quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Guerra dos Hulks: Pecados Paternais - Parte 5

Ele está de volta. Poderoso como da sua última passagem por sobre a Terra. O que, ou quem pode impedir que ele termine o que começou em Hulk Contra o Mundo continuando sua vingança contra aqueles que lhe tiraram tudo? E o que Banner guarda em sua cabeça que pode desencadear o fim de tudo? De um jeito ou de outro, tudo termina nessa edição do Hulk publicada em Universo Marvel 15!

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Um breve repeteco da passagem do escritor Greg Pak pelo título do verdão: Enganado pelos Illuminati, Bruce Banner é induzido a consertar um satélite defeituoso da SHIELD como o Hulk, mas tudo não passava de um plano para exilá-lo em um planeta remoto onde ele não poderia causar mal a ninguém. O construto errou de caminho e foi parar no planeta Sakaar, dando origem à saga Planeta Hulk. O Hulk passou de tudo, e até encontrou o amor na forma de Caiera, a Fortaleza, uma guerreira herdeira do Poder Antigo. O fruto desse amor se deu na forma de Skaar, que o Hulk só veio a conhecer na Terra, mas isso é uma outra história.

A nave que levou o Hulk para Sakaar explodiu, devastando boa parte do planeta, e matando Caiera. Isso levou o Hulk a voltar para a Terra se vingar dos Illuminati, o que ocorreu em Hulk Contra o Mundo. No fim da mini-série, o Hulk teve seu poder drenado pelo raio de catexia, e impossibilitado de voltar a ser o Hulk, Bruce Banner era quem se sobressaiu às adversidades que encontrava pelo caminho, e levando seu filho Skaar à tira-colo.

Em Guerra dos Hulks, a Intelligencia tentou usar o poder do raio de catexia para tomar a nação norte-americana, mas o único que poderia absorver todo esse poder era o corpo de Bruce. Sobrecarregado de energia gama, ele voltou a se transformar no Hulk, liberando a última personalidade dele, a mais poderosa já vista.

Muitos sabem que o Hulk nasceu da explosão acidental da bomba gama, mas poucos conhecem que a personalidade Hulk surgiu dos traumas de infância que Bruce carrega por toda a vida, e isso é novamente abordado nessa história. A violência com que foi tratado pelo seu pai é aflorada pelo Hulk quando ele está furioso. Me lembra uma história escrita pelo Peter David, onde a persona do Bruce adulto enfrenta o seu eu quando criança, e a fusão de todas as personalidades deram origem à fase conhecida como do Hulk Professor.

Como o Hulk está na personalidade conhecida como Cicatriz Verde (ou Gravage como muitos gostam de chamar), Bruce treinou Skaar para deter a si próprio, comandando seu poder gama hredado por parte de pai, e o poder antigo herdado por parte de mãe. O confronto titânico tem direito a absorção da potência gerada pelo movimento das placas tectônicas da Terra por Skaar, mas ainda assim não é páreo para o seu pai.

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Uma virada na contenda é na hora em que a Mulher-Hulk Vermelha se intromete na briga, mas Skaar a golpeia com tanta força que ela atinge um edifício residencial, pondo seus moradores em risco de morrerem no desmoronamento. Aí entra em ação mais um elemento do Hulk, que é muitíssimo bem abordado pelo Pak. No fundo de tudo, o Hulk ainda é um heroi. Por mais incompreendido que seja, quando esteve fundido à Banner, ele nunca agiu maleficamente com os inocentes. Ao ver as pessoas em perigo ele usa o seu golpe mais singular - a batida de palmas - para mover centenas de toneladas de terra para escorar o prédio de uma só vez.

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Irado, ele desfere uma série de golpes em Skaar, mas o menino - sim, sem a forma energizada gama, Skaar não passa de uma criança - desiste de confrontar o Hulk, vendo que ele próprio (Bruce) não se conhece, quanto mais a personalidade do Hulk. Temendo agir como seu pai agiu para consigo, Bruce reverte à forma humana, e para derrotar tudo o que sofreu durante décadas, enfim demonstra sua emoção quase nunca revelada: o amor para com o seu filho, pela primeira vez.

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Veremos o fim da Guerra dos Hulks na próxima edição de Universo Marvel, onde o desfecho será de outro confronto titânico. Hulk versus o Hulk Vermelho, o acerto de contas! Até lá!


Jeferson

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