quinta-feira, 26 de julho de 2018

Origem dos simbiontes é expandida e tem vínculos até com vilão do Thor na nova edição da revista do Venom

* Atenção! Informações sobre histórias inéditas no Brasil e EUA!

Desde que assumiu o título e recomeçou do número #1 o título do Venom, a dupla Donny Cates e Ryan Stegman tem se dedicado a ir além da história envolvendo o nosso conhecido simbionte, Eddie Brock ou qualquer outro hospedeiro. A ideia é ir além e contar a história da origem da raça alienígena, dos simbiontes por si, e isso fez Cates ir ao passado e contar a origem do primeiro deles, aquele que chamam de Deus dos Simbiontes. Já falamos disso aqui, por sinal.




A edição #4 dá um passo a frente e se você não quiser saber alguns spoilers gigantes, melhor parar a leitura por aí. A história que saiu nesta quarta-feira basicamente se concentrou no Deus dos Simbiontes contando para Eddie Brock a história de suas criações, os "segredos" que as pessoas freqüentemente acreditavam sobre eles. Em toda a edição, Cates revela que há muito mais na raça dos Simbiontes do que jamais imaginamos, e que o planeta natal de Klyntar (visto pela primeira vez numa história dos Guardiões da Galáxia do Bendis) não é nada daquilo que pensávamos ser.


Primeiro e acima de tudo, foi revelado que o Deus do Simbiontes era o governante do vazio do espaço antes dos Celestiais começarem a aparecer. Para salvar seu vazio, ele decidiu matar os Celestiais, e a arma que ele criou para isso foi o primeiro Simbiote, que era uma arma no formato de uma espada e chamada All-Black, a Necroespada. E se esse nome te pareceu familiar, não foi a toa. A Necroespada foi mencionada pela primeira vez na série original de Thor: God of Thunder de Jason Aaron em 2013. Apesar das similaridades não tinhamos nunca como amarrar aquela história do vilão de Thor ao Simbiotes, mas agora faz muito sentido.


Só que não para por aí, a revista dá detalhes do porque dos simbiontes terem suas fraquezas característias e menciona que a espada foi forjada no fogo de um celestial morto, e na base das pancadas de um poderoso martelo, para moldá-la. Esta é a razão pela qual Venom, e vários outros Simbiotes temem fogo e ruídos de alta reverberação.



Depois de perder a sua Necrosespada, o Deus dos Simbiontes aprendeu a criar seres para forjar com coisas que já existiam, dando origem as espécimes simbióticas que usam hospedeiros como Venom. Ele usou esses seres para tomar planetas e continuar perpetuando sua forma obscura de vida, até chegar à Terra durante o período dos Vikings nórdicos. As pessoas que ele atacou gritaram para que Beowulf viesse ajudar, mas Thor apareceu, jogando eletricidade nele e destruindo sua liderança sobre suas criações.


Naquele ataque, a mente coletiva dos simbiontes tomou consciência e percebeu que seu criador era algo verdadeiramente maligno. A luz que Thor injetou fez com que eles odiassem a escuridão de seu mestre e, na vastidão do espaço aberto, os Simbiotes o consumiram. Eles continuaram a envolver seu criador até que ele estava no centro de uma jaula inescapável do tamanho de um planeta.




E a palavra Simbiote para Jaula é Klyntar, nome que a raça passou a ser conhecida pelo universo. O final da revista revela que Klyntar não é um planeta, mas sim uma massa flutuante de Symbiotes que estão constantemente evoluindo para tentar conter o mal de seu mestre, que fica no centro de sua prisão. Indo mais além na história, Donny Cates disse que o Deus Simbionte se referia à luz que corrompeu a mente da colmeia como seu próprio "veneno" (Venom), dando uma história de background ao nome que o personagem se batizou tempos atrás.


E assim, com uma edição única de uma história em quadrinhos, toda a história de um dos personagens mais populares da Marvel foi ampliada ao extremo. Vale notar que Donny Cates não desmontou nada que foi dito antes, tentou corroborar o máximo inclusive da história meia boca criada pelo Bendis e ainda deu uma costura muito elegante nela a uma das histórias mais marcantes do Thor, o Deus do Trovão.


Coveiro

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