segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Quarteto Fantástico: Zona Temporal


Na última edição do Quarteto Fantástico, o grupo havia encontrado Blaastar. O monstro super-poderosos havia sido enviado ao passado, mais precisamente ao momento do Big-Bang, para morrer. A família Richards até tentou salvar ele, mas quase morreram junto. Então Franklin levou a sua família para mais um salto temporal.

Dessa vez o grupo foi parar literalmente no "fim de todas as coisas". Um futuro tecnológico, local de onde pertence o culto secreto que enviou Blaastar ao passado. Nesse meio tempo Ben Grimm voltou a ser humano, conforme a formula criada pela FF lhe permite. Trapaceando o pessoal do futuro, Reed e companhia conseguiram evitar que enviassem Blastaar para o passado. Ele foi enviado então para a Zona Negativa. E o grupo seguiu viagem.

A próxima parada foi no passado da Rua Yancy. Ben pretendia, além de socar algumas coisas, evitar que ocorresse o acidente que deixou Alicia Masters cega. Ele falha na sua missão, mas tem o que virá a ser o primeiro confronto com a gangue da rua Yancy. Interage com a sua tia Petunia. E quando volta para a nave do Quarteto, já na sua forma de pedra, precisa explicar pra todo mundo porque falou que é o culpado pelo acidente que desfigurou e criou o Dr. Destino.

O Coisa explica que na época da universidade ele arrumou confusão com Victor von Doom e resolveu sabotar o seu laboratório. Mexeu com uma de suas invenções, principalmente aquela que viria a explodir no rosto do vilão, e serviria como o efeito principal para o nascimento de um dos maiores super vilões da editora. Reed e Ben então voltam ao passado e observam de forma invisível tudo o que aconteceu, para avaliar se o Grimm realmente teve papel importante no acontecimento.


Em paralelo, uma legião de Doutores Destino de realidades alternativas também observavam o nascimento desse Destino em especial. Porém quando a máquina deveria explodir, o Coisa arranca von Doom do equipamento e salva sua vida. Os vilões que estavam observando se revelam e a luta começa. Reed tenta levar o Victor do passado no papo, dizendo que ele não precisa ser um vilão. Mas é exatamente isso que ele quer.

No final de tudo, Ben não teve um papel tão importante assim. Destino já tinha um pé na vilania a um bom tempo. Se tornaria um vilão a qualquer custo. Após se recusar a seguir o bom caminho, passa por um ritual com as sua contra-partes alternativas e recebe a máscara e alcunha de Dr. Destino.

Em mais uma aventura no passado, a família descobre mais uma tentativa de invasão skrull e a detém. Seria a primeira investida dos alienigenas. Reed usa no final a velha tática de transformá-los em vacas. 


Viajando agora novamente para o futuro, a família "ancora" em um mundo que vive em guerra. Existe uma célula terrorista que deseja trazer o passado de volta. Eles possuem bombas que enviam coisas ao futuro e outras que trazem coisas do passado. Reed, Valéria e Johnny são pegos por uma que leva as coisas ao futuro. E lá encontram uma versão futura do próprio Tocha (que já deu as caras em FF). Já no passado (que também é futuro. Sim, é confuso), Sue, Coisa e o Franklin precisam enfrentar a própria célula de terroristas.

Em meio a toda essa zona. Os poderes do Ben e da Sue começam a falhar, assim como já vinha acontecendo com os de Reed. Reed e Val conseguem montar uma pequena máquina do tempo no futuro para viajar ao passado, mas vão parar no período pré-histórico. Para sua sorte, Sue e o resto do grupo também estavam chegando lá com os terroristas temporais. 


Os terroristas acabam abandonando a família no passado e se mandam para o futuro. Muitos monstros/dinossauros surgem e começam a atacar o Quarteto, mas para a sorte deles, a sua nave volta e os salva. A surpresa foi ver quem eram os tripulantes. Os netos dos terroristas temporais. Em um ato de boa fé permitem que os heróis retomem a viagem. Mas se despedem com o aviso "boa sorte no universo condenado". Mas quando Valéria iria questionar o que isso significava, já estavam partindo. E durante a viagem, os poderes do Coisa se complicam de vez e todas as suas pedras caem do corpo.

Matt Fraction assina os roteiros dessas histórias. O escritor gosta de brincar com o elemento da viagem no tempo, mas vejo que perdeu a mão aqui. O resultado são histórias confusas e sem muita profundidade. O objetivo da viagem, que era buscar uma cura, fica em segundo planos para vermos histórias na rua Yancy ou com Skrullls no passado. É muita coisa acontecendo e poucas explicações sendo dadas. E para aumentar a dor de cabeça, existe a conexão com a revista da Fundação Futuro, que não sabemos ainda de que forma ocorrerá. Mark Bagley mantém a qualidade nas artes, por mais que dê umas escorregadas lá ou cá.

As histórias aqui resenhadas foram publicadas originalmente em Fantastic Four 6 à 12. E saíram aqui no Brasil em Universo Marvel 5 e 7 à 12.


Kinhu Heck

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