Começa a Nova Fase de Astonishing X-Men

**ATENÇÃO!! Contém informações de publicações inéditas no Brasil.**

A expectativa era grande, já que Warren Ellis – autor do último run dos Thunderbolts – e Simone Bianchi – artista que trabalhou recentemente em Wolverine – são talentos quase incontestáveis no meio dos quadrinhos. E o resultado aparenta estar à altura. Saiu hoje nos EUA a primeira edição da nova fase de Astonishing X-Men, cuja predecessora, produzida por Joss Whedon e John Cassaday, encerrou-se "grandiosamente" em Giant Size Astonishing X-Men 1.

Em Astonishing X-Men 25 já vemos as caras novas da formação, Tempestade e a jovem Hisako, a “Armadura”, já que o dilema do codinome continua, proporcionando a manutenção das tiradas cômicas com Wolverine. Os X-Men já estão em sua nova base, em São Francisco, dessa vez trabalhando junto à polícia e prefeitura da cidade na costa oeste dos EUA, no estado da Califórnia.

O visual das novas acomodações e veículos é bem high-tech, o que fica acentuado pela arte de Bianchi. Enquanto os mutantes parecem se acostumar à nova atmosfera, recebem a visita de Ororo.

Ororo procura uma convivência mais mundana, já que, desde que se casou com o Pantera Negra, é tratada com reverência exagerada. Admite até mesmo que Emma Frost a insulte livremente, sem retaliação.

A idéia de parceria e patrocínio dos poderes públicos de São Francisco são levados muito a sério por Ellis, que coloca os mutantes trabalhando como peritos para-normais para a polícia da cidade. Para isso, Ciclope, que parece bem animado com esse novo começo, exige que todos usem roupas mais parecidas com uniformes civis. Nada de roupa de super herói, já que, em tempos de registro, ele quer que a idéia de que os X-Men sejam vigilantes seja totalmente afastada.

Na primeira missão como investigadores, com grande liberdade de ação, é descobrir quem é o homem que foi encontrado morto, em chamas e flutuando. Após descobrir que ele estava em um jogo de gato-e-rato com alguém bem poderoso, e recolher parte de seu material genético para análise, os X-Men chegam ao nome de um lugar em que ao assassino possa estar: Chaparanga, uma ilha na Indonésia em que são largados todos os equipamentos alienígenas dos quais nenhum governo conseguiu tirar proveito. Um dos locais mais perigosos do planeta.

Quando o Fera descobre que o homem morto, e provavelmente seu assassino, apresenta uma alteração de DNA que se assemelha a uma tentativa de criar mutantes artificialmente, a viagem à ilha torna-se inevitável, dada a busca pela volta de nascimentos dentro espécie mutante desde o M-Day e de Messiah CompleX. Então, com seus uniformes tradicionais, Ciclope, Emma, Wolverine, Tempestade e Armadura partem para descobrir quem, ou o quê, é esse assassino, e quais são seus propósitos.

Belíssima arte, diálogos muito bem feitos e engraçados na hora certa, além de ótimas caracterizações. O trabalho Ellis-Bianchi, como muitos já esperavam, promete muito nos X-Men. E é o que todos desejamos às suas passagens na revista mais bem sucedida do universo mutante nos últimos anos.


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