desafio ainda aguarda nosso heróis, um desafio chamado...Homem-Fuleiro.
Os últimos membros das equipes do Número Nenhum ainda estão de pé. A Sacristia ordena que Aaron jure devoção a Deus. Só que, na opinião do robô, Deus é para carniformes e resolve mandar todos para o paraíso carniforme deles. Mônica protesta, mas quando Stack os corta, vêm a revelação.
São todos clones-brócoli dos recursos humanos. Mônica ataca o castelo invertido do núcleo central, mas é detida pelo grupo chamado de "A Cirurgia". Quem a salva é o Capitão, que até suja o núcleo central com os restos de um dos membros da equipe. Segundo o Número Nenhum, esse é o insulto definitivo, portanto, ordena a entrada em cena do Homem-Fuleiro.
Os membros do Nova Onda subestimam o pequeno adversário, zombando do chapéu dele e tudo mais. Só que ele não está para brincadeiras, ergue o chapéu para que a equipe de heróis contemple a mente omniestelar e nua do humano supremo e vivenciem a vida em "fuleirovisão". Um clarão ocorre. E testemunhamos cenas que são verdadeiros pesadelos.
Mônica se vê como a Capitã Marvel, mas não aquela que foi um dia, mas uma espécie de "meio-kree", vivendo em um planeta dominado por um certo General Zo (a frase dele é uma ótima referência ao Superman, sem dúvida). Sua única defesa é uma certa "arma marvel", que dispara a alegria de um universo melhor, mas que não funciona mais como deveria.
O Homem-Máquina vira atendente de uma empresa de seguros. Essa, de longe, foi a que mais achei divertida. Quem trabalha com o público sabe do que estou falando. Quantas vezes não dá vontade de arrebentar tudo? O melhor é ele, depois de destruir tudo (a própria cabeça, inclusive), atendendo outro cliente como se nada tivesse acontecido.
O Capitão se transforma no Capitão Universo. Mas ele foi transportado pelo unipoder para o lado errado da luz, e testemunha um planeta Terra no lado negro do Universo. Nesse local, cada ação no nosso planete resultou em uma ação oposta lá. Ali, o Capitão é odiado por todos, por ser o único que lembra como sorrir. Ele é o mais poderoso, pode fazer qualquer coisa, menos voltar para casa.
Por fim, Elsa Bloodstone, a caçadora de monstros, vai parar em um mundo onde os monstros dominam tudo. Nesse lugar, ela é a caça e não a caçadora. Acabou condenada a ser a última humana, sozinha na Grã-Bretanha. Só faltou ela ter uma cadela chamada Sam.
No mundo real, o Homem-Fuleiro comemora o quanto é poderoso. Toda a equipe caída e morrendo lentamente. Opa, toda a equipe? Claro que não, pois Tabitha Smith ainda está de pé. Fuleiro estranha, já que ela não possui proteção contra seu poder. Ele tenta novamente e falha, seu poder transporta a mente, mas ele não consegue encontrar uma em Tabitha.
Dessa forma, a loira o derrota facilmente. Quando os companheiros despertam, ela afirma ter vencido por ser "esperta". Mônica então ataca com fúria o castelo, que voa para longe. A líder do Nova Onda decide segui-los até a base de operações para acabar com tudo de vez.
A ótima série de Warren Ellis e Stuart Immonen está chegando na sua reta final. E na edição seguinte, vemos a interligação com Guerra Civil. Ou não.
Eddie
