Ao lado das aventuras da Garota-Aranha e do Novo Venom, o leitor que comprou no mês de Dezembro a edição 16 d’ A Teia do Homem-Aranha vai também ter um oportunidade única de ler uma curta história com uma dupla inusitada formada pelas duas rivais do coração de Peter Parker – A Gata Negra e Mary Jane Watson. E esta não é a única parceria estranha da revista.
Logo nas primeiras páginas da revista, o leitor vai se deparar com a arte de Pepe Larraz, numa história pra lá de curiosa escrita por Fred Van Lente. “As Ex-Terminadoras” é o título pejorativo desta história publicada em duas partes em Web of Spider-man e que traz a união das duas ex-namoradas de Parker (Sim, Mary Jane deixou de ser esposa dele, lembram?) para salvar um desaparecido Homem-Aranha.
Enquanto as duas juntam forças e sagacidade para buscar pistas que levam até a Dra. Tramma (personagem que inclusive foi responsável por dar poderes ao Extremista, vilão da edição anterior), o leitor se diverte com as farpas sendo lançadas entre as duas moças (que aparentemente se doem bastante quando o nome do ex-namorado surge). A verdadeira história de Tramma também é relatada nessas páginas, onde descobrimos que a mesma não passa de uma mercenária que vende “upgrades” tanto de beleza quanto de poderes. E foi por conta dela que a Gata Negra recuperou seus poderes de azar (e algumas outras novidades).
Não satisfeita por ser traída pela cliente, Tramma acaba detendo a Gata Negra e retirando seus dons artificiais de má sorte. Todavia, a Srta Watson é quem acaba salvando o dia, retirando o Homem-Aranha de sua prisão e até mesmo dando uma sova com as próprias mãos na Doutora maluca. No fim, após a vilã e os capangas serem presos, uma amizade acaba se formando entre as duas personagens, agora dividindo os mesmos papéis de “ex” do Aranha. E até Peter sabe que isso não deve render coisa boa.
A história que se segue traz o novo personagem (cujo origem não foi publicada aqui durante a minissérie “Terra das Sombras”, mas você já o viu rapidamente em Essência do Medo) chamado Poderoso. O jovem afro-americano tem o dom incomum de armazenar a força Chi em suas mãos e acabou se tornando o mais novo discípulo do Punho de Ferro. Curiosamente, no entanto, seu codinome era o mesmo de Luke Cage no começo de carreira.
Como todo jovem, ele quer se provar e ganhar reconhecimento. E quando ouve de Daniel Rand que o único herói de quem ele levou uma surra foi o Homem-Aranha, tenta de alguma maneira provocar um confronto para mostrar que pode superar seu mestre e bater no aracnídeo. Então, na cerimônia de entrega da simbólica chave de Nova York pro Aranha, o jovem ataca (mas na verdade com o intuito de salvar o teioso de uma ameaça anônima).
Depois do mal entendido resolvido, Homem-Aranha e Poderoso percebem que foram enganados. A chave da cidade foi roubada e ambos se unem em busca de achá-la. O vilão da vez é Norton G. Fester, o saqueador, que usa a chave para abrir uma câmera secreta no Museu histórico de Wall Street. Todavia, o raro meteorito que ele estava atrás na verdade se mostra uma verdadeiro problema. Ao invés de dar poderes, ele se torna um monstro que ataca a todos. Por sorte, lá estava essa estranha (e nova) dupla dinâmica para salvar o dia. História bobinha, mas com arte muito boa de Reilly Brown.
E essas foram as histórias curtas e de abertura da revista. Completamente fora da cronologia da revista mensal, praticamente são de leitura dispensável, apesar de ser bem divertido ler as intrigas entre as duas “Mulheres do Aranha” Na verdade, o grande “filé” desta edição fica pra os próximos resumos quando falaremos de Venom e Garota Aranha! Até lá!
Coveiro
