quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Senhor das Estrelas: Acertando as contas

Mesmo como líder dos Guardiões da Galáxia, Peter Quill tem momentos que precisa resolver suas questões pessoais. E isso tudo fica pra sua revista mensal solo que também é publicada no mix da Panini. E como vimos recentemente que muita coisa foi explicada sobre o fortuito retorno dele do Cancerverso, chegou a hora de um acerto de conta definitivo entre o Senhor das Estrelas e Thanos.


Nas primeiras edições de "Senhor das Estrelas" descobrimos que Peter tinha uma meia-irmã, que também estava atrás de sua cabeça, mas acabou se aliando a ele para dar um baita golpe naqueles que a tinham contratado e assim roubado a Fortaleza Viderdoom. Mas é claro que isso teria futuras consequência.

Agora, Peter desperta atônito numa prisão baddon, juntamente com um espião de Spartax chamado Carmody e um mirrado jovem badoon. Ele se lembra vagamente do que aconteceu e tem ideia de que acabou caindo na lábia de uma mulher num bar. É provável que ela era só era uma interesseira atrás das recompensas pela cabeça de Quill e se aproveitou de seu ponto fraco. Agora, Peter precisava de um plano para sair dali e passar por uma porta altamente vigiada.

Daí, veio o plano mais estapafúrdio que podia imaginar. Ligou o comunicador holográfico que dividia com a Kitty Pryde e inventou uma encenação que envolvia uma banana gigante (É, é bem difícil de explicar!). Assim, os três conseguiram desarmar o carcereiro e fugir. Quill, que não queria o badoon por perto, acabou sendo ele mesmo descartado pelo espião do seu reino natal. Segundo Carmody, Quill era chamativo demais pra se manter por perto.

Por sorte, Quill fez bem em ficar com o pequeno Badoon. O moleque conhecia a nave e levou Peter para uma bela nave no hangar. Carmody também apareceu, mas a nave "sanguinário" só tinha espaço para dois nessa fuga. O troco foi dado e Quill deixou o espião spartoi para trás. Ao som de Aquabats tocado pela computador de bordo da nave chamada Lydia, Quill e o badoon recém batizado de Tiberius (em homenagem a Kirk) singram o espaço par longe dali.


Peter podia seguir agora em sua verdadeira missão. Deixou Tiberius no orfanato onde cresceu ao cuidados da Donna e iria partir para cima de Thanos. Antes da missão, acabou conversando com Kitty Pryde e a mutante ficou relativamente irritada por Peter chegar tão perto da Terra e não ir visitá-la. Mas ele insistiu que essa era uma missão perigosa e que talvez fosse sem volta, precisava ser feita em nome de um amigo.

Então, na nossa Lua, Quill encontra-se com Thanos. As explicações de sua fuga devem ser dadas em breve nas revistas dos Vingadores de Jonanthan Hickman. Por hora, ficamos apenas com o fato de que ele escapou. E lá, enquanto ele criava um monumento em homenagem a sua amada morte, o Titã foi atacado por Quill. Mas desta vez o Senhor das Estrelas tinha a Gema Mandalay (vista nas primeiras edições) a seu favor.

Em meio a um combate equilibrado que poderia durar horas ou até dias, Quill acaba ouvindo o que não quer de Thanos. Diferente de qualquer herói que estaria ali apenas para derrotar as vilanias do Titã, Peter está ali só por conta de sua consciência. Não era justiça, mas sim redenção. Mais uma vez ele estava ali lutando por ele e não pelos outros. Irritado, por um breve momento, Quill levou vantagem e poderia ter matado Thanos ali mesmo. Mas a que custo? Com o poder da gema levaria a Lua consigo? E que consequências teria aquilo pra Terra?


Thanos parte dali, mas não antes de deixar um aviso. Que Peter desista desse sentimento de Vingança. Não combina com ele. E a partir dali o Titã avisa que a trégua entre os dois acabou. Derrotado, Peter larga a gema na Lua e faz a única coisa que deveria fazer quando veio tão próximo ao seu planeta natal - deixar uma mensagem de desculpas para seu novo amor, Kitty Pryde.

Essa história em duas partes estão ns edições 6 e 7 da mensal dos Guardiões da Galáxia. Sam Humphries tem um perfil muito mais simples como escritor. Com poucas tramas e diálogos relativamente simples. Não é ruim, mas chega a ser até descartável para um leitor veterano, mas por outro lado pode ser interessante para quem estiver começando e ainda não pegou o gosto pelos quadrinhos. Por outro lado, temos aqui a arte de dois desenhistas de primeira Paco Medina e Freddie Williams II, o que já torna a leitura mais atraente.

Coveiro

comments powered by Disqus