Assim que sobrevoa a maior cidade dos EUA, Miss Marvel é rechaçada por um verdadeiro exército de Superskrulls, variantes tão poderosas quanto aquela que enfrentou recentemente em sua revista. Usando máximo de extensão de seus poderes, Carol tenta por abaixo as mais diferentes versões de guerreiros verdes que tomaram a cidade. E a resposta de seus inimigos, é tão violenta quanto a dela.
As animosidades entre os dois lados começa a ficar cada vez pior, ao ponto que Carol agarra uma versão Skrull-Hulk a La Cicatriz Verde e o arremessa no espaço. Sua aversão por aquela raça é tanta que ela nem se constrange em sorrir ao ver a criatura morrer sufocada sem o ar no espaço.
Em seguida, a loiraça retorna a Terra ainda mais sedenta por combate. Pela primeira vez, ela sente que não precisa se segurar com as obrigações de heroína. Ali é uma guerra e ela, como ex-combatente, sabe muito bem o que é preciso fazer.
Em resposta, os Skrull começam a elaborar artimanhas para se defender. Um deles muda no último instante para uma forma humana e isso faz com que Carol hesite na hora de socá-lo. Era o que os demais precisavam para começar a agir. Todos ali começam a tomar formas humanas e se misturar a multidão.
Tentando retrucar a estratégia dos Skrulls, Carol pede para a população se proteger próximo a ela, baseando-se na idéia de que talvez aqueles aliens não entendam sua língua. A principio, a idéia funciona, mas um dos Skrulls simulando ser uma vovozinha logo se antecipa para colocá-la fora de combate. A coisa piora quando outros começam a matar inocentes no meio da multidão para pôr os nervos de Miss Marvel ainda mais a flor da pele.
Não há muita opção para Miss Marvel. Ela decide emitir em direção a todos uma rajada de baixa freqüências. Isso colocaria de cara os humanos normais inconscientes, e deixaria em pé os Skrulls, muito mais resistentes. Isso foi o suficiente para revelar os verdadeiros vilões, que mais uma vez tornaram sua pele verde e partiram para o combate. Em contrapartida, a população local pareceu não mais saber se confiava em nossa heroína ou nos aliens.
Após usar rajadas mais poderosas para derrubar o restante dos invasores verdes, Miss Marvel volta-se para a população local afim de ajudá-lo a levar para um lugar mais seguro. E o primeiro local que pensa é a Torre Stark. Todavia, Carol terá que superar dois problemas agora. Primeiro, reconquistar a confiança dos civis. Depois, escapar com vida de uma versão Skrull do Gigante.
Por onde passa, o monstro ia levando praticamente todos os prédios abaixo. Miss Marvel tenta com o máximo esforço salvar a maioria dos novaiorquinos ao redor, mas sabe que não é rápida o suficiente. Assim, a solução mais eficiente para o problema é atacar o gigante verde de uma vez.
Carol parte com tudo para cima do monstro. Cega-o com uma rajada de energia. Atravessa seu tórax com um pesada antena de transmissão de rádio. E, em seguida, eletrocuta-o por dentro com mais outra rajada. A criatura tomba sem vida e a moça dá a sua maneira as boas vindas a Nova York.
Nesse momento, Carol encontra seu fiel agente Sum no meio da multidão. Juntos, eles conseguem escoltar a população que estava presa ali até a Torre Stark, mas foi tudo em vão. Com a invasão do vírus alienígena a Starktec, o prédio estava completamente lacrado e impossível de ser aberto por fora. Assim, Carol e Sum pensaram numa outra maneira de tirar todos dali.
Enquanto uma outra leva da armada skrull se aproximava, Miss Marvel ordenou que todos entrassem em um ônibus e pediu para Sum dirigi-lo até próximo d’A Balsa, a prisão de segurança máxima onde aparentemente tudo começou para os Novos Vingadores. Lá, eles teriam um bom abrigo, além de uma linha direta com a SHIELD não conectada via Starktec.
Enquanto Sum disparava com o ônibus cheio de civis pelas ruas infestadas de alienígenas, Carol ficou para trás num combate corpo a corpo com as criaturas. Agarrou um dos Skrulls que simulava o poder explosivo de Nitro e usou-o para por um fim a maioria dos demais soldados verdes. Assim, garantiu tempo suficiente para Sum escapar.
Encontrou o agente preso num engarrafamento um pouco mais distante dali e ergueu o ônibus com as próprias mãos, garantindo uma viagem direto para a Balsa. Todavia, o lugar que deveria ser um porto seguro, parece que se tornou uma verdadeira ilha de horrores. Lá, encontrou um monte de agentes mortos e o único sobrevivente alertou a heroína que algo muito ruim estava solto. Algo que até mesmo fez os skrulls correrem dali.
Com esse mistério no ar, encerra-se essa edição com a história da Miss Marvel desenhada pela brasileira Adriana Melo com base nos roteiros de Brian Reed.
Coveiro