Pietro Maximoff, o Mercúrio, entrou em uma espiral descendente. Primeiro, manipulou a própria irmã para criar a Dinastia M, evento que acabou resultando no famigerado Dia M. Ironicamente, ele próprio tornou-se um humano, iniciando uma busca para recuperar suas habilidades que o tornou herdeiro do poder dos cristais terrígenos. Seus novos poderes de velocidade permitiam saltar no tempo, fora a nova habilidade de recuperar os poderes dos mutantes afetados pela magia de Wanda.
Depois de sua derrota contra Layla Miller, Mercúrio continua em seu caminho humilhante, apodrecendo na cela de uma prisão comum. Seus companheiros de cela, Rufus e Barra T, "supostamente" presos por agressão e invasão de domicílio, consideram o ex-mutante apenas um maluco. Claro, os dois tem motivo para isso, já que a única coisa que Pietro faz é resmungar nomes de mulheres, tais como Wanda, Cristalys e, o mais engraçado, Layla. Engraçado porque Rufus acha que ela é a ex, já que Pietro fala o nome dela com raiva.
O motivo dele repetir esses nomes é tão simples quanto triste. Pietro está alucinando com todas as pessoas marcantes de sua vida, começando com seus familiares mais próximos.
Mercúrio lembra que isso poderia ser dito de Hitler, o que faz Magneto questionar porque essas discussões sempre acabam falando no ditador alemão. Sinceramente, essa é uma pergunta que eu também me faço. De qualquer forma, o mestre do magnetismo fala que Hitler era o maior mal que ele já tinha visto, mas foi assim que conheceu Magda e teve seus filhos. Ele havia passado inúmeras agruras e não queria piedade de ninguém e não esperava menos do filho. E, talvez, fosse justamente esse o problema, pois Pietro sentia-se sucumbindo diante das expectativas de todos, inclusive de Cristalys e Luna.
Elas falam que sempre acreditaram nele e nunca deixaram de fazê-lo, o amando muito. Elas dizem que sua alma é boa, decente e clama por liberdade. A cena termina com um beijo apaixonado em sua esposa e um abraço carinhoso de sua filha, que rende uma cena bem inusitada.
Ela diz que ele não precisa mais dos cristais e conclui perguntando se Pietro era um mutante sonhando ser humano ou ao contrário, fazendo referência com uma história de um sábio chinês, que sonhou que era uma borboleta e acordou com um questionamento semelhante. Layla aconselha que Pietro siga a borboleta, pois ela mostraria a direção certa. Ao chegar na janela, ele testemunha um rapaz agredindo uma moça, em vias de cometer um assassinato.
Como sempre acontece, ele tenta avisar os policiais, sem ter sucesso. Desesperado, gritando na janela, Pietro se move em velocidade, assustando seus companheiros de cela que, claro, acham que o mutante irá explodir como uma bomba nuclear. Pietro não explode, obviamente, mas arranca as grades da cela e parte em alta velocidade para salvar a moça.
Infelizmente, isso é um certo retrocesso e medo de inovar, já que se o personagem não for para o limbo, irá se tornar mais um herói em busca de redenção, como tantos outros.
Eddie
* título do artigo é o nome da própria história e o nome de um filme com Sharon Stone, Gene Hackman, Leonardo di Caprio e dirigido por Sam Raimi.
Depois de sua derrota contra Layla Miller, Mercúrio continua em seu caminho humilhante, apodrecendo na cela de uma prisão comum. Seus companheiros de cela, Rufus e Barra T, "supostamente" presos por agressão e invasão de domicílio, consideram o ex-mutante apenas um maluco. Claro, os dois tem motivo para isso, já que a única coisa que Pietro faz é resmungar nomes de mulheres, tais como Wanda, Cristalys e, o mais engraçado, Layla. Engraçado porque Rufus acha que ela é a ex, já que Pietro fala o nome dela com raiva.
O motivo dele repetir esses nomes é tão simples quanto triste. Pietro está alucinando com todas as pessoas marcantes de sua vida, começando com seus familiares mais próximos.
Mercúrio lembra que isso poderia ser dito de Hitler, o que faz Magneto questionar porque essas discussões sempre acabam falando no ditador alemão. Sinceramente, essa é uma pergunta que eu também me faço. De qualquer forma, o mestre do magnetismo fala que Hitler era o maior mal que ele já tinha visto, mas foi assim que conheceu Magda e teve seus filhos. Ele havia passado inúmeras agruras e não queria piedade de ninguém e não esperava menos do filho. E, talvez, fosse justamente esse o problema, pois Pietro sentia-se sucumbindo diante das expectativas de todos, inclusive de Cristalys e Luna.
Elas falam que sempre acreditaram nele e nunca deixaram de fazê-lo, o amando muito. Elas dizem que sua alma é boa, decente e clama por liberdade. A cena termina com um beijo apaixonado em sua esposa e um abraço carinhoso de sua filha, que rende uma cena bem inusitada.
Ela diz que ele não precisa mais dos cristais e conclui perguntando se Pietro era um mutante sonhando ser humano ou ao contrário, fazendo referência com uma história de um sábio chinês, que sonhou que era uma borboleta e acordou com um questionamento semelhante. Layla aconselha que Pietro siga a borboleta, pois ela mostraria a direção certa. Ao chegar na janela, ele testemunha um rapaz agredindo uma moça, em vias de cometer um assassinato.
Como sempre acontece, ele tenta avisar os policiais, sem ter sucesso. Desesperado, gritando na janela, Pietro se move em velocidade, assustando seus companheiros de cela que, claro, acham que o mutante irá explodir como uma bomba nuclear. Pietro não explode, obviamente, mas arranca as grades da cela e parte em alta velocidade para salvar a moça.
Infelizmente, isso é um certo retrocesso e medo de inovar, já que se o personagem não for para o limbo, irá se tornar mais um herói em busca de redenção, como tantos outros.
Eddie
* título do artigo é o nome da própria história e o nome de um filme com Sharon Stone, Gene Hackman, Leonardo di Caprio e dirigido por Sam Raimi.