Os últimos meses viram uma enxurrada de histórias dos Novíssimos Invasores nas páginas de Universo Marvel. Com os últimos arcos da história do reformado grupo espalhados entre as edições 26 e 31, os roteiros de JAMES ROBINSON são um misto entre permanências do passado e legado.
É nesse clima que o mais longo dos arcos se desenvolve, envolvendo uma conspiração alienígena à moda antiga (só faltaram homenzinhos verdes), uma vista a antigos heróis em plena Segunda Guerra Mundial, a inserção do legado de Deathlok (em evidência graças ao seriado Agents of SHIELD) e de heroínas internacionais que carregam à frente um legado improvável, modificando a relação de antigos países do eixo com heróis-símbolo dos EUA. A japonesa Radiante e a alemã Cruz de Ferro (uma inumana recentemente transformada) são bacanas adições a uma abordagem um pouco mais internacional do mundo dos super-heróis. A cereja do bolo é a descoberta de que Centelha, antigo parceiro do Tocha Humana original, também é um inumano prestes a apresentar novas habilidades após ser exposto à névoa terrígena.
Um rápido retorno à primeira trama da revista, com Tanalth, a Perseguidora kree, sua interação com o eterno Makkari, deixando sua história em suspenso, é logo sucedido pela última trama elaborada por Robinson. Não surpreende que se coloque Jim Hammond, o Tocha Humana original, no centro da narrativa. Ele parece ser o grande protagonista do título nas mãos do experiente e competente Robinson.
Tratando da reintegração de Centelha (que apresenta um maior leque de poderes), não demora e o inumano Chibata aparece e vai ao seu encalço na história final, vendo se o novo inumano está à altura de sua herança genética. A questão da pureza racial é reforçada com a interseção entre Chibata, os Novíssimos Invasores e um grupo neonazista combatido pela Cruz de Ferro.
Já elogiei antes a arte de STEVE PUGH e pouco há a acrescentar. Mais do que adequado à proposta e ao clima da revista, seu estilo casa muito bem com o clima era de prata que acompanha o título e o próprio Robinson. A entrada pontual de BARRY KITSON e MARC LAMING na história que aborda mais intensamente o passado e as invasões alienígenas faz um contraste que evidencia ainda mais a identidade do artista titular.
Em meio à batalha que se segue, com envolvimento dos Inumanos liderados por Medusa, fica clara a intenção de Robinson em trabalhar a ideia de legado em vários níveis. Uma nova geração de Invasores que levariam os ideais do grupo à frente e se reuniriam quando necessário. Sam Wilson como Capitão América no lugar do envelhecido Steve Rogers, as heroínas mencionadas anteriormente, Centelha (que acaba se juntando aos inumanos no final); tudo isso mostra que a história trata de um recomeço, e não do réquiem dos Invasores.
João
É nesse clima que o mais longo dos arcos se desenvolve, envolvendo uma conspiração alienígena à moda antiga (só faltaram homenzinhos verdes), uma vista a antigos heróis em plena Segunda Guerra Mundial, a inserção do legado de Deathlok (em evidência graças ao seriado Agents of SHIELD) e de heroínas internacionais que carregam à frente um legado improvável, modificando a relação de antigos países do eixo com heróis-símbolo dos EUA. A japonesa Radiante e a alemã Cruz de Ferro (uma inumana recentemente transformada) são bacanas adições a uma abordagem um pouco mais internacional do mundo dos super-heróis. A cereja do bolo é a descoberta de que Centelha, antigo parceiro do Tocha Humana original, também é um inumano prestes a apresentar novas habilidades após ser exposto à névoa terrígena.
Um rápido retorno à primeira trama da revista, com Tanalth, a Perseguidora kree, sua interação com o eterno Makkari, deixando sua história em suspenso, é logo sucedido pela última trama elaborada por Robinson. Não surpreende que se coloque Jim Hammond, o Tocha Humana original, no centro da narrativa. Ele parece ser o grande protagonista do título nas mãos do experiente e competente Robinson.
Tratando da reintegração de Centelha (que apresenta um maior leque de poderes), não demora e o inumano Chibata aparece e vai ao seu encalço na história final, vendo se o novo inumano está à altura de sua herança genética. A questão da pureza racial é reforçada com a interseção entre Chibata, os Novíssimos Invasores e um grupo neonazista combatido pela Cruz de Ferro.
Já elogiei antes a arte de STEVE PUGH e pouco há a acrescentar. Mais do que adequado à proposta e ao clima da revista, seu estilo casa muito bem com o clima era de prata que acompanha o título e o próprio Robinson. A entrada pontual de BARRY KITSON e MARC LAMING na história que aborda mais intensamente o passado e as invasões alienígenas faz um contraste que evidencia ainda mais a identidade do artista titular.
Em meio à batalha que se segue, com envolvimento dos Inumanos liderados por Medusa, fica clara a intenção de Robinson em trabalhar a ideia de legado em vários níveis. Uma nova geração de Invasores que levariam os ideais do grupo à frente e se reuniriam quando necessário. Sam Wilson como Capitão América no lugar do envelhecido Steve Rogers, as heroínas mencionadas anteriormente, Centelha (que acaba se juntando aos inumanos no final); tudo isso mostra que a história trata de um recomeço, e não do réquiem dos Invasores.
João