quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Homem-Aranha: Ninguém morre!

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O Homem-Aranha perdeu uma das suas mais incríveis habilidades, o sentido especial que o alertava do perigo iminente. Agora é chegada a hora dele se provar que pode continuar sendo um heroi, usando a sua genialidade para superar este desafio. É o que o motiva na história publicada em Homem-Aranha 129

Como vimos no artigo anterior, um homem com uma placa de metal na cabeça fez dezenas de pessoas reféns e executa um inocente sem o menor motivo. Espalhando bombas por todo o prédio de um banco, o assassino explode mais sete vítimas, até a chegada do Homem-Aranha. O Aranha começa a sofrer pela falta do sentido de aranha, ao despencar de uma altura imensa, só porque a teia não se fixou num lugar ideal. Logo depois, tentando negociar com o criminoso, leva um tiro no abdomen. Ainda desacostumado com a falta de um dos seus mais importantes poderes, coloca um rastreador-aranha no bandido, e o deixa fugir, mas esquece que não pode mais rastreá-lo. 

O ferimento à bala lhe rende uma visita à Enfermeira Noturna, onde um baleado Paladino (aquele que andava com os Thunderbolts em Reinado Sombrio) lhe dá a ideia do que ele precisa para se livrar de ser baleado novamente. Já na prefeitura, J.J.Jameson, de luto pela morte da esposa, se compromete a não prender mais assassinos seriais em Nova York. Ele quer dar pena de morte para todos eles.  

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Nos Laboratórios Horizonte, Peter Parker descobre a origem do "massacre ambulante" e se aterroriza. Ele monta uma armadura à prova de balas para o Homem-Aranha e sai para confrontar a nova aparição do assassino. Envolvendo os novos reféns com uma "teia magnética", ele bloqueia o sinal de rádio, inutilizando as bombas amarradas a eles. Com as teias, ele também consegue proteger os reféns das outras bombas espalhadas. E com um chute simples ele desnorteia o maluco, que cambaleia ficando ao alcance da mira da polícia de Nova York, que tem ordens de matá-lo ao menor sinal. 

Mas mais uma vez o Aranha faz valer sua nova resolução: ninguém morre. E se coloca na frente do assassino, bloqueando todas as balas que eram pro criminoso. J.J.Jameson fica louco com o Homem-Aranha mais uma vez, por ter impedido a polícia de matar o sequestrador. Porém, o Aranha jura que vai conseguir fazer o certo mesmo assim.

Aqui, Dan Slott enaltece a nobreza de espírito do Homem-Aranha, e para não torná-lo um super-heroi perfeito, retirou o sentido de aranha para deixá-lo com pelo menos uma deficiência. Mas a sua recente redescoberta genialidade está fazendo-o superar até mesmo esse grande obstáculo. 

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Na história seguinte, o Aranha vai até o Edifício Baxter falar com sua segunda família, aqueles que estão entre os pouquíssimos que sabem sua verdadeira identidade, após o "Um Novo Dia", o Quarteto Fantástico. Haviam se passado poucos dias desde a morte do Tocha Humana, e Peter foi relembrar o amigo e suas aventuras em dupla, que até mesmo entre eles - algumas - eram desconhecidas. 

Como no dia em que o Aranha acampou com o Quarteto, enquanto esperavam pela aparição de um monstro; o dia em que Sue Storm Richards foi detida pela polícia por atentado ao pudor (hilária essa); ou na vez que Reed, Johnny e Peter foram ao espaço e foram salvos pelo conhecimento em mecânica automotiva de Johnny. No fim, um holograma gravado pelo próprio Johnny pede que o Aranha assuma seu lugar, no dia em que ele não puder mais estar no Quarteto. E assim vimos como ele o fez, honrando um dos pedidos do Tocha Humana. 


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Essa história, também escrita por Slott, foi desenhada por Marcos Martin (responsável pela primeira também), Ty Templeton, Nuno Plati e Steffano Caselli

Nessa edição ainda teve espaço para um pequeno conto de Ben Reilly, o clone do Aranha que tentou uma vida pacata na Itália, mas que acabou não dando certo. Essa história de 8 páginas foi escrita por J.M. DeMatteis, desenhada pelo veterano Val Semeiks, e arte-finalizada pelo meu artista predileto, Dan Green

Na próxima edição, as primeiras aventuras do Aranha como membro da Fundação Futuro! Nos vemos lá! 

 Jeferson

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