**Contém informações inéditas no Brasil!!**
Estreou na última quarta-feira, 13 de fevereiro, um dos novos títulos oriundos diretamente da conclusão de Messiah CompleX. E talvez seja o principal símbolo da nova fase que os mutantes estão vivendo.
A edição número 1 da nova X-Force surpreendeu por contrariar alguns céticos, entre os quais me incluo, e apresentou uma história de qualidade. Além da belíssima arte de Claiton Crain, os roteiros da bem sucedida dupla Chris Yost e Craig Kile conseguiram convergir diversos aspectos do que é a fase Divided We Stand.
Em primeiro lugar, Ciclope, que em Uncanny X-Men 485 aparentava estar ainda em um momento reflexivo, apesar do belo passa-fora que deu no Homem de Ferro, se mostra como o novo tipo de líder que se propôs a ser. Ele chama Wolverine para uma missão que só ele poderia executar. Não é uma missão solo como a de eliminar Mística, iniciada em Wolverine 62, no arco Get Mystique, mas algo que deve transcorrer sob sua liderança.
A idéia é reunir a X-Force, que seria composta por Wolverine, Lupina, Apache e X-23, e assassinar os Purificadores, humanos fanáticos religiosos, que vêem nos mutantes um sinal do diabo que deve ser eliminado da face da Terra. Surpreso pela postura agressiva de Scott, mantendo a idéia em segredo até de Emma, Logan recusa. Diz que aquilo é serviço para ele sozinho, que Proudstar sumiu após a conclusão de Messiah CompleX e que X-23 foi à Mansão para se tornar uma pessoa normal, e não continuar a ser uma máquina assassina.

Ciclope diz que Proudstar, que dá a Caliban um enterro digno dos seus irmãos de tribo, “conversa” com seu irmão e com o companheiro morto, jurando vingança e morte aos Purificadores, já aceitou a missão. Da mesma forma, X-23 já estava realizando a primeira a fase inicial, o que gerou uma péssima reação de Logan.

Ela descobre que os purificadores estão infiltrados em altos cargos da SHIELD, motivo pelo qual suas recentes ações foram negligenciadas pelas autoridades, e, sob a liderança do Reverendo Matthew Risman, roubaram uma espécie elemento químico guardada a sete chaves, que pode ser uma imensa ameaça aos mutantes. A solução? Eliminar os purificadores antes deles fazerem algo contra os mutantes. Ciclope acha que já se foi o tempo em que devem esperar a ameaça se concretizar para reagir. É hora de ação.

Ainda relutante em agir em grupo, dizendo que o que eles fariam os fariam parias dentro dos X-Men, Wolverine lidera a investida sobre os Purificadores, que ressuscitavam Bastion utilizando o corpo deixado por Nimrod quando os Novos X-Men derrotaram o sentinela do futuro. Lá dentro, depois de uma ação violenta e sanguinolenta, Rhane acaba aprisionada, gerando o clímax para a próxima edição.

Yost e Kyle mostram com essa primeira edição que, de fato, formam uma dupla de roteiristas bem competente. O ritmo da história é bom, e, mais importante, reúne diversos ganchos deixados em diversas histórias (não só escritas pelos dois), além de reunir um grupo com motivos razoáveis para se envolver com a missão. Rhane, cuja despedida do X-Factor pudemos ver na edição 28, parece ter segredos guardados pelos purificadores. X-23 busca vingança pelos colegas assassinados na Mansão durante a Dizimação, e Apache busca descontar toda a raiva e culpa pela morte de Caliban. A premissa da história, a arte e o ritmo são bons. Que venham as próximas edições dessa mais radical que nunca X-Force.
« Jøåø »
A edição número 1 da nova X-Force surpreendeu por contrariar alguns céticos, entre os quais me incluo, e apresentou uma história de qualidade. Além da belíssima arte de Claiton Crain, os roteiros da bem sucedida dupla Chris Yost e Craig Kile conseguiram convergir diversos aspectos do que é a fase Divided We Stand.
Em primeiro lugar, Ciclope, que em Uncanny X-Men 485 aparentava estar ainda em um momento reflexivo, apesar do belo passa-fora que deu no Homem de Ferro, se mostra como o novo tipo de líder que se propôs a ser. Ele chama Wolverine para uma missão que só ele poderia executar. Não é uma missão solo como a de eliminar Mística, iniciada em Wolverine 62, no arco Get Mystique, mas algo que deve transcorrer sob sua liderança.
A idéia é reunir a X-Force, que seria composta por Wolverine, Lupina, Apache e X-23, e assassinar os Purificadores, humanos fanáticos religiosos, que vêem nos mutantes um sinal do diabo que deve ser eliminado da face da Terra. Surpreso pela postura agressiva de Scott, mantendo a idéia em segredo até de Emma, Logan recusa. Diz que aquilo é serviço para ele sozinho, que Proudstar sumiu após a conclusão de Messiah CompleX e que X-23 foi à Mansão para se tornar uma pessoa normal, e não continuar a ser uma máquina assassina.
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