* Essa postagem está liberada para spoilers do filme!
Um mal antigo, que remonta a história até tempos da história antiga dos tempos do avô de Thor, foi libertado e os nove reinos estão mais uma vez ameaçados E dessa vez, até mesmo Thor, o Príncipe de Asgard, vai precisar de ajuda para vencer essa ameaça. Com essa premissa, o Deus do Trovão retorna aos cinemas e tem sua estreia no Brasil já hoje, uma semana antes do lançamento oficial nos EUA. Já garantiu seu ingresso?
Particularmente, estou muito feliz com o resultado desse segundo filme. Confesso que, apesar de ser ainda um bom filme, eu considerava o primeiro filme do Deus do Trovão o elo mais fraco de todos produzidos pela Marvel Studios. De alguma forma, ele era o que parecia menos se encaixar no universo cinematográfico da Marvel. E mesmo em Vingadores, o Deus do Trovão acabou "caindo" literalmente dos céus sem muita explicação para lidar com a potencial ameaça de seu irmão. Até mesmo Loki, tinha uma inserção maior dentro deste mundo. Mas desta vez, Thor: o Mundo Sombrio veio para estabelecer Thor definitivamente neste nosso mundo. É fantástico ver mesmo que por frações de segundos as pessoas apontando e falando "olha lá, é o Thor".
E quem reclamava da pouca exploração de Asgard no filme, vai se sentir saciado desta vez. Alan Taylor obteve sucesso ao explorar o reino dos Aesires. E não falo só pelo cenário, mas também de costumes e interação entre os personagens. Por sinal, os próprios nove mundos são brevemente trabalhados aqui. A trama é muito feliz a abrir esse espaço sem parecer algo forçado ou desnecessário. O filme também resolve a questão de como definir esses "Deuses Nórdicos", algo que pode fazer algumas pessoas que não conhecem profundamente os quadrinhos reclamar, mas que condiz perfeitamente com a premissa estabelecida há anos pela própria Marvel Comics.
É igualmente divertido também ver que os atores parecem ter se divertido bastante na produção. O tom de Thor: o Mundo Sombrio vem seguido o padrão de sucesso da Marvel Studios, com muita ação e um humor sempre oportuno, não escrachado, que faz você manter o sorriso inteiro em tempo de tela. Nessa parte, os filmes de Thor tem uma baita sorte ao garantir bons atores em seu elenco. Tom Hiddlestone, mais uma vez, merece nota especial. E até a Natalie Portman, que já havia dado ares de não estar feliz com um possível retorno e ter tido uma atuação bem protocolar no primeiro filme, parece estar mais a vontade desta vez.
Em sumo, o filme é uma evolução (e até mesmo revolução, eu diria) em relação ao primeiro. Tem obviamente, seus pontos mais fracos e resoluções fáceis de roteiro, mas que de modo algum o prejudicam. Mas esses e outros detalhes, vamos falar mais adiante. Como de praxe, o pessoal do Marvel616 vai não só dar seu depoimento em audio, no nosso 53° Inominata 616, como também convidará alguns de nossos leitores para falar o que acharam do filme. Nossa gravação acontecerá entre os dias 3 e 4 de Novembro. É tempo suficiente para você assistir e vir participar conosco. Para tal, basta mandar email para inominata@marvel616.com
Então, corre lá, assiste e volta pra cá pra dizer o que acha. Por sinal, essa postagem está liberada para spoilers de quem já viu o filme!
Por sinal, quem não ouviu ainda, escute nosso podcast sobre a fase de Walter Simonson no Thor que inspirou esse filme. Clica aqui!
E também tem nossa maratona do filme do Thor que lançamos dois anos atrás aqui. Você encontrará nela muitas curiosidades sobre o personagem.
Coveiro
