sexta-feira, 25 de maio de 2018

Nova edição #1 de Pantera Negra tem Império Galáctico e mudança em personagens

* Atenção! Informações inéditas no Brasil e EUA!


Com as primeiras edições do Fresh Start finalmente chegando as prateleiras, temos aqui o primeiro impacto dos heróis na nova fase da Marvel capitaneada pelo novo editor-chefe da editora, C.B. Cebulski. E nessa quarta-feira, foi a vez do Pantera Negra #1 sair. O roteirista é ainda Ta-Nehisi Coates, mas Daniel Acuña assume e arte e levava os Wakandanos ao espaço.

Os primeiros sinais de que Wakanda estaria expandindo suas fronteiras para o espaço vieram com as Guerras Secretas de 2015 por Jonanthan Hickman. Depois disso, o assunto só veio a ser tratado de novo por Coates nas páginas da edição de Marvel Legacy #1. Já a minissérie Ascenção do Pantera Negra revelou que alguns dos ancestrais de T'Challa, seu pai T'Chaka e seu ancestral N'Yami já sonhavam com esse programa espacial há anos.
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E o sonho dos ancestrais se realizou, mas de um jeito diferente. O Império intergaláctico de Wakanda não se originou na galáxia do Universo Marvel Primordial, mas sim numa galáxia ou realidade alternativa em que um grupo de wakandanos há milhares de anos estabeleceu uma colônia no limiar do Cosmo e prosperou como nunca. Aqui, eles decidiram levar ao extremo os ideais de autodefesa de sua nação conquistando toda e qualquer ameaça em potencial. Dirigido pelos Imperiais, que afirmam ser descendentes dos fundadores do Império Wakandano e liderados pelo Imperador N'Jadaka, o Império Intergaláctico Wakandano conquistou já cinco galáxias e não parece estar afim de parar por aí.

Felizmente, há um homem que pode detê-los, mesmo que ele ainda não  saiba completamente como. Na primeira edição da nova jornada do Pantera Negra, T'Challa se encontra no planeta de Goree como um dos vários mineiros escravos que colhem o Vibrânio do planeta. Sem memória de quem ele é, onde ele está, ou como ele chegou lá - exceto por breves lembranças de sua ex-esposa Ororo (a X-Woman Storm) dizendo-lhe para "voltar para casa" em sua cabeça - o rei de Wakanda rapidamente faz um nome para si mesmo quando ele bate em vários guardas e tenta escapar. Embora mal sucedido, o que ele acaba fazendo chama a atenção de um grupo intergaláctico de rebeldes conhecido como os Maroons (um termo equivalente ao nosso 'Quilombolas'). Vestidos de armadura preta com capacetes estilizados como se usassem  a máscara de Pantera Negra, essas forças Maroon atacaram a mina para resgatar T'Challa. Quem o liberta é ninguém menos que Nakia e M'Baku. É isso mesmo, dois de seus clássicos vilões voltam aqui para salvá-lo.


Então, os Maroons libertaram com sucesso os mineiros e resgataram T'Challa, e ele foi levado ao seu navio Mackandal para encontrar o Comandante: sua mãe, N'Yami. Aqui, no entanto, ela não é uma humana, mas sim uma alienígena que já foi escrava nas minas também. Impressionado com a revolta de um homem só, N'Yami lhe concede o nome de T'Challa - depois de um homem que "nasceu rei e morreu como um herói" - e o recruta para os Maroons.




Passar de suspense político super-heróico para ser uma ficção científica do tipo space-operaseria uma tarefa complicada para qualquer personagem, mas Pantera Negra se adapta bem a essa guinada sem grandes estranhezas, apesar da mudança tonal tão gritante. A influência de Star Wars corre claramente em toda a edição. Temos os rebeldes Maroons de um lado e do outro N'Jadaka e os Imperiais. Esses últimos não chegam a aparecer de fato nas páginas, mas são citados a todo momento.

A história é declaradamente um elseworld, mas como e com que importância ela terá com o universo 616 ou Prime, que bem conhecemos, ainda é um mistério. Outra coisa que chama a atenção aqui é o resgate dos vilões Nakia e M'Baku pro lado dos mocinhos, algo que aconteceu nos cinemas e pode muito bem estar repercutindo nas HQs

Coveiro

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