Joe e Anthony Russo retornarão ao UCM este ano para filmar Vingadores: Doomsday e, quando a produção terminar, eles começarão imediatamente com Vingadores: Guerras Secretas. Os fãs, e presumivelmente Kevin Feige também, estão contando com eles para "salvar" uma franquia que tem lutado para atingir os mesmos patamares de Vingadores: Ultimato de 2019 (também comandado pelos Irmãos Russo). Mas eles serão capazes disso?
Conversando com o The Sunday Times sobre seu novo filme da Netflix, The Electric State, os cineastas se abriram sobre o que os atraiu de volta a um mundo que os colocou no mapa em 2014 com Capitão América: O Soldado Invernal:
"Bem, nós amamos o gênero", explicou Anthony. "Algumas pessoas o descreveram como uma forma menos abrangente de contar histórias, mais para crianças. Mas achamos que é relevante para adultos, se for tratado com maturidade e complexidade. É realmente só isso — um compromisso com a narrativa."
Quando foi dito a eles que o UCM se expandiu rapidamente desde que eles comandaram Ultimato (com franquias mistas), o diretor respondeu: "Sim, o UCM ficou bem grande, isso é certo. Quer dizer, francamente, lutamos com o mesmo problema. Mas parte da razão pela qual Joe e eu decidimos voltar é exatamente o que você está falando. Precisa haver mais uma narrativa central. Isso era algo sobre o qual éramos muito específicos quando trabalhamos com a Marvel [antes]. Gostaríamos de trazer a narrativa focada de volta", acrescentou Anthony.
Parte do plano mestre deles foi trazer Robert Downey Jr. de volta, não como Homem de Ferro, mas o vilão Doutor Destino:
"Não podemos explicar isso, pois é parte da história", Anthony brincou quando o entrevistador se perguntou como e por que o ator de Tony Stark está interpretando outro personagem. "Mas não há mais ninguém no mundo que poderia interpretar esse personagem do jeito que ele está prestes a fazer."
Os Russos podem ter Downey, recém-saído de uma vitória no Oscar por seu trabalho em Oppenheimer, mas muitos dos maiores pesos pesados do UCM seguiram em frente desde 2019. Isso deixa a dupla com heróis menos conhecidos para trabalhar - um Capitão América que acabou de estrelar um filme que sofre para chegar a US$ 400 milhões em todo o mundo, por exemplo - mas eles não estão preocupados.
"Olha, todo filme é difícil", reconheceu Anthony. "Mas estamos animados. Temos algo a dizer."
Com isso, Joe entrou na conversa para oferecer uma defesa apaixonada do gênero de super-heróis tão difamado:
"Essa tendência foi iniciada por Harvey Weinstein", disse ele. "Ele difamou os filmes populares para defender os filmes de arte que ele promoveu para as campanhas do Oscar. Filmes populares estavam ganhando Oscars antes de meados dos anos 90, então Weinstein começou a difamarem campanhas. Isso afetou a forma como o público vê o Oscar, porque eles não viram a maioria dos filmes. Estamos em um lugar complicado. Coisas que todos nós deveríamos aproveitar coletivamente, em vez disso, damos um soco na cara uns dos outros."
"Como esse argumento de que os filmes da Marvel estavam matando o cinema", Joe continuou. "Bem, os filmes da Marvel pareciam estar mantendo os cinemas abertos por um bom tempo."
Então, os Russos podem salvar o UCM? O ator do Senhor das Estrelas Chris Pratt certamente parece pensar assim: "Eles sabem que é a mundana e humana fragilidade dos personagens que impulsiona as histórias e torna os Vingadores excelentes. Eles têm essa capacidade de encontrar a humanidade."
Avengers: Doomsday está previsto para ser lançado em maio de 2026, com Avengers: Secret Wars programado para chegar em maio de 2027.
Coveiro