quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

X-Force Anual: quase humanitária

Nem só de sangue e missões escabrosas vive a X-Force, na edição americana de X-Force Annual 01, publicada na edição de número 107 da revista X-Men Extra aqui, a missão do grupo mais “hardcore” dos X-Men tinha um fundo de doçura. Mas, como sempre, ela começa com um pouquinho de pancadaria.

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Nessa história atemporal e sem muita.... utilidade... Wolverine começa se infiltrando em uma base da organização terrorista da HIDRA. Aparentemente o roteirista Robert Kirkham considera algo bem simples entrar (e achar) uma base da HIDRA, basta se jogar no telhado dela e cair lá dentro. É isso que Logan faz enquanto seus companheiros de equipe aguardam no jato. Ele começa a pancadaria com agentes pelo caminho em busca de um determinado homem, mas, ao contrário da maioria das missões não é para matar. Além disso, a equipe na história edição anual está bem mais contida, Wolverine até evita usar as garras nos agentes “pelo caminho”.

Claro que, depois de encontrado o misterioso homem em questão e nocauteá-lo, as garras estão liberadas na saída do local. Porém, não é tão simples e o X-Man tem que enfrentar vários membros da HIDRA com seu alvo nos ombros ou mesmo usando o homem que veio buscar como “arma” na pancadaria, a missão pedia ele vivo, não sem contusões. Metade da história se constitui na luta de Logan com os agentes com o homem nocauteado nos ombros e o momento que ele deixa ele de lado um pouco e encara mais alguns agentes.

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Depois de tanto esforço para levá-lo aos X-Men por ordem de Ciclope, finalmente ficamos sabendo os motivos de irem atrás dele e precisarem dele vivo. Uma pequena mutante se encontra doente e precisa de um transplante de medula. O homem em questão é o pai dela, e fica sabendo disso (ao mesmo tempo em que nós, leitores) pela mãe, uma humana comum que se encontra ao pé da cama da filha inconsciente. Ela diz que nunca contou da filha pois ele não a aceitaria como mutante (pra melhorar ela é lilás e tem chifres...). Scott diz que vasculhando os registros da HIDRA souberam que ele é um doador compatível de medula para a filha e uma pequena amostra bastaria.

Contudo, a HIDRA chega ao local logo em seguida dado um isótopo rastreável no sangue do homem, que é nada mais, nada menos que um general da organização terrorista. Ele diz que ninguém quer uma luta perto de uma criança doente então que os X-Men devem deixá-lo partir sem resistência. Logan, indignado, pergunta se ele vai deixar a própria filha morrer e o general responde estendendo o braço e dizendo que não tem tempo para fazer da forma adequada e Wolverine tem 3 segundos para pegar a “amostra”. A “amostra” é colhida: o braço do general cortado em partes pelas garras de Logan. Ele parte sem braço, a mulher se desculpa por ter omitido a existência da filha, a menina será curada, os X-Men estão satisfeitos e o leitor se pergunta porque escreveram essa história.

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Cammy

PS IMPORTANTE. Na vida real muita gente precisa de doações de medula óssea e nem sempre tem o Wolverine pra ir atrás... já pensou em ser um doador? Clique aqui pra se informar sobre os hemocentros de onde você mora. Não precisamos ser X-Men pra salvar vidas, não é?

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