quarta-feira, 4 de julho de 2012

Planeta Hulk... Vermelho?

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Ter os poderes e a aparência do Hulk não bastam. Tem que sentir na pele o que o Hulk original passou também. Assim como o Golias Esmeralda foi exilado da Terra (várias vezes por sinal), o novo Golias Escarlate é pego numa armadilha e vai parar em um planeta estranho. Mas muitas outras coisas estão por trás dessa aventura-homenagem dividida em duas edições de Universo Marvel 25 e 26.

Digo homenagem, porque diversos elementos de Planeta Hulk estão lá. A convocação urgente para salvar uma cápsula espacial; chegar ao espaço e cair numa dobra espacial desconhecida; cair num planeta em guerra; ser capturado e feito escravo; ser confundindo como enviado de guerra e ser colocado para lutar. E o elemento mais visível é o desenhista da saga anterior ter sido chamado para desenhar este arco, Carlo Pagulayan.

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Para escapar dessa, o Hulk Verde entrou em acordo com Banner e bolou uma estratégia para se tornar o rei do lugar, usando de força bruta e astúcia. Mas o Hulk Vermelho tem a mente estratégica do General Ross, acostumada com jogos de guerra. Persuadindo seu carcereiro a diminuir a dose da planta de controle mental, consegue lutar contra o rei do planeta onde caiu, Tiran, e é aclamado rei quando põe fim à vida do antecessor.

A luta de gerações contra o planeta vizinho Randaa não tem trégua. Por isso, o novo rei logo tem que lutar contra mais uma invasão. Mas emprega um método desconhecido para os nativos contra-atacarem. Pintando os pele-cinza com a cor da pele dos nativos do planeta vizinho - amarelo - o Rulk emprega uma força de ataque para chegar perto do rei de Randaa.

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Seu ataque surpresa devastador consegue subjugar o rei facilmente. Mas ao invés de matá-lo, o coloca dentro da cápsula espacial de onde veio. Declara que os povos agora têm uma escolha de viverem pacificamente, sem reis para forçá-los a brigarem entre eles. E entra na nave, que volta para a dobra espacial de onde caiu.

Quando entra na dobra espacial, tudo some. Uma voz aparece e sua dona logo em seguida também. É uma Vigia, da mesma raça de Uatu. Ela revela que desde que o Rulk atacou sem provocação Uatu, o Vigia designado para a Terra tem agido estranho, e quase matou o Golias Escarlate deixando-o cair num buraco negro, algumas edições atrás. Uatu também permitiu a recriação do Omegex, o Destruidor de Espécies. O gigantesco robô foi enviado à Terra seguindo o sinal de energia do Hulk Vermelho, para destruí-lo. Por isso a Vigia o enviou para outro ponto no espaço e no tempo, fazendo Omegex se afastar da Terra.

Quando ele indaga por que ela o enviou para outro planeta assim como aconteceu com o Hulk original, ela explica que o ciclo de eventos que o tornaram o Hulk, permite que repita a história de Banner, sem afetar a estrutura do tempo e do espaço. Dizendo essas palavras, ela o devolve ao ônibus espacial que o trouxe ao resgate, sem ter havido perda de tempo que tenha feito os astronautas perceberem tudo por o que ele passou.

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Como disse no começo, esse arco é uma homenagem de Jeff Parker ao trabalho de Greg Pak a uma das fases mais aclamadas do Hulk dos últimos tempos. Usando o recurso da distorção temporal, é como se nada tivesse acontecido, mas apenas o Hulk Vermelho tem o conhecimento do que aconteceu, e agora vê pelo que Banner passou também.


Jeferson.

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