Enquanto o arco de histórias que colocou os Novíssimos Invasores frente a frente com um exército de Deathlocks não é concluído, vamos falar da ligação do reativado grupo de heróis com a saga Pecado Original. Diante da revelação de que poderiam ter impedido uma das grandes catástrofes da Segunda Guerra Mundial, os Invasores precisam lidar com o espírito vingativo que toma conta de uma até então desconhecida heroína do Japão.
A história se passa em Universo Marvel números 24 e 25, e mostra os primeiros passos do Tocha Humana original, Jim Hammond, como agente da SHIELD, onde interage com Nick Fury Jr. e com o agente Coulson. Porém, o mais importante da narrativa é o que Hammond conversa com o doutor Derek Malloy (atenção a ele!), para quem conta como conheceu Ryoko Sabuki, a Radiante.
Mas quem é Radiante? Parte pop star, parte heroína, uma nipo-americana que é estrela no Japão, com poderes de inúmeros aspectos do espectro da luz visível e invisível. E essa estrela entrou em confronto direto com a SHIELD e Hammond quando descobriu um segredo há muito enterrado, que apenas os eventos de Pecado Original poderiam revelar: tudo leva a crer que os Invasores poderiam ter impedido que a bomba de urânico “Little Boy” fosse lançada sobre Hiroshima em 1945, no genocídio causado pelo exército americano em uma demonstração de força militar que aceleraria o fim dos conflitos da Segunda Guerra Mundial no Pacífico.
A trama envolve a avó de Radiante, a Garota Dourada, de quem herdou os poderes – reforçando o tom de legado que as histórias dos Novíssimos Invasores vêm demonstrando. O roteirista JAMES ROBINSON traz à tona muitas as questões éticas e motivações que uma ação militar mais dura dos aliados contra o terceiro e último membro do Eixo evoca até hoje quando o assunto é discutido. Claro, colocando os heróis como pivôs de algumas decisões e ações em torno desse relevante acontecimento, mas como agentes de uma estratégia diferente da que acabou sendo usada.
Aos poucos fica esclarecido que os Invasores se recusaram a continuar com planos de ataque aos japoneses que envolvessem mortes propositais de civis, e que os ataques nucleares foram feitos à revelia desse posicionamento. Ryoko se sente envergonhada, e chega a fazer a equivocada interpretação de que foi a resistência da avó que causaria os ataques. Amparada e protegida por Hammond, Radiante parece pronta para se tornar uma importante aliada.
A arte dessa ligação com Pecado Original ficou a cargo de MARK LAMING. Com um estilo tradicional que me lembra um Steve Epting menos sombrio, achei uma boa ideia para a “quebra” a ser retomada por Steve Pugh já na próxima edição.
A história, porém, não termina aí. Hammond descobre que o doutor Malloy é muito mais parecido com ele do que imaginava, e isso pode custar sua vida e de todos os Invasores, em uma história de que falaremos assim que for concluída nas páginas de Universo Marvel.
João
A história se passa em Universo Marvel números 24 e 25, e mostra os primeiros passos do Tocha Humana original, Jim Hammond, como agente da SHIELD, onde interage com Nick Fury Jr. e com o agente Coulson. Porém, o mais importante da narrativa é o que Hammond conversa com o doutor Derek Malloy (atenção a ele!), para quem conta como conheceu Ryoko Sabuki, a Radiante.
Mas quem é Radiante? Parte pop star, parte heroína, uma nipo-americana que é estrela no Japão, com poderes de inúmeros aspectos do espectro da luz visível e invisível. E essa estrela entrou em confronto direto com a SHIELD e Hammond quando descobriu um segredo há muito enterrado, que apenas os eventos de Pecado Original poderiam revelar: tudo leva a crer que os Invasores poderiam ter impedido que a bomba de urânico “Little Boy” fosse lançada sobre Hiroshima em 1945, no genocídio causado pelo exército americano em uma demonstração de força militar que aceleraria o fim dos conflitos da Segunda Guerra Mundial no Pacífico.
A trama envolve a avó de Radiante, a Garota Dourada, de quem herdou os poderes – reforçando o tom de legado que as histórias dos Novíssimos Invasores vêm demonstrando. O roteirista JAMES ROBINSON traz à tona muitas as questões éticas e motivações que uma ação militar mais dura dos aliados contra o terceiro e último membro do Eixo evoca até hoje quando o assunto é discutido. Claro, colocando os heróis como pivôs de algumas decisões e ações em torno desse relevante acontecimento, mas como agentes de uma estratégia diferente da que acabou sendo usada.
Aos poucos fica esclarecido que os Invasores se recusaram a continuar com planos de ataque aos japoneses que envolvessem mortes propositais de civis, e que os ataques nucleares foram feitos à revelia desse posicionamento. Ryoko se sente envergonhada, e chega a fazer a equivocada interpretação de que foi a resistência da avó que causaria os ataques. Amparada e protegida por Hammond, Radiante parece pronta para se tornar uma importante aliada.
A arte dessa ligação com Pecado Original ficou a cargo de MARK LAMING. Com um estilo tradicional que me lembra um Steve Epting menos sombrio, achei uma boa ideia para a “quebra” a ser retomada por Steve Pugh já na próxima edição.
A história, porém, não termina aí. Hammond descobre que o doutor Malloy é muito mais parecido com ele do que imaginava, e isso pode custar sua vida e de todos os Invasores, em uma história de que falaremos assim que for concluída nas páginas de Universo Marvel.
João
