domingo, 24 de junho de 2018

Tony Stark: Homem de Ferro 1 começa com um ritmo bem geek e divertido


*ATENÇÃO! O artigo contém spoiler do título Tony Stark: Iron Man 1! Leia por conta e risco!

Com uma pegada bem divertida e descompromissada, o novo título do Vingador Dourado começa com um ritmo bem leve e com algumas referências nerds, com direito a (se tivesse um trilha sonora) uma das músicas de Space JAM, que é muito recorrente em intervalos de jogos de basket ball nos EUA.

Como vimos nos primeiros previews em matérias anteriores, vimos uma feira de ciências onde um grupo estava apresentando sua performance com uns robozinhos que, quem já foi em feiras de ciências em universidade, ou até mesmo uma Campus Party, já viu muito disso, estava tentando fazer uma partida de futebol. Até chegar uns novos robozinhos, com uma performance nunca visto antes e um garoto entediado o estava controlando e, claro, acaba ganhando o prêmio, deixando um membro específico, da equipe que estava atuando com os robozinhos derrotados, chateado. O negócio que o garoto era, na verdade, Tony Stark. Sim, é exatamente nesse ponto que o título começa, com um flashback.

Esse flashback foi justamente para apresentar um novo personagem para a história que representa mais uma pessoa que o Stark humilhou no passado, que ele tentará se redimir. É apresentado o professor Andy Bhang. E é aqui começa a brincadeira nerd, com muitas explicação sobre robótica e automações, apresentação do personagem ao universo do Stark, reapresentação de personagens como Jocasta e vemos que, novamente, Stark está tão ativo de novo quanto antes, após o seu retorno.


E de forma bem orgânica, temos a apresentação da primeira ameaça da história, que é ninguém menos que um dos personagens do universo do personagem (ainda mais quem já leu a fase dele no traço de John Romita Jr.), o grande dragão Fin Fang Foom!


É nesse ponto que começamos a ter um vislumbre de como deve rolar a ideia que foi dada para essa nova temporada nas aventuras do Stark, de que ele não tem mais uma nova armadura. Agora são várias novas e isso dá a liberdade que um artista precisa pra fazer o que bem entender e explorar todas as possibilidades. Realmente, a ideia do título faz muito sentido, se julgarmos por essa edição, já que aqui, o objetivo é muito mais pela pessoa do Stark, do que sua armadura. E, por incrível que pareça, deixando de lado um pouco dos erros que ocorreram com o título do Homem-Aranha, Dan Slott parece realmente gostar da brincadeira sobre ciência e possibilidades tecnológicas. Dá pra sentir a alegria do roteirista, mais a arte e narrativa interessante do artista Valerio Schitti.


Voltando para a história, ela está simples e sem nenhum compromisso. É uma aventura pra realmente apresentar a nova atmosfera que vai se encontrar daqui pra frente as histórias do título, sob a batuta do Slott. E quero enfatizar que, e espero que ocorra com mais frequência, a solução para o problema do conflito com o Fin Fang Foom, foi feito fazendo isso uso de uma das músicas de Space JAM.


Mas como a história chegou nesse ponto? Bem, eu realmente não quero dar detalhes aqui, pois eu realmente convido cada leitor aqui a ler essa edição! Se a ideia do Slott é mexer com a cultura nerd e geek nesse título, se bem executado como ele resolveu aqui, será a cereja do bolo, para suas histórias. E posso realmente dizer que temos aqui dois tipos de bolo em um: uma parte que é o roteiro bem dinâmico do Slott, que parece que quer trazer o espírito geek Marvel para o título (eu mencionei que o Stark criou um zord?), e outra parte que é a arte de Valério Schitti, que pretende brincar bastante com o visual das armaduras (Schitti desenhou um zord) e dar narrativas interessantes.


Então, é provável que o título Tony Stark: Iron Man seja um recomeço revigorante para o personagem sob o comando do Slott e trazer um título que possa ser bem descompromissado, mas recheado de cultura nerd e geek, como realmente deve ser o título.

Se alguém tiver a possibilidade de comprar o título on-line, deixa aqui seu comentário do que realmente achou. Da minha parte posso dizer com boa segurança que nunca me diverti tanto em um título do Homem de Ferro como essa edição. E o artista Valerio Schitti é um artista que está me conquistando bastante pelo tipo de trabalho e parece que o editor está acertando também na escolha do colorista, que nesta edição teve o trabalho de Edgar Delgado, que é um veterano na Marvel. E não posso de deixar de destacar o trabalho de capa do artista Alexander Lozano, que é um artista que eu vi muito de seus trabalhos em promocionais da Marvel e agora é o capista principal da série. Ele produz tudo, desde a lineart até a colorização.

Marcus Pedro

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