quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Carnificina está de volta... pelas mãos de um clássico roteirista!

* Atenção! Informações inéditas no Brasil e EUA!


Foi por pura insistência de Nick Lowe que ele voltou. O terceiro maior nome da Marvel em seu grande começo, Gerry Cornway, um dos mais célebres escritores do Homem-Aranha, está de volta a ativa e assume um título para lá de inesperado - Carnificina. Em entrevista para o ComicBookResources, ele fala sobre sua volta a ativa e suas pretensões para o título. Confira:

"Uma das coisas que mais anima um escritor é pegar uma história tão rica, de mitologia tão profunda, como é essa dos simbiontes" disse Gerry. "Eu fiz um pequeno trabalho com simbiontes naquele tempo, mas não muito. Eu acredito que minha fase no final dos anos 80, em Teia do Homem-Aranha e em Espetacular Homem-Aranha, não teve muito dessa era simbionte que veio depois. Houve algumas repercussões aqui e ali, mas eu nunca fui tão familiar aos simbiontes como está sendo agora que estou pesquisando mais para esta revista".

Cornway disse que está ansioso por essa volta, principalmente depois que passou no teste na minissérie Espetacular Homem-Aranha: Espiral de cinco partes. Ele acredita que depois de ter passado tanto tempo fora, poderia ter perdido o tato pra escrever gibi, mas não foi o caso. Ele foi bem aceito tanto pelos seus editores como pelos leitores.

Segundo o autor, suas inspirações para o novo título virão dos clássicos "Werewolf by Night" e "Tomb of Dracula", onde Carnificina será encarado como uma força da natureza em que os heróis terão que lidar. Alguns desses heróis nós já conhecemos bem - John Jamenson Jr e Eddie Brock. Além deles, teremos personagens novos como a Agente do FBI Claire Dixon e um veterana das forças armadas Manuela Calderon, que sobreviveu ao primeiro massacre do Carnificina no passado.


Falando rapidamente sobre esse Quarteto de caçadores, Gerry disse que Jamenson Junior é praticamente a versão certinha do seu pai e é alguém bem rigido em seus valores. Eddie Brock não chega a ser um maluco completo, mas é instável segundo o escritor. O que vale mais ali é sua experiência com Simbiontes, e é claro, ser o Toxina. Claire Dixon é quem recruta o time e ela vai fazer de tudo pra capturar Cletus Kasady, mesmo que seja contra as regras. Já Manuela será uma militar exemplar e talvez entre em choque com algumas decisões de Dixon.

"Ambos caçadores e caçado tem suas próprias agendas. Ambos levaram a história adiante. Na conta das páginas, saber quantas são divididas entre os caçadores e os caçados, é irrelevante. É mais sobre o impacto emocional do que eles estão fazendo que importa. O Carnificina é a razão da revista existir, então ele acaba sendo o centro de tudo, mas o ponto de vista que seguimos são dos personagens que estão lutando contra ele" disse Conway.


"O carnificina não chega a se desenvolver como personagem de verdade. Ele é como o Furação Katrina. Ele é como o terremoto de Fukushima. Ele é como o Justiceiro em algum sentido. O Justiceiro é um estado de existência. Ele não muda. Ele existe" disse Gerry, que criou o homem chamado Frank Castle. "De um jeito parecido, Carnificina é uma força singular que continua incansável e sem remorso em seu caminho. Ele tem um objetivo e vai persegui-lo, sem qualquer mudança".

Na entrevista, Conway elogiou o realismo do traço de Mike Perkins e disse que era como trabalhar com Graham Ingels no mundo dos super-heróis. Comentou que a história caso avance pretende tomar uma postura de busca mais global e que o Carnificina com o tempo pode se tornar a maior ameaça do Universo Marvel. Ele está praticamente escrevendo tudo como se fosse um filme de Horror pra Marvel.

Coveiro

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