quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Todas as informações sobre a versão remaster de Marvel's Spider-Man para PS5


A Sony e a Insomniac liberaram, através do blog oficial da Playstation brasileira, vários detalhes sobre a versão remasterizada Marvel's Spider-Man, que sairá de forma digital através de um código via voucher que acompanhará na edição Ultimate de Marvel's Spider-Man: Miles Morales para Playstation 5.

Antes de começar a matéria, vou explicar um pouco a ideia do que é um jogo remasterizado para entenderem o que foi feito para esse jogo e não confundirem com a ideia de remake, além de pontuar também a ideia da tecnologia ray-tracing. Um jogo remasterizado (remaster) é quando você apenas otimiza detalhes, geralmente na questão gráfica, para que ele possa aproveitar melhor as performances da arquitetura ou do PC com tecnologia atualizada, ou de um console mais atual. Tornando um jogo mais polido e agradável, tanto em questão de fluidez de jogabilidade quanto na questão gráfica. É o mesmo jogo, só que mais "bonito". 

Ao contrário quando o jogo tem tudo refeito, não só melhorando graficamente, a ponto de muitos, ou todos, elementos serem refeitos, assim como todo um retrabalho de construção da mecânica de um jogo, a ponto até de mudar a mecânica, para torná-lo mais atrativo para um novo tipo de público. Quando temos todo esse trabalho de refazer o jogo, basicamente do zero, é como é chamado de remake.

Com relação a tecnologia ray-tracing, ele basicamente é um tecnologia que traz consigo a ideia de melhorias no conceito de iluminação espacial do projeto. Até a época antes do anúncio da nova geração de consoles, os desenvolvedores trabalhavam com a ideia de pontos de luz fixos, que procuravam dar a sensação mais próxima possível de um ambiente iluminado. Não entrando em detalhes técnicos (porque daria um baita textão de apresentação de trabalho acadêmico e vocês com certeza não querem ler aqui), a tecnologia não só traz um trabalho de iluminação muito mais próxima do real como também faz com que todos os objetos, graças as novas tecnologias que agora operam com polígonos muitos mais complexos, tenham sombras "reais" geradas em tempo real, revelando muito mais detalhes de cada objetos. Isso sem falar no efeito de rebatimento da luz em cada objeto (reflexão e refração da luz, olá física). Esse tipo de tecnologia já vem sendo a muito tempo pela indústria de animação, cinema e modelagens 3D. Mas só agora está chegando para a indústria dos jogos e promete mexer com o setor na questão gráfica.

Explicado esses conceitos vamos para a notícia principal. Marvel's Spider-Man Remasterizado ganhou diversas melhorias gráficas e de desempenho, que vão com certeza aproveitar o que há de melhor do novo console da Sony. Eu vou colocar o link no final do artigo para vocês lerem todos os detalhes sobre as melhorias, mas gostaria de detalhar algumas coisas importantes aqui nesse artigo, que merecem muita atenção.

- O jogo realmente ganhou muitos detalhes gráficos da nova geração como reflexos reais nos vidros (além de transparência muito mais nítida), poças de água agora podem gerar reflexão de luz real, graças ao poder da tecnologia ray tracing (explicado acima), além de muito mais poder para gerar mais personagens e veículos no jogo, dando mais noção de população, e tempo de carregamento quase que nulo;

- Por motivo de aproveitar mais o poder da arquitetura do Playstation 5, a Sony decidiu por mudar o ator do protagonista Peter Parker. Sai o ator John Bubniak e entra Ben Jordan. Com essa mudança, eles puderam capturar muito mais detalhes de expressão e texturas de pele no novo ator, dando muito mais veracidade ao personagem;


- Pelos dois motivos apresentados acima, explica melhor porque todo o progresso que você salvou no Playstation 4 não será possível de ser lido nessa versão remasterizada. Não são apenas dados atualizados de efeitos apenas que estamos falando, mas de um retrabalho total na modelagem do ator principal.

Agora passando para informações extras sobre o jogo expandido (que não é uma DLC, como expliquei no outro artigo) de Marvel's Spider-Man: Miles Morales, foi liberado a pré-venda da versão digital para Playstation 4 na loja virtual da Playstation (PSN), no valor de R$249,90. Esse jogo permite migrar com upgrade para a versão básica do jogo para Playstation 5. Foi revelado também que esse jogo básico do Miles para PS4 também terá mídia física. Então fiquem de olho nas lojas de sua confiança para reservarem a sua cópia.

Uma vez que você migrar para o PS5, a PSN te dará a opção de comprar separadamente a remasterização do jogo do Aranha, mas lembrando que o seu save do PS4 não irá funcionar no PS5. Você terá que jogar tudo de novo, conquistar novos troféus e ainda ganhará um bônus ao conquistar novamente o troféu de platina. Você recebe um novo uniforme exclusivo do PS5 do Fantástico Homem-Aranha, vivido pelo ator Andrew Garfield.


Na opinião desse redator, a troca do ator do Peter Parker para a versão remasterizada do Aranha me soou muito estranha, uma vez que estava ótima. Porém, reparem que o novo substituto é muito parecido com o ator do Peter Parker do UCM, o Tom Holland. E outro detalhe importante: apenas o Peter Parker teve a modelagem substituída e mais ninguém. O que torna essa decisão muito mais estranha! Pelo visto essa será uma pergunta que não teremos resposta tão cedo.

Como disse, vou deixar aqui o link para você conferir todos os detalhes dessa notícia no blog da Playstation brasileira.

Aqui também está o link para você conferir a pré-compra do jogo base do Miles para PS4 na PSN-BR.

O que vocês acharam dessa notícia? Vão jogar a história do Miles já no PS4 ou vão esperar sair o PS5 e aproveitar o jogo no máximo na nova geração de uma vez? Vamos... conversar!

Marcus Pedro

Revelada a atriz que viverá Kamala Khan na série do Disney+

 


Foi revelado pelo site Deadline o nome da atriz que dará vida a personagem Kamala Khan, a querida Miss Marvel, na série do Disney+. A personagem será vivida pela atriz novata mirim Iman Vellani.

Segundo o Comicbook Movie, ela é a atriz mais jovem a ingressar em uma grande produção hollywoodiana, tanto que ela ainda não tem nem se quer uma página no IMDb, site que tem o cadastro de atores e produções no mundo do cinema. Contudo, ela tem chamado atenção da indústria após ter participado do Next Wave Committee (Comitê de Nova Onda, na tradução literal), durante o Festival de Filmes em Toronto em 2019.


Segundo um nota liberada pela produção da série, diz que "o plano sempre foi ser fiel à personagem para encontrar a atriz certa para interpretar o papel, mesmo que isso significasse a uma pessoa que não era muito conhecida pelo público".

Iman Vellani se junta a Adil El Arbi, Billal Fallah, Sharmeen Obaid-Chinoy e Meera Menon no elenco da série da nova heroína do Universo Cinematográfico da Marvel, que sairá no canal streaming Disney+, com a produção da showrunner Bisha K. Ali.

Assim que tivermos mais detalhes sobre a série da Miss Marvel, atualizaremos para vocês o mais rápido possível!

Marcus Pedro

As mulheres em meio ao rumores da série do Gavião Arqueiro

Com a produção ainda parada, principalmente por conta dos atrasos causados pela pandemia mundial de COVID-19, a série do Gavião Arqueiro pela Disney+ está apenas em sua pré-produção. Mas se encheu de rumores essa semana sobre possíveis personagens mulheres participando delas. Algumas inclusive inesperadas.

Pra começar, vamos falar da informação que o site The Direct recentemente lançou sobre uma das vilãs da série ser a Madame Máscara. É algo que é até esperado pelos fãs, já que a vilã foi uma das principais opositoras de Barton e Bishop nas revistas escritas por Matt Fraction. O único problema é que o nome Whitney Frost, uma das alcunhas usadas pela personage, já foi usado por uma vilã na segunda temporada da série da Agente Carter. Contudo, ela era uma personagem bem diferente, com poderes bem distintos inclusive. Isso não seria um grande problema se a Marvel Studios decidisse usar o nome de nascença da vilã, Giulietta Nefaria. Ou, apenas aceitar que as duas mulheres dividam o mesmo nomes, sendo pessoas diferentes.

O segundo rumor veio do FandomWire, que disse que Kevin Feige estava procurando escalar uma atriz para viver a Harpia na série. Isso pode fazer os fãs de Agentes da SHIELD pularem de nervoso, já que Adrianne Palicki já vivia a Bobbi Morse no seriado da ABC. E ela ainda teria uma série própria que acabou cancelada após a exibição do primeiro piloto pra os executivos. Escolher uma nova atriz para o papel seria uma ruptura drástica com a série da Marvel TV mais elogiada pelos fãs. Fora isso, é díficil imaginar como encaixar uma relação da Bobbi com o Clint no universo dos cinemas. Aqui, Barton é muito bem casado, ama sua mulher e tem 3 filhos.

Por fim, o site Illuminerdi soltou ontem que a persoangem Echo, alterego da lutadora surda Maya Lopez, estaria nessa série sendo ainda uma atriz recorrente. Essa informação poder se parear com os rumores que sairam em Junho deste ano que a Marvel Studios procurava uma atriz pra viver uma "personagem surda, origem nativo-americana ou latina, com 18 anos ou mais", para um papel de uma personagem "independente, atletica e brilhante". Echo não é lá uma personagem muito familiar ao universo particular de histórias de Clint Barton, mas vai saber os planos da Marvel se isso for verdade.

Não dá pra saber ainda quando veremos a série do Gavião Arqueiro na Disney+, mas tendo em vista esse ano fraco pros cinemas, o estúdio deve repensar em adiantar mais suas produções para o streaming. Diferente das telonas, as séries terão certamente suas estreias sem cancelamentos daqui pra frente, ganhando prioridades dos executivos do Mickey.

Coveiro

Homem-Aranha Japonês, Cosplays, Teatro com a Marvel e muito mais na série 616 da Disney+

 A próxima série de produção da Marvel Entertainment pela Disney+ já tem data pra sair. É 20 de Novembro. A coletânea de documentários 616, que nada tem a ver com nosso site, divulgou mais um trailer essa semana e revelou o que veremos em mais de seus episódios. Teremos dentre os temas Cosplays, Teatros nas escolas inspirados em livros da Marvel e um episódio especial focado no tão adorado pelos fãs antigos,  Supaidāman, o Homem-Aranha Japonês. Espia só:

Veja o novo trailer e mais dois clipes de episódios da série:




“Marvel 616” explora como o rico legado de histórias, personagens e criadores da Marvel existe no mundo fora de suas janelas. Contado através das lentes de um grupo diversificado de cinegrafistas, cada documentário vai mergulhar no rico contexto histórico, cultural e social que se tornou inseparável das histórias do universo Marvel. Os Documentários nessa série antológica vão cobrir tópicos, que inclui o mundo dos cosplays, as mulheres desbravadoras da Marvel Comics, a descoberta de personagens esquecidos da Marvel e muito mais.

Coveiro

terça-feira, 29 de setembro de 2020

X-Factor: Missões mórbidas pra uma equipe que não combina

A equipe mutante conhecida como X-Factor já teve muitas funções no passado. Mas foi com Peter David que ela ganhou esse ar mais "investigativo". Combinou como uma luva na época e é por isso que a equipe criativa dessa nova versão formada por Leah Williams e David Baldeon  resolveu tentar algo na mesma linha. Mas isso não quer dizer tenha conseguido exatamente acertar desta vez.

Tudo começa quando Jean-Paul Beaubier, o Estrela Polar, sente que sua irmã Jeanne-Marie morreu. Intempestivo como sempre, ele vai bater na porta d'Os Cinco de Krakoa responsáveis pelas ressureições exigindo que eles a ressuscitem imediatamente. Só que Krakoa tem seus protocolos. Há uma fila enorme de pessoas lá fora querendo também ressuscitar seus parentes mutantes supostamente mortos. E antes de mais nada é preciso realmente provar que houve uma morte. O protocolo de Krakoa não permite duplicidade de "clones".

É quando Estrela Polar está determinado a investigar o caso da sua irmã e provar a morte dela. Para tal, ele precisa de um time com características que o ajudem. É quando juntam-se a ele Polaris, Rachel Grey acompanhada de seu bebê lobisomen guerreiro, Ocular, Prodígio (que daquele jeito bem banal morreu para voltar num novo corpo de volta com seus poderes perdidos no dia M) e o Daken, que entrou nessa só porque estava disponível e precisavam de voluntários. Após seguir algumas pistas dadas por Sábia contando como Aurora deixou a ilha voando e chegando até um hotel barato em Washington onde ela se hospedou, a equipe depara-se com uma ponte cheia de carros jogados pra dentro de um rio e encontra em um deles o corpo de Jeanne-Marie.

Jean-Paul volta então pra Krakoa ainda irritado e joga o corpo da irmã em cima d'Os Cinco ressuscitadores. É uma cena bruta, banalizando totalmente o corpo da Aurora ali. Esperança quer saber mais sobre a morte, como ela morreu, pois é preciso informar ao Conselho Silencioso da ilha. Um tempo depois, o Conselho ouve o caso da morte de Aurora. Ela será ressuscitada, é claro, mas ali mesmo Os Cinco pedem a recriação da equipe X-Factor. Seria um time que não só ajudaria a confirmar as mortes que estão ainda na fila para serem ressuscitadas, como também tentar investigar mais possíveis suspeitas de assassinatos. Lorna inicialmente é sugerida como líder, mas ela vota que seja o Estrela Polar. Mais tarde, quando seu pai questiona, ela afirma que tem boas razões para ter decidido isso.

Entre a edição 1 e a edição 2 somos então apresentados a nova sede dessa equipe, um prédio de arquitetura peculiar que Daken batiza de Jardim dos Ossos. Forge faz uma visita presenteando o time com um sistema de detecção de casos em abertos de mutantes indetectados pelo Cérebro. Novos uniformes com um visual bem diferente são confeccionados. Jean-Marie é ressuscitada e se junta ao time, apesar de por enquanto ficar restrita ao quartel-general. E por fim, o primeiro caso bate literalmente a porta do X-Factor com uma caixa misteriosa.

Dentro da caixa há apenas um par de sapatilhas meladas de sangue. Destaca-se nelas uma série de logomarcas não identificadas por nenhum dos membros do grupo. Então, prodígio usa um de seus equipamentos e associa o caso a uma morte mutante no Mojoverso. E é pra lá que o grupo vai em sua primeira missão oficial. Começam visitando o canal do Mojo em pessoa, o Headshot Tv. Seguem pra o Spiral's Showcase que é de propriedade da Espiral, onde descobrem que a mutante morta durante uma transmissão de Streaming é a ex-colega de Prodígio, Sofia Mantega, a Ventania. A causa da morte é ainda mais louca - Sofia se matou pra ter mais audiência no Mojoverso. Talvez já se garantindo que ressuscitaria depois em Krakoa?

Depois dessa informação, o X-Factor segue atrás do corpo da mutante, que será autopsiado pelo estúdio Combat Ring, do Shatterstar. Quando encontram o ex-membro da X-Force, descobrem que ele que mandou deixar a caixa com a sapatilha da Sofia pra equipe do X-Factor, um jeito mais fácil de convocar os amigos num lugar com comunicação tão difícil como é o Mojoverso. E Shatterstar está bem diferente do que conhecíamos. Totalmente vislumbrado pelo sucesso de seu streaming e pouco se importando de quão mórbido é fazer uma autópsia ao vivo em troca de visualizações.

Se não fosse banalização suficiente da morte, ainda é dito que após a autópsia o corpo de Sofia será processado para criar centenas de novas cópias de carbono que podem ser modelados de acordo com o que for necessário ao programa de Mojo. E tudo foi feito segundo os pedidos de Ventania antes de se matar. E lá foi o grupo ser levado para uma câmara onde clones de Sofia estão amadurecendo em tubos. É a prova que a equipe precisava pra levar aos Cinco e poder dar seguimento aos procedimentos de ressureição de Krakoa de novo.

Antes de partir, Lorna troca uma ideia com Shatterstar e percebe que de fato nada é natural ali naquele comportamento dele. Após se comunicar no idioma krakoniano, Lorna promete ao jovem que um dia vai voltar pra libertar ele. Por hora, Shatterstar continuaram em seu programa, que é o atual campeão de audiência do Mojoverso. E o último quadro ainda dá a deixa pra o "tie in" de X of Swords. A edição #4 de X-Factor já sai amanhã.


Se depender do que mostrou até agora, estou torcendo pra essa revista ser cancelada pra ontem. É normal termos formações de equipe nessa nova fase mutante da Marvel que a princípio sequer imaginaríamos. Com X-Factor isso não é diferente. Só que dessa vez, em três edições, não deu pra sentir nenhuma liga ou harmonia entre o time. Muito pelo contrário. Estrela Polar tem perfil nenhum de liderança e a roteirista fez questão de turbinar ainda mais o lado boçal e chato dele. Ocular fica praticamente esquecido em boa parte do tempo. Daken está extremamente avulso e fora do seu personagem. Parece que foi escolhido ali só pra fazer par com alguém mais maluca que ele, a Aurora. Prodígio ficou no papel de técnico de apoio padrão. Lorna e Rachel acabam sendo a parte da história pra onde você desvia o olhar pra ter algum alento, mas nem são muito desenvolvidas. 

Ainda que o entrosamento do time seja um problema, poderia haver esperança que isso se consertasse no decorrer da história. Contudo, me incomoda pra caramba essa ideia da Leah Williams de explorar a banalização da morte em Krakoa. Se a intenção era colocar uma vertente interessante pra cutucar o leitor, até então só me pareceu ridículo. A ideia de investigar o assassinato pela equipe parece que para no momento que localizam o corpo, deixando de lado qualquer ideia de também investigar o crime. Para serem detetives, o time mais parece agentes funerários até aqui. E, por fim, acho que já deu o que tinha que dar o Mojoverso, né?

Coveiro

Mutação em Debate #100.3 e #100.4 - Dawn of X

 Atenção! Informações inéditas no Brasil!!


X of Swords está começando nos Estados Unidos, e Dawn of X está prestes a começar no Brasil, então é uma boa hora para uma recapitulação sobre o primeiro ano de mensais da mais recente fase dos X-Men nas HQs. Em fevereiro, gravamos um episódio com a cobertura dos primeiros meses desse novo capítulo da franquia. Em setembro, foi a vez de episódio com os últimos meses de histórias que culminam no primeiro grande crossover entre os títulos mutantes sob a batuta de Jonathan Hickman

Leonardo Bento, Henrique Bracarense, Filipe de Moraes, Paulo Artur e Fábio Kabral (os dois últimos apenas no episódio #100.3) repassam todas as edições lançadas desde o fim de House of X e Powers of X, para preparar as bases para X of Swords. Acompanhem na sequência quase 3h30 de debates!

Faça o download das duas edições aqui ou aqui (links alternativos do Mediafire aqui e aqui) ou ouça abaixo:

Também temos uma novidade. Quem prefere escutar pelo Spotify pode assinar o nosso podcast aqui.

Quando X of Swords acabar, estaremos aqui novamente com mais uma edição especial desse podcast que, como os X-Men, não resistiu e voltou das cinzas para continuar debatendo a franquia mutante!

Novos rumores surgem sobre Fin Fang Foom e Michele Yeoh presentes no filme do Shang-Chi

 Foi no semestre passado, antes da pandemia de Covid-19 estourar que ouvimos pela primeira vez rumores de que o filme do Shan-Chi teria alguma referência ou mesmo até uma participação maior do icônico alienígena com cara de dragão chinês Fin Fang Foom. Essa semana, o rumor ganhou novos ares com a provável descrição de uma cena que trataria da criatura no filme. 

Charles Murphy, do Murphy's Multiverse, sempre atento as pistas e furos dos filmes do estúdio, contou em seu site que "nossas fontes descreverem um set de filmagem como sendo o Vale do Dragão Adormecido, um local  montanhoso à beira-mar com um templo em seu centro com a tela verde servindo como a própria praia. Cada uma das outras cabanas serve aos seus próprios propósitos, mas a outra característica notável é a grande estrutura de bambu conhecida como a cúpula da batalha, que é cercada por uma área onde os guerreiros da vila aprimoram as habilidades necessárias para proteger Fin Fang Foom."

Outro detalhe sobre esse vilarejo é que ele será guardado por uma personagem ainda sem nome e que seria vivida por ninguém menos que Michele Yeoh, já confirmada no filme. É díficil saber se ela será uma nova personagem ou alguém que já existe nos quadrinhos que ainda não vimos relação para com essa história. Em todo caso, parece que o filme do Mestre do Kung Fu tomará cada vez mais um ar épico a cada notícia vazada que chega até nós.

Coveiro


Hot Toys volta no tempo e lança Cosbabies dos filmes dos X-Men da FOX

 Agora que está tudo na mesma casa após a aquisição da FOX pela Disney, ficou muito mais fácil alguns fabricantes conseguirem o licenciamento de alguns produtos dos antigos filmes da linha mutante dos cinemas. A Hot Toys foi uma das primeiras a sair na frente e anunciar os Cosbabies inspirados nos filmes Deadpool 2, Logan, X-Men: Apocalipe e X2: United. Espia só:




Dá pra ver que todas as peças são caprichadas. Em média, medem 10 a 12 cm cada como de praxe na linha. Cabeças estilo Bobble e vem acompanhados com o cenário de fundo. Temos algumas com efeitos magnéticos e outras com luz led interna. Apesar de as imagens serem apenas artes conceituais, já deu pra ter uma boa impressão de como ficarão até termos a versão final de fato em monstruário.

E vocês? Quais personagens dos filmes antigos vocês queriam ver como Cosbabies ou mesmo como Hot Toys na escala 1/6?


Coveiro

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

OS 80 MAIORES MOMENTOS DA MARVEL COMICS NO BRASIL - Parte 1

Parece que foi ontem, mas a Marvel está completando 80 anos de publicações no Brasil em 2020. Após sua fundação em 1939, com o lançamento da revista “Marvel Comics” pela Timely, a editora fundada por Martim Goodman chegou ao Brasil no ano seguinte pelo jornal “O Globo”, da família Marinho. 

O Brasil é um dos principais países com as publicações da Marvel. Nosso país sempre demonstrou- se como um dos grandes potenciais com os personagens de Stan Lee e Jack Kirby fora dos Estados Unidos. Não é à toa, que desde os primórdios a Marvel está de mãos dadas com o Brasil.

Para homenagear a Marvel, escolhemos 80 grandes momentos no Brasil, indo da era Timely até hoje. Destrinchando esses 80 anos de aventuras pelas 47 editoras que editaram a Marvel no Brasil. Não estamos escolhendo as melhores histórias ou as grandes sagas, e sim, os momentos que de certa maneira, elevaram a casa das ideias no Brasil com momentos “chave” que construíram sua marca por aqui. 

Como estamos cobrindo 80 anos com 80 momentos, a lista ficaria muito longa pra um artigo só. Então dividiremos em 8 partes que serão colocadas ao longo destas próximas semanas. E começamos bem agora indo bem ao início...

01-A estreia no Brasil em abril de 1940, Gibi Mensal nº 142 do Jornal O Globo.

 Primeiríssima revista da Timely/Marvel no Brasil com Namor, o Príncipe Submarino. Criado por Bill Everett, a história foi publicado nessa edição foi extraída originalmente de Marvel Mystery Comics nº 2 de 1939. Depois de atacar a superfície, Namor decide se passar por humano se infiltrados em plena Nova York. Era o início do Universo Marvel que viríamos a conhecer.

02-A estreia do Tocha Humana, junho de 1940 pelo Jornal O Globo.

Com desenhos de Carl Burgos, era a vez do segundo personagem da Timely com a história publicada em Marvel Comics nº01, em que foi apresentado à origem do Tocha Humana original. Na história, o professor Horton cria um ser sintético que se inflama quando exposto ao oxigênio.



03- “Mirim”, do Suplemento Juvenil de junho de 1940.

 Antes da Ebal, Adolfo Aizen já se aventurava nos quadrinhos, pela sua editora “Grande Consorcio Suplementos Nacionais”. Na publicação “Mirim” nº 352, era editado o personagem “Anjo”, um detetive sem super poderes criado por Paul Gustavson, no começo da fase Timely.



04-O primeiro Crossover da editora em novembro e dezembro de 1940. Gibi Mensal nº 238 e 252, pelo Jornal O Globo.

Publicada originalmente em “Marvel Mystery Comics” n° 8 e 9 de 1940 a clássica batalha entre Namor e o Tocha Humana. Com uma trama de tirar o fôlego, a história foi produzida pelos dois criadores, Bill Everett e Carl Burgos, respectivamente os criadores de Namor e do Tocha Humana.



05-A estreia do Capitão América na revista “O Guri” nº 73 de junho de 1943, pelo Diário da Noite.

Publicado originalmente em Captain America nº 16 de 1942. O jornal administrado pelo empresário Assis Chateaubriand entrava no mercado de quadrinhos, fazendo frente ao O Globo.  A história publicada é a fase posterior dos seus criadores, Joe Simon e Jack Kirby, com história da fase de Stan Lee e Al Avison. 



06-O primeiro personagem criado por Stan Lee. O Guri nº 140 de março de 1946.

Um dos primeiros personagens criado por Stan Lee foi “Destroyer, o Demolidor”.                          Criado no período da 2ª guerra, com algumas histórias publicadas na revista O Guri.



07- A revista “Terror Negro” da La Selva, editada entre os anos 1950 e 1960.

 Com o declínio dos personagens da Timely no período pós-guerra, Martim Goodman (O fundador da Marvel), redirecionou as publicações para outros gêneros como Terror, Ficção Científica, Romance e Western. Dessa vez mudaria a alcunha da editora - o nome Timely ficaria para trás. As novas publicações vinham com o selo "Atlas" nas revistas.

Muitos desses materiais da Atlas foram publicados no Brasil por algumas editoras. Uma das primeiras a publicarem essas histórias foi à editora La Selva, Editora fundada pelo italiano Vito La selva em 1950. A Editora La Selva foi à primeira editora paulista, a editar Histórias em Quadrinhos. Aqui, uma das edições de "Terror Negro" com capa desenhada por Jack Kirby.


08-Revista “Seleções em Quadrinhos” da Editora “Gráfica Novo Mundo”, anos 1950.

 Outra empresa desse período que publicou algumas histórias da Atlas foi a “Editora e Gráfica Novo Mundo”. Comandada por mais um imigrante italiano, chamado Victor Chiodi.Depois de fazer alguns trabalhos pela La Selva, Chiodi se interessou por publicar suas próprias revistas. Fundada em 1952, a Novo Mundo ficava localizada em São Paulo, no bairro do Brás.   Dentro da coleção Seleções, fugindo um pouco das histórias de terror e de ficção, a Novo Mundo publicaria a personagem “Lili, a Garôta Atômica” (Millie the Model, no original).  Lili foi uma das poucas personagens que foram criadas no período Timely e que manteve as suas publicações durante a fase Atlas, até chegar à Marvel. Direcionado mais para o público feminino, Lili é uma modelo que vive várias histórias na agência em que trabalha. Suas histórias com muito humor e romance fez muito sucesso no Brasil. A repercussão foi tanta que algumas dessas histórias foram produzidas exclusivamente no Brasil pela Novo Mundo, assinadas pelos artistas Nico Rosso e Gedeone Malagola. 


09- O Cavaleiro Negro pela RGE de setembro 1952.

 O gênero Western foi um dos tipos de quadrinhos com mais sucesso no Brasil. A RGE (antigo jornal O Globo) publicou um dos primeiros personagens da Atlas, chamado "Black Rider”. Batizado no Brasil como Cavaleiro Negro, o personagem foi criado pelo artista Syd Shores, em 1948, com história publicada do Título original “The Legend of The Black Rider na revista All-Western Winners nº 2. Cavaleiro Negro era Matthew Masters, mais um fora da lei, daquele período pós-guerra, que usava de dupla identidade para intimidar seus inimigos. Cavaleiro Negro Já tinha feito a sua estreia no Brasil, na revista Gibi Mensal. Depois, migraria para as revistas Biriba Mensal e Shazam. Somente em 1954 ganhou revista própria, pela RGE.  Com o cancelamento da revista nos Estados Unidos, a RGE publicou algumas histórias de um personagem espanhol chamado Gringo, e adaptou como se fossem do Cavaleiro Negro, onde boas partes dos desenhos foram refeitos. Como a revista vendia bem, a editora deu um jeito de continuar suas histórias.                                                                                                                    

10-Biriba-Shazam nº 77 da RGE de outubro de 1955.

Essa foi uma das últimas revistas publicadas com a fase Atlas, que sucedeu a Timely e antecedeu a era Marvel. Nessa época a editora passava por uma crise nos Estados Unidos. Enquanto a DC ia muito bem, Martim Goodman ainda tentava se encontrar com os personagens da Segunda Guerra Mundial.  O fim estava próximo e alguma coisa tinha que acontecer...


11-História pirata publicada no Brasil, em Almanaque do Globo Juvenil de 1964.

  Em 1976, a Marvel e a DC Comics, realizaram o primeiro Crossover entre os seus personagens com a edição especial entre o Superman e o Homem-Aranha. Essa edição foi publicada no Brasil pela primeira vez em 1977 pela Ebal, em uma edição gigante. Porém, bem antes, em 1964, aconteceu no Brasil um encontro inusitado e não oficial entre o Tocha Humana com Billy Batson, o Capitão Marvel da Fawcett, que a partir de 1973 seria publicado pela DC como "Shazam". Esse encontro, feito exclusivamente no Brasil, publicado pela RGE no Almanaque do Globo Juvenil, apresentava uma história "pirata" entre o Tocha Humana e o Capitão. A história foi feita pelo brasileiro "Rodriguez Zelis" e não faz parte da cronologia da Marvel, e de nenhuma outra editora dos EUA. Um encontro único e exclusivo foi publicado somente no Brasil.

Aqui se encerra a primeira parte dessa grande cobertura sobre os 80 anos  de Marvel no Brasil em que destacamos 80 grandes momentos. Fechamos basicamente as publicações da Era de Ouro e que cobrem o período Timely e Atlas dos heróis Marvel. Na quinta-feira tem mais!


Alexandre Morgado

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Alexandre Morgado é cartorário do 15° Tabelionato de São Paulo. É também autor do livro "Marvel Comics - A Trajetória da Casa das Ideias do Brasil", livro que narra a história da Marvel em nosso país, publicado em 2017 pela Editora Laços. O autor possui um acervo gigante de HQs, principalmente com material da Marvel Comics.

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Nota de agradecimento ao site Guia dos Quadrinhos por ajudar na pesquisa e dispor de imagens de capas para ilustrar esse artigo.

Nova série do Homem-Aranha de Joe Kelly e Chris Bachalo foi remarcada para sair só em 2021

 Joe Kelly e Chris Bachalo vão voltar a trabalhar em Homem-Aranha, desta vez num projeto junto. A revista Non-Stop Spider-man ou "Imparável Homem-Aranha" promete ser uma história de ação ininterrupta, cheia de vilões icônicos e te deixar com a adrenalina a mil enquanto lê. Inicialmente cogitada pra sair em Julho como informamos aqui, foi adiada por conta da Pandemia de Covid-19 e agora está certo que só sairá ano que vem, em Janeiro.


“Me perguntam quem é o meu personagem favorito para desenhar e respondo Homem-Aranha. Me perguntam quem são meus escritores favoritos e respondo com Joe Kelly. Me perguntam por que desenho quadrinhos e respondo que gosto de contar histórias - histórias rápidas” disse Bachalo. “Como o nome indica, Non-Stop Spider-Man, começa com o painel um com uma história alucinante e furiosa do Homem-Aranha com o propósito de quebrar tornozelos e joelhos e deixá-lo querendo mais.”

“Non-Stop Spider-Man é, para mim, o melhor do que os quadrinhos da Marvel podem ser: ação implacável, narrativa épica, arte de derreter a mente e temas relevantes, todos baseados no coração e na alma de alguém que é meu personagem favorito de todos os tempos, Homem-Aranha” falou Kelly. “Chris e eu queremos redefinir sua adrenalina e quebrar seus corações, rindo o tempo todo. Assine sua autorização e reúna o equipamento de segurança de sua escolha antes que a edição um seja lançada. Eu realmente mal posso esperar por isso. Apertem os cintos, Tigrões. ”

“Joe Kelly é um malabarista que gira pratos - um dos melhores de todos os tempos. Ele tem parcelas giratórias e subtramas e apenas quando você pensa que descobriu tudo, de repente percebe que não. Ele é esperto. De onde ele vem com essas ideias? Ele é "'uro como a barba de Chuck Norris' e engraçado - e é intenso ", disse Bachalo em seguida. “Trabalhar com seus scripts é como estar no meio de um oceano de criatividade e freneticamente pisando na água, estendendo a mão, buscando salvar-se - tentando continuar. Pode ser o último quadrinho em que trabalho porque colocar cada detalhe da história no papel, tenho certeza, vai me matar - e tudo vale a pena. Espero que todos estejam lá para me ver até o fim".

A revista que tem capa de David Finch chega em Janeiro de 2021 nas lojas dos EUA.

Coveiro

Nova foto confirma Erin Kellyman e cena descrita em Falcão e Soldado Invernal

 


Ontem começou a circular na internet a primeira foto das filmagens de Falcão e Soldado Invernal confirmando de fato a presença da jovem atriz Erin Kellyman na série. A imagem postada também claramente confirma o depoimento de algumas pessoas afirmando que a atriz provavelmente fará um papel de uma vilã e estaria conversando com os personagens de Georges St-Pierre e Desmond Chiam numa praça.



A foto em questão está em preto e branco, mas isso não impediu de algumas pessoas promoverem uma colorização artifical pra gente ter uma ideia melhor de tudo. Só vale ressaltar que por fotos de bastidores, Ellen esta com o cabelo muito mais ruivo do que o que pode-se ver abaixo:



E mais fotos de Sebastian Stan foram tiradas nas gravações esses dias:



Na série, teremos a volta do Falcão (Anthony Mackie), Soldado Invernal (Sebastian Stan), Sharon Carter (Emily VanCamp) e Zemo (Daniel Bruhl). Fora eles, foi confirmado a chegada de John Walker, o Agente Americano (Wyatt Russell) no UCM. Outros atores confirmados foram Carl Lumbly, Adepero Oduye, Clé Bennet, Noah Mills, Julie Zhan, Desmond Chiam, Georges St-Pierre, Erin Kellyman e Miki Ishikawa em papéis não anunciados. Falcão e Soldado Invernal voltou agora as gravações e será dirigida por Kari Skogland com roteiro de Derek Kolstad, Michael Kastelein e Malcolm Spellman.

Coveiro

Hasbro lança Rompe-Tormentas em tamanho real da linha Legends

 


O atraso dos filmes acaba indiretamente comprometendo também a indústria de brinquedos, que é obrigada a esperar não só o lançamento como a divulgação oficial de filmes para liberar suas peças no mercado. Qual a solução? Apostar em peças dos filmes anteriors que os fãs sonham mais que tudo. É o caso desse Rompe-Tormentas deluxe tamanho original da linha Legends abaixo:



A peça custará $159.99 nas lojas, tem efeitos luminosos e sonoros. Já em pré-venda e com distribuição temporária apenas para EUA e Canadá.


Coveiro

domingo, 27 de setembro de 2020

O que rolou em VENOM? De ilha a outro universo...

Já faz um tempo em que falamos sobre os eventos da revista mensal do Venom por aqui. Agora que está saindo a Carnificina Absoluta no Brasil, destaque das histórias do personagem simbionte em 2019, e estamos rumando para a saga King in Black em Dezembro, é mais que hora de atualizarmos o que rolou com o personagem. E como citamos no nosso último resumo, Eddie Brock estava rumando sozinho para um lugar isolado chamado Ilha dos Ossos. Lá, ele pretendia dar um fim completo a parte "Carnificina" que se vinculou ao seu simbionte.

O arco Ilha Venom vai da edição 21 a 15, com Donny Cates sendo acompanhado pelo célebre Mark Bagley. Começa bem num estilão "Predador". Assim que derruba o avião no lugar, o fogo separa Eddie do simbionte e as referências são óbvias com o filme - a luta do homem contra o alienígena. Eddie conhece o lugar de outros tempos, tem bunkers e armas de fogo o suficiente para dar trabalho ao simbionte. Do outro lado, o alien - muito mais poderoso do que quando era apenas Venom - consegue infectar todos os animais da Ilha dos Ossos e usar como seu exército. A briga é coisa de cinema, tão brutal que Eddie chega a decepar a própria mão quando em dado momento ele é parcialmente infectado de novo pelo alienígena.

Enquanto Brock está lá, Dylan fica sendo cuidado pela Liz Allen e divide o quarto com o pequeno Normie. Seus pesadelos com Knull são mais constantes e reais. Para nossa surpresa, ele guardou e mantem escondido um pedaço do simbionte do Carnificina. Dylan quer entender mais a natureza de seus poderes em relação ao simbionte, parece que ele não só é capaz de infectar os aliens como consegue ter algum contato a distância com a 'mente coletiva' do Codex. Seu atual protetor, Sônambulo, que toma a forma de um gato, é bastante reticente com o fato do menino manter um pedaço do simbionte e ficar realizando experiências perigosas com ele.

Lá para o meio da história na Ilha, Eddie consegue seu intento de atingir feio o simbionte. Ele sobe até a torre de comunicação mais alto do lugar atraindo a criatura e quando ela praticamente o envolve por completo, ele toca em um ferro e causa um baita choque eletrico em si. Foi o suficiente para separar Venom do Carnificina. Meio atordoado ainda do choque, Eddie tem a impressão de que é resgatado pelo Capitão América antes do bandeiroso dar ordem para explodir toda a ilha e matar todo resquício de simbionte do lugar. De volta aos EUA, desperta bem no meio do que seria a invasão de Knull. Mas era tudo um sonho.

Eddie ainda estava na ilha. Tinha acabado de levar o choque e para seu azar o simbionte Carnificina chegou primeiro ao seu corpo ao invés do Venom. De alguma forma, mesmo tão longe, Dylan conseguia enxergar o que tinha acontecido com seu pai e usando seus poderes ainda misteriosos entra em contato com o simbionte Venom. De um jeito inesperado, o garoto consegue controlar 'remotamente' o simbionte, vinculá-lo a um dinossauro da ilha e usar a criatura para salvar seu pai. Sim, temos uma inspiração total naquela cena do Velho Logan aqui.


Enquanto ocorre o embate no meio físico entre os aliens, Dylan consegue mentalmente falar com seu pai preso no corpo do Carnificina. O garoto revela a Brock os poderes que escondeu, mas que ainda não consegue controlá-los inteiramente. Nessa hora, um resquício mental do Cletus Kasady ataca a mente do garoto e o expulsa de lá. No mundo físico, o pedacinho do simbionte vermelho começa a tentar dominar Dylan enquanto que o Sonambulo tenta o salvar. Daí, Dylan aciona mais uma vez seus poderes e consegue expurgar o pedacinho que infectava em seu corpo. Ao mesmo tempo, na Ilha dos Ossos, o simbionte carnificina é desintegrado deixando o corpo de Eddie livre. Apenas um pedacinho escapou para o oceano, infectou um tubarão e ficou para contar outra história depois.

Eddie finalmente pode se unir ao seu velho companheiro Venom mais uma vez. Foi resgatado de verdade pelos Vingadores e pela primeira vez contou toda a história de Knull para a equipe. Curiosamente, o Thor também conhecia a ameaça (afinal, ele agora está sendo escrito por Donny Cates em sua mensal). Uma página dupla revela inclusive acontecimentos por vir ainda nas histórias.

A partir da edição #26 temos um começo de um novo arco chamado Venom Beyond, onde a Marvel fazia mistério sobre a chegada de um novo inimigo pra Brock. Nessa história, depois de muito procurar, Eddie e Dylan finalmente encontram o novo esconderijo do Criador, o Reed Richard nada altruista do universo ultimate. E ele tem uma novidade, está vinculado ao seu próprio Venom, do seu universo Ultimate (que como sabemos ele vem guardando consigo faz um tempo). A princípio, a reação de Brock é atacar o Criador, mas ele o afasta e revela que aquela seu simbionte é bem diferente do deste universo, nenhuma origem alien, puramente produto de um laboratório.

A conversa entre os três é subitamente interrompida pela chegada de um atacante surpresa. O sujeito se denomina de Vírus, está armado com várias tecnologias velhas misturadas do Máquina de Combate e Duende Verde, mas mantém uma marca de aranha amarela no peito. No meio do combate, a máquina de portal interdimensional do Criador é atingida pela explosão de uma bomba-abóboda. Descontrolada, ela suga o Reed malvado, Venom, Dylan e o Vírus para uma outra realidade. 

É o universo 1610. Mas talvez não exatamente o que conhecíamos. Ou no tempo em que o deixamos. O lugar é arrodeado por estranhas marcas vermelhas que lembram o símbolo do Venom. Os Vingadores que aparecem para ajudar são versões estranhas dos personagens, todos também com a marca aracnídea no peito. Não só isso, todos ali são na verdade simbionte e citam como sendo soldados de um grande líder chamado Codex.

Enquanto os Vingadores se ocupam de tentar deter o Vírus pelo uso não permitido de armas anti-simbiontes, Brock consegue arrastar Dylan pros esgotos e se esconder. Lé embaixo, ele se depara com a resistência ao governo local daquela Terra - o Agente Venom. Só que engana-se quem pensava que encontraria o Flash Thompson debaixo daquele uniforme. Naquela Terra, Eugene morreu era o ex-presidente que morreu tentando impedir o Codex. Ali estava na verdade era Annie.

A edição 28 de Venom que saiu na última semana vem para explicar tudo o que aconteceu de diferente nesse universo, que não parece ter muita relação ainda com aquele que conhecíamos. Eddie Brock nunca foi Venom dali, mas sim se matou naquela igreja antes de ter contato com o simbionte alienígena. No seu lugar, foi Annie a contaminada ao visitar o lugar após o suicídio do marido. Ao seu lado, para lutar contra o Codex, ela reuniou os humanos que já tinham experiência com simbionte pra formar sua tropa - Peter Parker (de bigode), Cletus Kasady (que é bonzinho), Wade Wilson (maluco como sempre) e a Andi Benton (que na nossa realidade foi a Mania). A conversa nos esgotos não dura muito, pois simbiontes são enviados pelo CODEX pra caçar a resistência e o Deadpool decide se sacrificar do jeito maluco dele pra salvar o resto.



Enquanto tudo isso rolava, o Codex está junto com o Doutor Octopus daquela realidade estudando seu novo prisioneiro, Vírus. É finalmente revelado pra gente que ele era o MacGargan que estava caçando Brock pra se vingar de ele ter sido responsável indireto de deixá-lo paralítico. Codex, por sinal, ao ouvir o nome de Brock reage de forma intempestiva. No fim, ele decide dar um upgrade a MacGargan para juntos eles caçarem o seu objetivo em comum - Venom. É quando MacGargan finalmente ganha sua própria versão de simbionte alienígena e dá seu toque especial no visual, virando assim um NOVO ESCORPIÃO.

Mas a edição não acaba ainda com as surpresas. Ao fugirem, Annie e os demais vão até o laboratório de Reed Richards. O velho cientista que parece um tanto maluco, se assombra ao conhecer Dylan Brock. Afinal, naquele mundo, Dylan Brock É o Codex.

Elogiar o trabalho de Donny Cates aqui é chover no molhado. O cara foi uma das melhores novas aquisições da Marvel nos últimos anos. Nesses dois arcos aqui resumidos, temos histórias divertidas de ler e a única coisa que pecou mesmo foi a parte visual.  Em Ilha Venom, o traço de Mark Bagley não combina, era melhor ter buscado um artista mais fotorealista pra dar o devido impacto cinematográfico a história. Já em Venom Beyond, a história até vai muito bem enquanto tem o Iban Coelho. Mas quando passa pro o universo 1610 com arte de Juan Gedeon, é de torcer o nariz. Só o roteiro muito bom nos prende e deixa com aquela vontade de ler logo as duas edições finais. Por sinal, Venom Beyond é o último arco antes da chegada de Knull na Terra. Então, ter aqui algumas revelações do potencial do Dylan do futuro como Codex pode nos entregar uma boa ideia do que vem aí na minissérie.

Coveiro