sábado, 20 de agosto de 2016

Uma Guerra nos céus com Homem-Aranha, Inumanos e Capitão América.



A última edição de Universo Marvel de número 35 antes das Guerras Secretas traz um baita crossover entre três franquias da Marvel. Relembrando o que acontecia nas edições anuais há muito tempo atrás, esses especiais que se focam no Homem-Aranha, o novo Capitão América e os Inumanos vão focar o potencial de cada um deles numa guerra de verdade com um inimigo incomum bem nos céus de Nova York.

Tudo começa com o Homem-Aranha em mais um dia comum de Nova York. Mais uma vez Solteirão, ele tenta dar em cima de uma bela garota num café mas sem sucesso. Acaba parando em cima de um arranha-céu da cidade lanchando um burrito e é quando surge uma grandiosa fortaleza voadora nos céus e uma série de monstruosidades aladas atacando. Sozinho, ele não consegue dar conta daquele exército voador, mas é quando chega a bela ruiva de cabelos esvoaçantes para lhe ajudar. Não, não é a Mary Jane.



A rainha Inumana Medusa aparece com Gorgon para também impedir aquela ameaça e logo o Homem-Aranha percebe que o verdadeiro alvo dos monstros não é Nova York, mas sim Attilan, que repousa hoje no Rio Hudson. Quem se junta ao coro de reforço é Tritão e os novos Inumanos (que o Homem-Aranha insiste em chamar de estagiários) chamados Iso, Inferno, Pederneira e Naja. Sem treinamento suficiente, a molecada acaba encontrando no Amigão da vizinhança uma espécie de mentor provisório inusitado. E juntos, com a ajuda do inumano-portal Eldrac, eles chegam até a fortaleza voadora para impedir o inimigo por dentro.

O vilão se revela na verdade sendo um herói do passado distante da Marvel (ou melhor, Timely) e conta sua história até ali. Seu nome é conhecido até pelos leitores mais antigos, Corvo Vermelho, um herói da era de ouro que foi criado entre os quase desconhecidos Homens-Pássaros quando foi resgatado ainda criança. Para ser um igual entre eles, criou aparatos que simulavam asas e assim passou a atuar como herói ao lado do Capitão América durante a Segunda Grande Guerra. Agora, ele se voltava contra os inumanos por vingança.



Segundo ele, a névoa terrígena afetou os homens-pássaros de um jeito único, transformando-os em monstruosidades quase incomunicáveis. Alguns, como sua amada Vera, vivia em plena dor depois da transformação. Agora, ele juntou o seu exército para atacar Attilan e se vingar, mesmo que Medusa se desculpe e sinta-se penalizada por tudo que aconteceu. Ele prendeu num campo de força a Rainha junto com Triton e Gorgon, e expulsou fortaleza voadora a fora os novatos e Homem-Aranha. Esses acabaram escapando por muito pouco da morte certa na queda.

E enquanto um raio trator se lançava para a destruição certa de Attilan, quem surge para salvar o dia é o novo Capitão América. Sam Wilson ainda parecia estar se acostumando com o manto de Sentinela da Liberdade, mas parecia ter uma vantagem excepcional naquela situação ali. Seu dom de entrar em contato telepático com as aves parecia também ter influência nos homens-pássaros transformados. Quando se juntou a briga, a balança pendeu a favor dos heróis, mas viu que não havia lado de vilões ali.

Corvo Vermelho estava ainda confuso, e não reconhecia Sam como sendo Capitão América.  Medusa, agora liberta, também não queria vítimas. Era uma briga delicada nos céus e que acabou com o novo Capitão América fazendo um belo discurso que Steve Rogers aprovaria de fato. O Corvo Vermelho  recuou e desligou o ataque da sua fortaleza aérea. Contudo, no processo, ela acabou não aguentando as avarias e também caiu no rio Hudson. Como medusa prometeu, tanto o herói da era de ouro como todos os Homens-Pássaros estariam sobre a proteção dos inumanos a partir daquele dia.



A história termina com Steve Rogers fazendo uma bela visitinha ao colega de guerra, o que emocionou profundamente o Corvo Vermelho. Já o novo Capitão América tinha plenos admiradores entre a molecada inumana. Já o Homem-Aranha, conseguiu seu encontro - mesmo que não do jeito que pensou imediatamente - com a ruiva de cabelos esvoaçantes. Foi uma aventura divertida até para algo tão descompromissado.

Quem assina a história aqui é Jeff Loveness, que foi acompanhado dos artistas Luca Pizzari, Ryan Lee e Alec Morgan. Apesar de nenhum nome conhecido na arte, saíram-se todos muito bem aqui, algo que certamente a Marvel deve ter chamado seguramente para testes iniciais. Já a história de Loveness é bem divertida. Não é a toa que mais tarde ele foi chamado pra escrever a minissérie do Groot.

Coveiro

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