terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A Essência do Medo: Que se faça o destino

O combate final da saga escrita por Matt Fraction e desenhada por Stuart Immonem finalmente chega nesta sétima edição d’A Essência do Medo. Em Broxton, o Capitão América faz uma barreira pra impedir o avanço da Fortaleza da Serpente em tentar chegar a Árvore dos nove mundos. Todavia, ele logo não estará mais sozinho, pois o Homem de Ferro e Thor retornam de Asgard a fim de executar o plano final.

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Nas ruínas da tombada Asgard, alguns Vingadores e Novos Vingadores remanescentes se reúnem para ouvir o plano de Stark. A cada um deles – Miss Marvel, Mulher-Hulk Vermelha, Wolverine, Homem-Aranha, Viúva Negra, Dr. Estranho, Gavião Arqueiro e Punho de Ferro – é destinada uma arma banhada por metal uru e “abençoada” por Odin. Assim, de tal forma, ela amplificará infinitamente o poder de seu portardor. Assim, surgem os “Poderosos”, capazes de fazer frente aos dignos da Serpente.

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E na frente do combate, segue Thor, com uma nova armadura e empunhando a espada ofertada pelo seu pai. Destemido, ele segue rumo a batalha que as profecias dizem que o matará. E como diziam as mesmas lendas, seu tio, a Serpente, torna-se um imenso dragão disposto a eliminá-lo.

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No meio da fúria entre o combate dos dois, Thor acaba perdendo o Mjolnir, que é rapidamente empunhado por ninguém menos que o Capitão América. Assim, Steve se junta aos demais Vingadores turbinados e cidadãos comuns de Oklahoma e parte com tudo pra cima dos vilões. Seu alvo principal é Skadi, que possuiu Pecado e acabou matando Bucky.
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Enquanto isso, em outro plano, Odin dá o último grito de Guerra aos seus homens. Juntos, eles inicial a invasão a Midgard, onde já espera não deixar que nada sobreviva para que futuramente não ameace seu reino. Ao passar pelo portal, o Pai de Todos depara-se com seu filho lutando contra a Serpente. Orgulhoso, o vê cravando fatalmente a espada no seu irmão, mas logo percebe que aquilo foi demais para seu filho.

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Com o fim da Serpente, os martelos remanescentes são retirados das mãos de seus arautos e levados para longe. Odin vai até onde seu filho tomba e o abraça. A profecia se concretizou. Dia seguinte, os Vingadores estão nas ruínas da velha Asgard terrestre montando uma tumba funerária para o deus vingador morto. Todavia, Odin recusa-se aquele destino. A um único comando seu, os asgardianos simplesmente são exilados na Terra e ele fica sozinho com seu filho morimbundo no isolado espaço asgardiano.

Nas páginas que se seguem, vemos mais desdobramentos do fim da saga. Temos o enterro de Bucky sendo feito com todas as honrarias num domingo. Stark vai até Svartalfheim mais uma vez, onde as suas armas mágicas são destruídas, mas ainda ganha o escudo do Capitão America recostituído de uru como presente. E, por fim, apesar de tudo que aconteceu, a vida de todos aos poucos vai entrando nos eixos e voltando ao normal.

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Restam daí alguns epílogos antes do fim. A Caveira Vermelha surge no meio de uma mesa de cirurgia acorrentada. Seus captores misteriosos querem amenizar a dor dela por ter perdido tamanho poder, mas em troca vão se aproveitar do conhecimento da mesma ao adquirir a consciência de Skadi. Hulk e Banner tem um dialogo agitado mais uma vez após finalmente se livrarem da entidade Nul. Todavia, desta vez, a briga gera uma surpreedente separação física e esse é o terreno montado pra a próxima revista do Verdão escrita por Jason Aaron. Por fim, um misterioso velho numa cadeira de rodas começa a se informar sobre o risco do “maior segredo do mundo” vir a tona. E para evitar que tal aconteça, ele contrata alguns mercenários para dar cabo de um tal de Marcos Johnson. Mas quem é ele você só saberá numa futura minissérie com data de publicação ainda não revelada pela Panini.

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E pra quem achava que o fim da minissérie terminava aí, se enganou. A Panini resolveu criar um oitavo livro, juntando nele as edição 7.1, 7.2 e 7.3 da saga. Cada uma delas focada num herói, trará detalhes do funeral de Bucky e Thor, além de uma conversa cara a cara do Homem de Ferro com Odin.

Bom, exaustivamente, já venho deixando claro minha falta de apreço por essa minissérie. Apesar de ela acabar deixando alguns plots abertos interessantes que serão trabalhados ao fim dela, A Essência do Medo acaba do mesmo jeito que sempre se esteve, morna e sem algo marcante para se recordar depois. Nem mesmo o combate com a Serpente (que como falei antes remetia a algo clássico) foi empolgante. O vilão simplesmente morreu, e foi esquecido. A boa notícia é que chegou finalmente ao fim.

Coveiro

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