quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Reunião trimestral da Disney cita futuros projetos da Marvel para o novo serviço de streaming com a aquisição da FOX

Novidades vieram a tona ontem durante a Conferece Call financeira do terceiro trimestre de 2018 da Walt Disney Studios sobre o serviço de Streaming que eles planejam trazer muito em breve ao mercado. O Presidente-executivo da Disney Bob Iger soltou novidades sobre a programação original do serviço que deve estar disponível logo de cara assim que sair o serviço, seja lá qual for o seu nome.



Considerando o que já sabemos sobre o serviço de streaming da Disney, temos na lista já algumas animações e séries em live-action, incluindo aí de certo uma baseada no High School Musical, Monsters S.A., um filme novo da Dama e o Vagabundo como também da Espada era a lei, além dos já anunciados novos episódios de Star Wars: The Clone Wars e a série live-action de Jon Favreau (que rumores recentes falam que pode ser focada nos Mandalorianos após a queda do Império). Star Wars já mostrou várias coisas em estágios de desenvolvimento, mas e a Marvel? 

Pouco ainda se é falado sobre o que deve ir parar lá, principalmente porque no caso da Marvel há duas "cabeças" de produção aí divididas entre Jeph Loeb na Marvel TV e Kevin Feige na Marvel Studios e não ficou nada claro até agora se algum desses dois irá também abraçar as produções do serviço de streaming ou se teremos uma terceira pessoa indicada só para esses cuidados, provavelmente sob a tutela ainda do Chefe criativo da Marvel Entertaiment Joe Quesada.

O que se sabe é que com a compra dos X-Men e do Quarteto Fantástico, um hall ainda maior de personagens estará a disposição da Marvel para poder brincar e escolher com vastas opções quem poderia encaberçar alguma série ou filme direto pro serviço. Foi o que Bob Iger disse na reunião: "O acordo com a Disney / Fox dará à empresa mais oportunidades de contar histórias para o serviço de streaming - especialmente com a programação inspirada na Marvel Comics".

"Os ativos que estamos comprando se encaixam perfeitamente no nosso plano de aumentar substancialmente nosso portfólio", disse Iger sobre os demais produtos da FOX, incluindo o canal de TV. "O FX é reconhecido pela grande televisão de alta qualidade. Nosso plano é fornecer ainda mais recursos para expandir os negócios existentes da FX. A National Geographic é outra marca tremenda construída com qualidade, que tem alcance global e um apelo entre gerações", disse ele, observando que a Disney está procurando expandir e fornecer recursos para esses canais também, sem risco de eles simplesmente deixarem de existir. Também citou "novas e excitantes oportunidades no espaço do ecoturismo", através da National Geographic. E por fim, lembrou que "Com 20 indicações ao Oscar no ano passado, junto com o Oscar de melhor filme da Fox Searchlight, nossa estratégia é permitir que o estúdio continue fazendo o que fazem melhor".

Mas o que é certo após a reunião trimestral de ontem é que Robert Iger está investindo pesado no sucesso do novo serviço e que os planos iniciais é que ele seja um produto de custo AINDA MAIS BARATO do que a Netflix fornece hoje, visto que eles tem ciência que terão menos coisas originalmente produzidas no começo do serviço. Ele reiterou que o "aplicativo apresentará todos os novos conteúdos da Disney do ano calendário de 2019 em diante, bem como produções originais de TV e filmes criadas para o aplicativo, explorando a propriedade intelectual da Disney, incluindo Marvel, Pixar, 20th Century Fox e Lucasfilm". Ou seja, a partir de Capitã Marvel em diante, não espere mais nenhum filme da Marvel na Netflix.

Outra coisa que Iger está colocando como prioridade é facilitar para que assinantes que já existam no serviço da Hulu (que a Disney será majoritária após a compra) e da ESPN tenham vantagens ao querer fechar todo um pacote incluindo os três serviços num pagamento só mais em conta. "Se um consumidor quer todos os três, em última análise, vemos uma oportunidade para empacotá-los em algo só de uma perspectiva de preços", disse Iger.

E é o que temos por hora. Há rumores de que o serviço de streaming dará preferência por projetos que não sejam com censura acima de 18 anos, o que colocaria portanto as cinco séries da Netflix em seus devidos lugares em segurança por muito tempo. Contudo, não esperem novos personagens vindo aí por lá, salvo algum spin-off dentre os próprios Defensores.

A única coisa que eu quero saber de cara logo é - Vai demorar muito pra esse serviço vir para o Brasil?

Coveiro

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