terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Justiceiro: Um Dia da Caça, outro do Caçador

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Imagine um dia no zoológico. Creio que a maioria dos leitores desse site já devem ter passado um dia no local citado. Seja com a família que não tinha nada melhor para fazer (sabe como é, seu pai não comprou aquele videogame de última geração) ou então com a escola (que você foi única e exclusivamente pela nota), todos um dia frequentaram esse lugar. Mas vamos melhorar um pouco a situação. Imagine todos os animais soltos. Ainda tranquilo? Então imagine todos os animais ensandecidos. É mais ou menos isso que nosso amigo de luvas brancas e caveira no peito está encarando.



E a situação não está nada favorável ao Justiceiro. Acorrentado, Castle tenta imaginar um jeito de se livrar das correntes e de um supervilão conhecido como Tubarão-tigre. Mas, às vezes, a sorte ajuda um pouco nossos amados heróis. O animalesco vilão arrebenta as correntes, o que permite Castle virar o jogo.

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Enquanto Castle se vira como pode com o Tubarão-Tigre, Kraven resolve mostrar o porquê de ser o sucessor de seu pai. E com ele vale tudo, até mesmo um pobre imbecil que entrou de gaiato no navio zoológico.

Castle consegue se livrar do Tubarão e sua primeira medida é ir para o convés. Enquanto tenta chegar o mais rápido possível até lá, ele presencia todo tipo de loucura. E enquanto Castle faz de tudo para cair fora do local, Kravinoff bebe cada vez mais das poções do pai e parte para briga com a bicharada.

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Mas Kraven não gosta de dividir os holofotes. Irritado pelo fato do macaquinho do Justiceiro estar fazendo algo que ele deveria estar fazendo, nosso caçador favorito resolve mostrar para Castle quem é o caçador supremo.

Enquanto isso, Castle faz o que pode para sair do hospício. Enfrentando todo tipo de vilão animalesco (em sua maioria, vilões do Aranha), Castle consegue chegar ao convés do navio, mas não consegue se livrar do caçador supremo.

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Enquanto Castle tenta sair daquela "gaiola", a cena é cortada para mostrar uma antiga espiã que vivia aprontando das suas com um certo aracnídeo: Silver Sable. Nossa amiga platinada reclama que foi traída por meio mundo e que isso a obrigou a fazer serviços que transpõe o limite da lei (se alguém puder me explicar como uma embaixadora e líder do famoso Comando Selvagem ficou assim, eu agradeço). Porém, como tudo que vem sendo mostrado, isso é mais uma armadilha de GW Bridge para recrutar sua nova integrante de sua equipe (ou harém, já que ele só chamou mulheres totalmente excelentes).


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Enquanto Brigde se dá bem com a mulherada, Castle tem que se virar com um selvagem. A luta segue de forma equilibrada, até que Kraven, utilizando-se de um dispositivo de teletransporte, o que acaba confundindo nosso amigo com a caveira no peito.

Eis que acontece o inesperado: Prestes a acertar Castle com um dardo envenenado, surge nossos queridos vilões dos bons tempos do Aranha: Rino e Abutre. Rino, disposto a vingar o Aragorn,vai para cima do Kraven. Castle saca uma arma (que surgiu do nada), mas que falha. Kraven quase escapa para um paraíso que é conhecido pelos leitores da casa das idéias, mas o Justiceiro impede sua fuga. Mas por pouco tempo. Kraven escapa para a Terra Selvagem.


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Bom, sobra Castle, Rino e uma arma que falhou uma vez. O Justiceiro então resolve punir nosso rinoceronte de plantão, que pede clemência, dizendo que foi um acidente a morte do segurança. Castle, num daqueles momentos meios estranhos, deixa nosso vilão partir, comovido ainda com a lembrança do erro que cometeu alguns números atrás (ok, assim não dá, né Fraction?).

O arco termina com Rino dividindo o produto do roubo com a viúva do segurança que foi morto, enquanto Kraven jura que ira caçar o Justiceiro, enquanto este parte para caçar Kraven na Terra Selvagem.

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Bom, acho que o Fraction, que vinha se mostrando um roteirista competente, pisou no tomate nesse arco. Conclusão do arco foi muito fraca. Somado a arte então, a coisa fica um pouco mais feia. Espero que no próximo, Fraction volte a mostrar todo o seu potencial.

Rafael Felga

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