quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Minissérie revela primeiro hospedeiro e os poderes do novo filho do Venom

O ano de 2018 trouxe bastante novidades para o universo do Venom aproveitando seu aniversário de 30 anos de criação. Descobrimos uma verdadeira nova e intricada origem para os simbiontes graças a sua nova revista mensal assinada por Donny Cates e na especial Teia do Venom: Ve'nam foi revelado que o projeto do tipo "super-soldado" vinculados a alienígenas já existia bem antes de Flash Thompson entrar no programa. E coube a minissérie em cinco partes chamada Venom: Primeiro Hospedeiro revelar que o simbionte do Venom tem uma história bem longa antes de o encontrarmos pela primeira vez no "Mundo de Batalhas" nas Guerras Secretas dos anos 80.


Meio que complementando o que vem fazendo na revista mensal, nessa minissérie o escritor Donny Cates se junta aos nomes de Ryan Stegman, JP Mayer, Frank Martin e Clayton Cowles para ampliar ainda mais as mudanças da origem da criatura, distanciando-a ainda mais daquele tropeço de história que o Bendis inventou em Guardiões da Galáxia. Na edição de número 1 de Primeiro Hospedeiro, descobrimos que antes de Peter Parker, aquele simbionte alienígena já foi usado pelo menos por uma outra pessoa - um soldado Kree chamado Tel-Kar.

A história de Tel-Kar remonta as Guerras Kree-Skrull, quando os azuizinhos procuravam maneiras alternativas de também deter o poder mudar de forma para se passar pelo inimigo como os Skrulls. Quando descobriram a espécie simbiótica em Klyntar, que não só daria a eles essa capacidade excepcional de camuflagem como também algumas habilidades de combate a mais, os Krees começaram o seu próprio programa armístico usando os simbiontes como armas. Tel-Kar foi um dos primeiros soldados do projeto, se infiltrou entre os Skrulls graças as habilidades de se moldar do simbionte e pode com isso se infitrar entre o inimigo e resgatar Krees que estavam como reféns. No entanto, numa das missões que deu errado, o Kree e o Klyntar se separaram.




Tel-Kar volta muito tempo depois para a Terra e acaba topando com Eddie Brock após salvá-lo de um Skrull. Quando tudo estava mais calmo, o Kree conta sua história, revelando também que ficou prisioneiro de guerra dos Skrulls por muito tempo e só fugiu depois. Recentemente, ouviu falar das aventuras de Flash Thompson como "Cavaleiro Espacial" e por isso foi atrás do tal "Venom" para ver se era o mesmo simbionte que ele usou no passado.

Thompson morreu, mas acabou encontrando Eddie Brock no lugar de volta como hospedeiro do Venom. Contudo, Venom parece receoso com toda a história já que sua parte simbionte não lembra de nada daquela história. Tel-Kar afirma que essa ausência das lembranças era normal e parte do treinamento que eles sofreram no projeto Kree para caso fossem capturados. As memórias do Klyntar estariam apenas suprimidas esperando uma reunião dos dois. Então, quando os dois entram finalmente em contato, o simbionte lembra-se de tudo e chega até mesmo a chorar por finalmente rever seu primeiro hospedeiro.



As revelações de Primeiro Hospedeiro não param por aí. Além de ampliar o passado do Venom antes das Guerras Secretas, a minissérie amplia a história sobre o mais "novo" filho do Venom. Sim, depois de Carnificina e dos cinco filhos que teve na minissérie Protetor Lethal nos anos 90, Venom acabou de ter mais uma "cria" em sua série mensal. A pequena cria não chegou a se vincular a ninguém até então, sendo mantido sob a segurança da Liz Allen em sua empresa, Alchemax (apesar de ela pedir em trocar poder estudar a pequena progênie).



Na terceira edição de Primeiro Hospedeiro, essa nova "cria" do Venom aparece. Ela é raptada por Tel-Kar quando o Kree se dá conta que mesmo após a emoção, o simbionte não quis abdicar de Brock como seu hospedeiro. Assim, usa o "bebê simbionte" como refém até que Venom abandone Eddie e se junte a ele. Para proteger a progênie, o Klyntar aceita, deixa Eddie para trás e se junta ao soldado Kree.

Contudo, para nossa surpresa, o filho do Venom parece já ter um tipo de vínculo com Eddie e começa a se comunicar com ele. Os dois se juntam, mas a forma que assume é bem diferente, muito mais alienígena. Desta vez, a nova simbiose entre os dois tem um rosto com dois olhos (o site CBR achou similar até mesmo a um Celestial), com garras e manchas amareladas espalhando-se pelo corpo.



Os dois juntos também são capazes de coisa que nunca o Venom sozinho foi. Essa nova criatura é capaz de ver coisas invisíveis (como uma nave skrull com sistema de camuflagem) e mais adiante fala-se que seus sentidos para "enxergar" as coisas vão muito além da visão, mas sim via outros "sentidos". Outra habilidade revelada desta nova união é o poder de lançar algum tipo de estimulante ou feromônio que faz com que o alvo fique mais eufórico ou relaxado, chegando até mesmo ao nível de influenciar nas decisões de outros mesmo sem eles saberem.



E isso é só o começo. O simbionte novo é ainda tratado como alguém imaturo e cujo a extensão de poderes ainda sequer foi plenamente vista. Faltando duas edições para o fim dessa história, sabemos que Eddie não vai estar totalmente despreparado para encarar Tel-Kar. E fora isso, fica a pergunta do que será feito com esse novo personagem potencialmente tão poderoso.

Coveiro

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