*Atenção! Informações inéditas no Brasil e EUA!!
Tempos atrás, saiu um video no Youtube que parecia ser fruto de uma filmagem caseira onde um mascarado salvava um jovem de um ataque que sofria de outros adolescentes no que aparentava ser um pátio de escola. Não demorou muito para que os fãs realizassem uma análise mais apurada disto e apontasse que aquela nada mais era que uma boa jogada comercial de Kick Ass, uma história em quadrinhos de herói muito diferente das que esperamos encontrar por aí.
Essa pequena obra moderna não poderia ser de ninguém menos que o mestre Mark Millar (de Supremos e Guerra Civil), que além de espalhar o tal video pela internet, criou uma página no MySpace só pra apresentar esse novo herói. Abrindo o link da página, vocês podem encontrar além do vídeo, uma apresentação do personagem:
"Eu sou mesmo um mascarado combatente do crime e atuo entre Nova York, Nova Jersey e Connecticut. Também trabalho em outras coisas, então não estou disponível 24 horas por dia, mas se precisar de mim deixe uma mensagem abaixo que tentarei ajudar"
"Eu sou mesmo um mascarado combatente do crime e atuo entre Nova York, Nova Jersey e Connecticut. Também trabalho em outras coisas, então não estou disponível 24 horas por dia, mas se precisar de mim deixe uma mensagem abaixo que tentarei ajudar"
Millar ainda garantiu duas músicas exclusivas das bandas The Usual e So She Said para servir de trilha sonora. As músicas são respectivamente "A Modern Hero" e "Tell me about" que são bem próprias para o gibi e podem ser encontradas como clipes no mesmo link do My Space.
E se não bastasse tudo isso, Millar convocou John Romita Jr garantindo assim que a sua fórmula não falhasse. Até mesmo a Marvel aceitou entrar na brincadeira e deu a revistinha todo um ar idependente sem nenhum selo da companhia em sua capa, apesar de claramente você encontrar inúmeras referências da Casa das Idéias internamente.
Assim, meses antes, Kick-Ass garantiu já uma base sólida de leitores antes mesmo de seu lançamento. E quando foi publicada a primeira edição nessa semana, eu certamente estava entre os muitos a sua procura. E com o passar das páginas, já dá pra sentir a diferença do material.
E se não bastasse tudo isso, Millar convocou John Romita Jr garantindo assim que a sua fórmula não falhasse. Até mesmo a Marvel aceitou entrar na brincadeira e deu a revistinha todo um ar idependente sem nenhum selo da companhia em sua capa, apesar de claramente você encontrar inúmeras referências da Casa das Idéias internamente.
Assim, meses antes, Kick-Ass garantiu já uma base sólida de leitores antes mesmo de seu lançamento. E quando foi publicada a primeira edição nessa semana, eu certamente estava entre os muitos a sua procura. E com o passar das páginas, já dá pra sentir a diferença do material.
A primeira cena é de fato impactante. Um mascarado no ponto mais alto de um prédio se lança com o que parece ser um sistema de asas artificial preso em seus braços. A medida que ele desce, estende seus braços e o esperado era que ele alçasse um vôo sobre todos que o observavam. Contudo, essa é uma revista no mundo real, como bem afirma Millar ao longo de toda a sua propaganda. Como tal, o mascarado simplesmente se esborracha no chão numa cena de revirar o estomago.
É nesse mundo que vamos encontrar o jovem Dave Lizewski, um garoto nerd como qualquer outro, que reserva uma tara contida por sua professora de Biologia e é rejeitado por outros colegas. Perdeu sua mãe ainda jovem, mas nada relacionado a grandes vilões, mas sim a um fatal aneurisma no cérebro. Vive com o pai, que nunca mais arrumou uma companheira e diverte-se jogando videogame e lendo quadrinhos.
É nesse mundo que vamos encontrar o jovem Dave Lizewski, um garoto nerd como qualquer outro, que reserva uma tara contida por sua professora de Biologia e é rejeitado por outros colegas. Perdeu sua mãe ainda jovem, mas nada relacionado a grandes vilões, mas sim a um fatal aneurisma no cérebro. Vive com o pai, que nunca mais arrumou uma companheira e diverte-se jogando videogame e lendo quadrinhos.
E é lendo quadrinhos que Dave questiona o que internamente sempre nos perguntamos - Afinal, porque será que ninguém nunca teve a idéia de fato de sair por aí pelas ruas como um mascarado defendendo os fracos e combatendo o crime?
A idéia de Dave, que inicialmente é subvalorizada pelos colegas, parece não se perder na cabeça do jovem. É a partir daí que ele pretende levar a risca a vida de herói, realizando rondas noturnas e sempre usando o uniforme sob os trajes normais. O quanto isso de fato pode dar certo no mundo real em que vivemos, você descobrirá lendo essa edição até o final.
Por sinal, um final espetacular digno de Millar, daqueles que merece espiar a capa da próxima edição e nos colocar contando os dedos para o próximo dia de lançamento.
Coveiro.
Coveiro.
