quinta-feira, 11 de abril de 2013

Homem-Aranha: De volta para o futuro... só que não.

 

Na última aventura da edição 135 com mais páginas de Homem-Aranha, Peter Parker tem que salvar o dia de amanhã, apenas porque ele não estava lá! Confuso? Nada, é só mais uma história de viagem no tempo. No caso, uma invenção de um de seus colegas do Laboratório Horizonte Grady Scraps.

Para evitar que experiências sem supervisão saiam de controle, os gênios dos laboratórios se revezam olhando o trabalho uns dos outros. Na vez de Grady, Peter observa a invenção de uma porta que leva para o dia de amanhã. O problema é quando uma pessoa atravessa, ela fica ausente 24 horas no dia presente. Quando Grady mostra como funciona, pegando um simples jornal, nada acontece. Mas quando Peter experimenta, Nova York está destruída e apenas um relógio quebrado dá a pista do que pode acontecer se Peter se ausentar por um dia inteiro.


Usando o velho truque de avisar "seu amigo Homem-Aranha", Peter sai pela cidade seguindo as instruções que estão no jornal do dia seguinte, para tentar impedir a aniquilação da cidade, sem saber qual será o fator que ocasionará a destruição. De desde pegar trombadinhas, impedir um atentado terrorista contra a parada do orgulho Symkariano (o país da bela mercenária Silver Sable), partos dentro de táxis, bichos que fugiram do zoológico, levar outro 'sabão' da Madame Teia (Julia Carpenter, ex-Aracne, vista aqui com roupas normais e sem o óculos escuro que me fazia pensar que ela estava cega como a ex-Madame Teia Cassandra Webb) sobre mexer com o futuro e muitos outros atos que acontecem num dia "normal" do Homem-Aranha, nada reverte a visão de destruição da porta do amanhã.


Mas quando ele já está desistindo, Mary Jane - sempre ela, cada vez mais de volta na vida de Peter - chama Peter para tomar um café. Na conversa, ela o lembra que ele sempre faz o que tem de fazer. Essa frase faz sua ficha cair, e ele percebe que não era o Homem-Aranha que tinha de fazer algo para impedir a destruição da cidade, e sim ele mesmo, como Peter. Ao ficar tão chocado com a visão da porta, ele esqueceu de verificá-la, para saber se possuía algum defeito.

Só foi desligá-la que ela deixou de explodir, acabando com a versão alternativa. E assim, Peter pôde voltar para seus afazeres normais, e marcar uma nova saída com Mary Jane... esquecendo de vez a Carly, rapidamente. O roteirista dessa história foi o titular Dan Slott, e nos desenhos, Humberto Ramos. Na próxima edição, a 136 de abril, Hulk Vermemlho, Morbius e JJ Jameson! Até a próxima!

Jeferson.

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