quinta-feira, 23 de abril de 2015

Thunderbolts: Acordos em cima de Acordos!



Depois dos eventos de Infinito, os Thundebolts do Hulk Vermelho ficaram sem um submarino, sem um quartel-general. Antes de qualquer coisa, era preciso encontrar um lugar para ficar e assim seguir adiante nos planos do grupo. E segundo as instruções do Rulk, o novo lugar era justamente numa lanchonete cheia de caipiras no meio do nada.

Bom, não exatamente era um lanchonete. O lugar era uma fachada a anos para uma base militar e os caipiras do lugar era nada menos que MVAs protegendo o ambiente contra intrusos. E uma vez que os drones foram detidos, o grupo poderia ter acesso ao interior da base... bastava apenas colocar uma série de musicas aleatórias na jukebox e pronto! Bom, não era lá uma boa senha, já que o Deadpool conseguiu acertar a sequencia de primeira.

Após acomodados, os Thunderbolts se reuniram mais uma vez para decidir o próximo rumo das missões. Deadpool até foi resgatar o velho chapéu no submarino para ajudar no sorteio, mas o grupo lembrou que dessa vez tinha uma prioridade para lidar antes de tudo – Clemência.  Não havia muitos planos para saber como lidar com aquela entidade, mas quando Samuel Sterns chegou na reunião – um pouco atraso – deu uma boa idéia. Ela estava sempre em busca de pessoas que pudesse livrar do sofrimento. Então, que a mandassem pro Inferno!

Foi assim que o Rulk foi atrás de um novo integrante do grupo. Era alguém que se adequava ao perfil deles e ao mesmo tempo entendia bastante de coisas infernais. Johnny Blaze estava numa fase ruim da sua carreira e seu ultimo espetáculo na moto deu errado. Sendo assim, foi fácil convencê-lo a aceitar o trabalho.

Na base, eles se reuniram formando uma estrela de cinco pontas. Só o Justiceiro e Elektra ficaram de fora. Para os dois, nada de mexer com Magia. No entanto, o portal que o Motoqueiro Fantasma iria abrir pra jogar Clemência no Inferno deu errado. E foram os cinco que acabaram lá perdidos em meio a almas torturadas e infernos pessoais cabeludos. E é claro que a presença deles logo chamaria a atenção de um certo alguém. Mephisto surge para  recebe-los e descobrimos que o inferno não mais está nas mãos dele. Ou aquela parte.

Em meio a isso, temos um interlúdio com o Justiceiro e a Elektra. Sozinhos e entediados na base, os dois decidem fazer uma missão sozinhos. Porém, no meio dela, surge Clemência, que detona o alvo da missão e decide dar uma lição nos dois até que eles finalmente revelem onde está Ross e Samuel Sterns.

Então, voltamos ao Inferno!  Como estamos falando de Demônios, é claro que  um acordo foi feito. Os Thunderbolts iriam ajudar Mephisto a tomar o lugar, e em troca ele ajudaria eles a trazer Clemência pra lá e libertaria todos em seguida. Deadpool tinha um pedido extra pra fazer também e isso entrou como nota de rodapé do contrato feito por Samuel Sterns. O que eles não imaginavam é que o Guido (Sim, do X-Factor) era o novo mandante daquele círculo do Inferno.


Bom, trato é trato! Os Thunderbolts lutaram o diabo pra conseguir atravessar as defesas e o Rulk serviu como campeão do Mephisto e venceu. Mephisto cumpriu o acordo e trouxe Clemência. Mal sabia ele que ela seria uma dor de cabeça maior ali. E pra piorar, Deadpool exigiu seu termo do acordo e atravessou um portal. Na volta, saiu de lá com uma pena de anjo (uma nova pena pro seu chapéu) e uma horda celestial invocada atrás. Mephisto queria estrangular todos ali, mas pelos termos do acordo teve que liberá-los.

Na base, a equipe encontrou um Justiceiro completamente destroçado e quase morto. De alguma maneira, a pena de anjo se atraiu por ele e ao tocá-lo o curou. Todo mundo se pergunta o que aconteceu, mas o Justiceiro pareceu mal-humorado e pouco disposto a explicar. E se você não entendeu, deve pesquisar no google as palavras chaves “Justiceiro” e “Anjo” pra rir a beça.

Por fim, na edição que segue, temos uma desistência. O chapéu foi passado para ver que novo Thunderbolt seria escolhido e o Deadpool foi o vencedor. Todavia, Flash queria uma troca e explicou qual seu desejo caso fosse sua vez. A equipe deveria caçar e matar o Venom.  Flash deixará o simbionte assumir o controle e eles devem mata-lo. Deadpool aceitou na hora a troca.

Então, começa a caçada. Com uma arma tão mortal quanto o simbionte e o treinamento militar,  o agente Venom deixa as coisas difíceis para o grupo. Há certas cenas que até lembram o primeiro filme do Alien de tanta tensão que há. Por fim, depois de muita confusão, Rulk e o Líder Vermelho conseguem juntar esforços para tirar o simbionte do corpo do Flash. E o desafio se encerra ali.


Após verificar que eles conseguiram derrota-lo, Flash retoma a criatura e alerta que ele é uma das poucas pessoas que ele consegue domar o simbionte. E o importante era saber que se um dia precisasse ele poderia ter a ajuda do grupo. E era a hora agora do Flash partir pra outros rumos.

Já sabemos pela edição dos Guardiões da Galáxia, a nova revista mensal da Panini, onde o Agente Venom foi parar, não é? E curiosamente ele toma uma nova dinâmica por lá, afastando-se mais desse karma de anti-herói que vem lhe perseguindo. As edições aqui resumidas foram publicadas em Universo Marvel 17, 18 e 19. Contam com arte de Carlos Barberi e Kim Jacinto. Charles Soule que assumiu o roteiro desde a saída do Daniel Way segue ainda até o final deste volume e realmente deu um ar muito mais divertido as histórias do que seu antecessor.

Coveiro

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