O responsável pelos problemas recentes dos Surpreendentes X-Men foi revelado, sendo ninguém menos de que Forge, um aliado recorrente da equipe, mas que ocasionalmente sucumbe a insanidade e comete vários erros. Um momento, você nunca ouviu falar da loucura do índio? Não se preocupe, esse é apenas um dos absurdos que ocorre na conclusão dessa temporada, em X-Men Extra nº98.Scott Summers diz que as caixas fantasmas, os pseudomutantes e a guerra secreta contra soldados extradimensionais os levou até ali. Por um instante, Forge pensa se os heróis foram ajudá-los, mas Ororo diz que foram até ali parar com a contagem de corpos, não ajudar na luta do inventor. Ele tenta buscar apoio em Henry McCoy, mas este fala que as criações dele não era mutantes, apenas vítimas que se tornaram aberrações.
Forge retruca, dizendo que enquanto todos dormiam, ele descobriu uma grande ameaça e resolveu o problema. Emma Frost lembra do mutante morto na 1ª edição, mas recebe rapidamente uma tirada de Forge, que insinua promiscuidade na loira. Muita gente achou o máximo essa tiradinha, mas achei tão ruim quanto Psylocke voltando dos mortos e alfinetando Emma. Parece que para valorizar personagem mutante hoje em dia basta colocá-lo em atrito com Frost, mas ninguém considera o histórico dos personagens, como não terem nenhuma rivalidade antes ou mesmo nunca terem se encontrado. O relacionamento de Emma Frost e Kitty Pryde escrito por Joss Whedon foi muito bom, mas tinha background.
De qualquer forma, passado o momento "estiloso", Forge resolve mostrar seus resultados.
Alguém na equipe criativa tem fixação com bocas, mas deixemos isso de lado. Ciclope e Wolverine percebem os efeitos de um inibidor de gene x, mas nem dá tempo de procurar, pois em seguida Forge mostra a caixa fantasma que encontrou, revelando seu plano de salvar o mundo, invadindo o mundo paralelo com seus mutantes e, já que eles chegaram, também com os X-Men.
No entanto, a conversa é interrompida pelo toque do celular de Hisako, que entrega o telefone para o inventor, já que a ligação é para ele. Do outro lado da linha está Abigail Brand, que diz ter um laser quântico de dois zetawatts apontado para a localização do insano inventor. Ele tenta mais uma vez convencer que a invasão é real e iminente, mas os X-Men não lhe dão ouvidos e Wolverine corta sua perna biônica, desativando o inibidor escondido ali.
Forge resolve obrigar todos a salvar o mundo, abrindo a caixa e ordenando que seus mutantes joguem os X-Men no portal. Nesse momento, tudo acontece muito rápido. Fera pega o celular, diz para sua namorada disparar na localização do aparelho, arremessando-o na caixa fantasma e sugerindo uma partida imediata para todos.
Ororo ainda tenta salvar Forge, mas ele diz preferir a morte a inutilidade, ficando para trás. Os X-Men conseguem fugir e o laser é disparado, destruindo a base completamente, mas também passando pela caixa fantasma e destruindo o mundo paralelo que Forge tanto temia.
Ou seja, Hank não acreditava em Forge, mas por via das dúvidas achou válido atingir um mundo com dez mil vezes o total da energia que o Sol transmite para a Terra. E assim termina a história, com a nave da equipe indo para o horizonte, com os rostos dos personagens nas nuvens.
Última cena clássica, contrastando totalmente com a insanidade que foi a história. Normalmente eu acharia esse tipo de ironia interessante, mas infelizmente a insanidade da história não foi do tipo boa.
Warren Ellis errou a mão nessa história, e errou feio. Criou um Forge que sempre foi louco, um bando de X-Men sacanas e cheios de piadas ácidas, em uma história de total sci-fi. Ok, muitos vão dizer que não foi uma história típica dos X-Men, mas os personagens estariam dentro do estilo do autor.
Bem, mesmo se ignorarmos isso, a história continua sendo ruim, contendo furos como, por exemplo, os heróis criticando a postura enlouquecida do inventor e sua "trilha de corpos", mas terminando a história destruindo o mundo que não queriam enfrentar.
Claro que concordo que alguns conceitos, como a Caixa Fantasma, são muito interessantes, mas se conceito salvasse alguma história eu estaria assistindo Heroes até hoje. E, para completar, nem a arte se salvou, como podemos ver na comparação abaixo:
Que saudades de Joss Whedon e John Cassaday.
Eddie
Forge retruca, dizendo que enquanto todos dormiam, ele descobriu uma grande ameaça e resolveu o problema. Emma Frost lembra do mutante morto na 1ª edição, mas recebe rapidamente uma tirada de Forge, que insinua promiscuidade na loira. Muita gente achou o máximo essa tiradinha, mas achei tão ruim quanto Psylocke voltando dos mortos e alfinetando Emma. Parece que para valorizar personagem mutante hoje em dia basta colocá-lo em atrito com Frost, mas ninguém considera o histórico dos personagens, como não terem nenhuma rivalidade antes ou mesmo nunca terem se encontrado. O relacionamento de Emma Frost e Kitty Pryde escrito por Joss Whedon foi muito bom, mas tinha background.
De qualquer forma, passado o momento "estiloso", Forge resolve mostrar seus resultados.
Alguém na equipe criativa tem fixação com bocas, mas deixemos isso de lado. Ciclope e Wolverine percebem os efeitos de um inibidor de gene x, mas nem dá tempo de procurar, pois em seguida Forge mostra a caixa fantasma que encontrou, revelando seu plano de salvar o mundo, invadindo o mundo paralelo com seus mutantes e, já que eles chegaram, também com os X-Men.
No entanto, a conversa é interrompida pelo toque do celular de Hisako, que entrega o telefone para o inventor, já que a ligação é para ele. Do outro lado da linha está Abigail Brand, que diz ter um laser quântico de dois zetawatts apontado para a localização do insano inventor. Ele tenta mais uma vez convencer que a invasão é real e iminente, mas os X-Men não lhe dão ouvidos e Wolverine corta sua perna biônica, desativando o inibidor escondido ali.
Forge resolve obrigar todos a salvar o mundo, abrindo a caixa e ordenando que seus mutantes joguem os X-Men no portal. Nesse momento, tudo acontece muito rápido. Fera pega o celular, diz para sua namorada disparar na localização do aparelho, arremessando-o na caixa fantasma e sugerindo uma partida imediata para todos.
Ororo ainda tenta salvar Forge, mas ele diz preferir a morte a inutilidade, ficando para trás. Os X-Men conseguem fugir e o laser é disparado, destruindo a base completamente, mas também passando pela caixa fantasma e destruindo o mundo paralelo que Forge tanto temia.
Ou seja, Hank não acreditava em Forge, mas por via das dúvidas achou válido atingir um mundo com dez mil vezes o total da energia que o Sol transmite para a Terra. E assim termina a história, com a nave da equipe indo para o horizonte, com os rostos dos personagens nas nuvens.
Última cena clássica, contrastando totalmente com a insanidade que foi a história. Normalmente eu acharia esse tipo de ironia interessante, mas infelizmente a insanidade da história não foi do tipo boa.
Warren Ellis errou a mão nessa história, e errou feio. Criou um Forge que sempre foi louco, um bando de X-Men sacanas e cheios de piadas ácidas, em uma história de total sci-fi. Ok, muitos vão dizer que não foi uma história típica dos X-Men, mas os personagens estariam dentro do estilo do autor.
Bem, mesmo se ignorarmos isso, a história continua sendo ruim, contendo furos como, por exemplo, os heróis criticando a postura enlouquecida do inventor e sua "trilha de corpos", mas terminando a história destruindo o mundo que não queriam enfrentar.
Claro que concordo que alguns conceitos, como a Caixa Fantasma, são muito interessantes, mas se conceito salvasse alguma história eu estaria assistindo Heroes até hoje. E, para completar, nem a arte se salvou, como podemos ver na comparação abaixo:
Que saudades de Joss Whedon e John Cassaday.
Eddie