E o Sr. Terror está de volta. Como dito anteriormente, essa é a segunda mini, também escrita por David Lapham. Porém, quem assume os desenhos são Koi TurnBult e Scott Hana. E dessa vez, o mercenário terá que encarar uma doença muito antiga, que nos tempos atuais virou arma biológica.
E mais uma vez, em Marvel Max 78, nossa história começa com mais uns dos xavecos de Terror para levar nossa querida Sra. Primo para a cama. Assim, Terror começa a relatar mais uma de suas aventuras. Em 1348, Terror vagava pela Europa, que estava dominada pela chamada morte negra, uma doença que provocou inúmeras mortes. Terror estava em Córdoba, Espanha, quando foi atacado por um grupo de maltrapilhos, que estavam interessados em suas bijuterias. No processo, além de perder alguns membros, é obrigado a assimilar partes contaminadas. Apesar de não sofrer com a doença, Terror fica bastante incomodado por ter que carregá-la.
Mas o mercenário falastrão não estava na Espanha a passeio. Seu objetivo era encontrar uma Duquesa que lhe ofereceu um trabalho em troca de dinheiro. De acordo com o bárbaro imortal, ali surgiu o embrião de sua firma, a Terror LTDA. Resumindo a triste história da Duquesa, seu marido a traiu, tentou matá-la, e acabou fugindo com seus dois filhos. Porém, apesar da tentativa, a Duquesa sobrevive (mas está condenada a morrer, já que contraiu a morte negra).
O trabalho de Terror é basicamente acabar com a raça do Duque e encontrar as crianças que foram levadas com ele. Além disso, a Duquesa sabia do poder de Terror e pediu que levasse sua cabeça, para poder fitar os olhos do desgraçado de seu ex-marido.
E o Duque? Bom, o Duque, juntamente com sua atual exposa, a Duquesa de Castella de Vigo, e mais um grande número de nobres, se refugiaram no castelo da referida duquesa, para esperar a doença passar. E enquanto isso, eles faziam umas orgias para passar o tempo.
Terror invade a festa e localiza o Duque. Só que a Duquesa de Castella o convenceu a participar da festa. Resultado: O Duque fugiu. A situação não parece surpreender a Sra. Primo.
Em relação a outra parte do trato, as crianças foram abandonadas pelo pai numa abadia que serviu de refúgio para os doentes. Terror então foi ao encontro deles, com o rosto ainda intacto da mãe. Sra. Primo perguntou se Terror acabou com a vida do Duque, mas este diz que foi depois de 4 anos. Outra história que vai ficar para depois, já que Terror tem que matar alguns terroristas que estão em Istambul, a mando do governo israelense.
Um pouco antes de Terror invadir o lugar, descobrimos que se trata de um laboratório, em que um grupo de extremistas está testando um vírus em várias pessoas, inclusive crianças. Assim que chega ao local, Terror resolve por um fim naquilo. Primeiro, assimila um braço de um dos cientistas para localizar o vírus. Com o braço, Terror é levado para uma sala onde encontra diversos corpos. Mas acaba encontrando um garoto, que atende pelo nome de Aban, vivo dentro de uma redoma de vidro. Depois de absorver outro cientista, Terror sai do lugar com a criança e o explode.
Ao levar o garoto para o hospital, Terror percebe que fez m$%¨##*. O garoto era uma maria tifoide. Ou seja, um hospedeiro do vírus, ainda que não fosse afetado por ele. Agora a encrenca fica maior ainda, já que a doença se espalha descontroladamente.
E o resultado? Bom, é o que vemos em Marvel Max 79. A situação ficou feia, o que atraiu a atenção de diversas agências de inteligência. Sra. Primo quer ver seu sócio a todo custo, enquanto é impedida pelo agente Pfiffer. Terror, obviamente, fez uma besteira das grossas.
Terror acabou afetado pelo vírus, provocando-lhe diversas alucinações. Na sua cabeça, ela estava em plena idade média, combatendo um feiticeiro maligno que era dono de um harém. Só que Terror estava em pleno século XXI, nas ruas de Istambul, correndo descontroladamente, atirando para todos os lados e espalhando um vírus assassino.
Terror acabou afetado pelo vírus, provocando-lhe diversas alucinações. Na sua cabeça, ela estava em plena idade média, combatendo um feiticeiro maligno que era dono de um harém. Só que Terror estava em pleno século XXI, nas ruas de Istambul, correndo descontroladamente, atirando para todos os lados e espalhando um vírus assassino.
Terror é detido, mas isso provocou um tremendo estrago em seu corpo. E além do estrago, acarreta um grande problema para as agências de segurança do planeta. Numa sala em que diversos agentes secretos do mundo perguntam ao agente Pfiffer o que está acontecendo. O agente relata desde a entrega do garoto até o surto psicótico de Terror. Também relata que o vírus está descontrolado e que necessitam do garoto para fabricar uma vacina, só que Aban está nas mãos de uma milícia extremista do Afeganistão. Os inquiridores do agente Pfiffer querem interrogar Terror, mas este tem um plano melhor.
Terror se recupera, mas dada a escassez de corpos, seu atual corpo não é dos mais versáteis. Por sorte, Terror não causou grandes danos. E para variar, os seus contratantes negam o fato de tê-lo contratado. Depois de alguma conversa, Pfiffer incumbe a dupla dinâmica de localizarem o garoto e colocarem um fim nessa questão.
Perto da fronteira com a Síria, Terror se lembra de que já sentiu na pele aqueles efeitos. E lembra-se da morte negra que devastou a Europa. E resolve finalizar a história do Duque.
Bom, depois de vagar pela Europa atrás do seu alvo, Terror descobre, por meio de uma bruxa, que o Duque havia contraído a morte negra. Como a feiticeira não tinha condições de curá-lo, enviou-o para o Oriente, mas precisamente às terras de Zahhak, o Rei Dragão. Zahhak era um poderoso feiticeiro que tinha duas serpentes que saiam de seus ombros, que devoravam cérebros humanos. E tinha a cura para doença e a fornecia, desde que por um módico pagamento. No caso, o Duque ofertou ouro e três virgens. Ah, acrescente que as serpentes de Zahhak tinham uma predileção por cérebro de virgens.
Bom, depois de vagar pela Europa atrás do seu alvo, Terror descobre, por meio de uma bruxa, que o Duque havia contraído a morte negra. Como a feiticeira não tinha condições de curá-lo, enviou-o para o Oriente, mas precisamente às terras de Zahhak, o Rei Dragão. Zahhak era um poderoso feiticeiro que tinha duas serpentes que saiam de seus ombros, que devoravam cérebros humanos. E tinha a cura para doença e a fornecia, desde que por um módico pagamento. No caso, o Duque ofertou ouro e três virgens. Ah, acrescente que as serpentes de Zahhak tinham uma predileção por cérebro de virgens.
Terror localiza o lugar que estavam o Duque e o Rei Dragão. E ai começa o quebra pau. Zahhak era um dos piores adversários que Terror já havia enfrentado até então. Por ser imortal, Terror não teve grandes problemas em ter o cérebro devorado. Mas ele precisava repor aquela parte perdida. Resultado: Terror derrotou Zahhak, a custa de 27 cérebros de virgens.
Mas Zahhak é um imortal. Assim, restou a alternativa de prender o Rei Dragão em uma caverna. E suas serpentes passaram a devorar o cérebro de seu mestre, que regenerava constantemente. No final, Terror ainda lucrou bastante ao vender a cura da morte negra para os ricaços, de forma a subsidiar os pobres. Mas a essa altura do campeonato, a cura já acabou.Sra Primo e Terror irão até o local que está preso Zahhak, mas antes vão se encontrar com o agente israelense Meyer, seu contratante. Ah, por fim, o Duque foi castrado.
Em Telaviv, Sra Primo e Terror encontram Meyer completamente drogado, dizendo que estava completamente arrependido com o que aconteceu. Meyer era de uma equipe que estava atrás dos Mujahedins, os extremistas que raptarão o garoto. E ele começa a relatar os horrores para criar uma Maria Tifoide. Vilas inteiras mortas e corpos para todos os lados. E acaba citando que Zahhak estaria envolvido. Após relatar todo o caso, ele se suicida. Só resta a Terror incorporar as partes boas deles.
Apocalipse Logo é uma boa mini. Inferior a anterior, principalmente em razão dos desenhos, que apesar de não serem feios, não combinam com o título. Apesar disso, a mistura espionagem, terrorismo e misticismo até que está funcionando. Resta ver até quando isso vai durar.
Rafael Felga
