A morte do Capitão América deixou o Justiceiro totalmente chocado. Agora, ainda passando por um momento de luto à sua maneira, ele se vê preso, prestes a morrer também. Mas... como ele chegou a essa situação? Em momento em que os próprios valores de liberdade dos americanos estão sendo questionados, com a morte de seu maior símbolo e com a implantação da Iniciativa, começa o arco de Justiceiro: Diário de Guerra, em Marvel Action 17, que coloca em foco o problema da imigração e intolerância étnica na fronteira dos EUA com o México.
A história começa com um dia normal em uma pequena cidade no Sudoeste dos EUA, em que a telefonista da polícia recebe as chamadas mais bestas do mundo. Porém, em determinado momento, alguém dizendo ser um coiote (atravessador de imigrantes ilegais) liga dizendo que atravessou quatro árabes, e os relacionou à um ataque terrorista.

Foram as palavras mágicas que mobilizaram toda a polícia local nas buscas. Mas era tudo uma cilada. Em um assentamento próximo, um grupo neonazista e “White Power” chacina uma população de origem mexicana. Uma fotógrafa, mesmo tendo consciência de que não deve sobreviver, registra todo o massacre, quando, do meio das chamas espalhadas, surge um homem com uma versão distorcida da roupa do Capitão América, proferindo a frase fatal: “A América é para americanos”.

Em um Aroporta-Aviões secundário da SHIELD, G.W. Bridge desdenha da reclamação de que contratou o Guerrilheiro para tentar capturar Frank Castle, preferindo se concentrar na pista de sua localização que conseguiu. Nesse mesmo momento, Frank está com Stuart Clarke (seu “novo Microchip”, com quem forma uma dupla engraçada), reunindo seu novo arsenal em um galpão aparentemente abandonado, quando os agentes da SHIELD invadem o local.

O furgão de Clarke é mais protegido do que parece, e eles conseguem iniciar uma fuga. Enquanto transitavam por ruas movimentadas, as ações dos agentes permanecem limitadas, para evitar casualidades civis. Sem muitos recursos para combater esse tipo de ataque, Stuart e Frank acabam encurralados na Ponte do Brooklyn. E é lá que o furgão acaba caindo no rio Hudson. Cético, Bridge não crê que tenha sido o fim do Justiceiro.

E ele está certo. Debaixo d’água, Castle consegue se desvencilhar dos agentes e levar Clarke consigo. Mais tarde, em um bar, depois de dar o fora em uma garçonete, Frank tem uma visão que o estarrece. Stuart traz um jornal com uma foto do ataque ao assentamento mexicano. A semelhança com o uniforme do Capitão o faz ferver de ódio e ir atrás dos responsáveis.

A história avança muito, e vemos o ataque do Justiceiro (com um traje muito semelhante ao do Capitão América!!) ao Monge do Ódio, que, como sabemos, não acaba nada bem. Conseguirá Frank se livrar desse grupo racista? E, a mais importante questão: o Justiceiro, em sua idolatria por Steve Rogers, acredita ser o novo Capitão América?

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A história começa com um dia normal em uma pequena cidade no Sudoeste dos EUA, em que a telefonista da polícia recebe as chamadas mais bestas do mundo. Porém, em determinado momento, alguém dizendo ser um coiote (atravessador de imigrantes ilegais) liga dizendo que atravessou quatro árabes, e os relacionou à um ataque terrorista.
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