segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Temos agora rumores sobre a presença de Florence Pugh na série do Gavião Arqueiro

 O filme da Viúva Negra sequer chegou aos cinemas e a gente parece que já vai ter algum spoiler dele graças a uma suposta informação dada a pouco com exclusividade pelo site The Direct. Segundo suas fontes, Florence Pugh fará uma breve participação na série do Gavião Arqueiro na Disney+.


Não foi dado muitos detalhes sobre qual sua função ali, mas as fontes do The Direct revelaram que a Yelena Belova de Pugh usará um tipo de roupa inspirada no visual do Ronin em sua aparição. O que de fato isso significa, não dá pra saber, já que a única relação entre ela e Barton seria ambos conhecerem Natasha Romanoff. Ou, o filme da Viúva Negra tem participações extras que ninguém contava.

De qualquer modo a confirmação de Pugh na série, caso seja verdade, implica que a mesma não morrerá no filme solo previsto para sair em Maio como algumas teorias especulavam baseadas na mudança de visual que temos na Viúva Negra de Scarlett Johannson em Guerra Infinita. Se for verdade também, aponta que Yelena poderá mesmo ganhar mais espaço como uma "herdeira" de Romanoff nessa fase 4 do UCM.

Coveiro

Grandes Histórias Marvel do Brasil: A primeira versão da Terra X pela Mythos

Depois da criação do Estúdio Art&Comics, a agência criada por Hélcio de Carvalho se transformou numa editora. O estúdio administrado por Hélcio e Dorival Lopes iria se tornar a Mythos Editora, em 1996. No ano seguinte, a Mythos faria sua estreia no mercado nacional de quadrinhos, publicando desde Hellboy, de Mike Mignola, até os personagens da linha Bonelli italiana, como Tex e Zagor, passando por algumas edições da DC Comics e, claro, com materiais da Marvel Comics. 

Hélcio conta para nós como conseguiu que a Mythos publicasse alguns títulos da Marvel, já que os direitos ainda estavam com a Editora Abril.

“A Abril tinha a primeira opção de escolha em todo o material Marvel. Eu conhecia o Marco Lupoi, diretor de licenciamento da Panini (Itália), que negociava as licenças da Marvel em todo o mundo. Comecei a licenciar títulos menores com ele, nos quais a Abril não tinha interesse. Quando a Marvel adquiriu a pequena Malibu, ela produziu alguns Crossover com os personagens da editora para alavancá-los. Vi ali uma boa oportunidade de lançar personagens Marvel de peso, e consegui os direitos para publicar essas revistas. Quando isso aconteceu, a Abril ficou furiosa! Cortou a Art& Comics como prestadores de serviço e proibiu a Dinap de distribuir títulos Mythos. Ficamos em maus lençóis! Felizmente, a Chinaglia nos acolheu e passamos a distribuir com eles. Foi a melhor coisa que podia ter nos acontecido: cortando o cordão umbilical com a Abril, nos vimos soltos para voar muito mais alto”, recorda.

Alguns dos primeiros materiais da Marvel pela Mythos chegaram às bancas a partir de 1997.            A primeira publicação foi com o “mais misterioso dos X-Men”, o mutante Gambit, com minissérie em duas edições. Depois vieram a minissérie da Vampira, a série Ruinas, Marvel Luz & Sombra, e mais algumas edições distintas.

Mas, de todas as séries publicadas pela Mythos, a que causaria mais polêmica, sem dúvida, foi a minissérie Terra-X, de Alex Ross e Jim Krueger. A saga apresenta um futuro distópico do Universo Marvel, mais ou menos na mesma linha da série O Reino do Amanhã, do próprio Alex Ross, publicado pela DC Comics. Porém, um grande detalhe diferenciava essa série das outras publicadas: a Mythos publicaria Terra X cortando muitas das páginas da série original. E quem seria o responsável pelos cortes? 

“Eu cortei Terra X porque o Hélcio pediu”, lembra Jotapê. “A Mythos não queria publicar aquele tremendo calhamaço. Ele queria publicar com menos páginas (a série com 474 páginas teve mais de 130 páginas cortadas). Hélcio disse: Dá para fazer? Eu disse: claro, é comigo mesmo. Isso foi feito porque o material era muito ruim, com muita “encheção de linguiça”, com muita coisa supérflua. Então eu pude cortar uma quantidade muito grande. E o gibi ficou muito mais interessante em português, com a leitura muito melhor. Tanto que até dava para ler. O original não dava, era insuportável. A não ser que tivéssemos estômagos fortes”. Terra X foi publicado pela Mythos em quatro edições.



O que os editores da Mythos não imaginavam era que a série traria alguns problemas jurídicos para a editora. No segundo semestre de 2001, a Mythos Editora publicou Terra X no formato de minissérie, dividido em quatro partes. Porém, essa versão sofreu um corte de mais de 130 páginas, e entre reações negativas dos leitores e dos sites especializados, ocorreu um fato pouco divulgado, que ganhou ares de lenda urbana: a abertura de um processo junto ao Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor), contra a editora.

O responsável foi o colecionador e pesquisador Nilo Estanislau do Rosário, conhecido como Nikki Nixon, que uma semana após comprar o último exemplar da minissérie, tomou conhecimento dos cortes e como muitos leitores, sentiu-se enganado por ter comprado algo diferente do que era anunciado.

Quase dois anos depois da publicação, vendo que a Mythos não se pronunciou em republicar a obra na íntegra, decidiu entrar com um processo via Procon de Belo Horizonte (MG), se valendo do Código de Defesa do Consumidor. Após a notificação, foi marcada a primeira audiência de conciliação, sem que qualquer representante da editora comparecesse e uma segunda audiência foi marcada. Enquanto isso, Nikki preparou um e-mail, dirigido ao agente de Alex Ross e ao escritório da Marvel Comics, narrando o ocorrido. A resposta obtida de ambos foi a de que eles não poderiam fazer qualquer interferência em questões jurídicas.

No processo, era pedida como reparação, a publicação na íntegra da minissérie, o que foi negado pela editora, alegando inviabilidade técnica para tal, e oferecendo apenas como reparação a devolução do valor pago pelas revistas. Diante da negativa, foi oferecida uma nova proposta de indenização: um exemplar original completo em inglês, mas este também foi negado, pelo receio de que isso criasse jurisprudência para processos futuros, de outros leitores.

Esgotando os recursos junto ao Procon, o processo seguiria para o fórum, onde se fazia necessário o acompanhamento de um advogado, mas na época, Nikki, por estar sem recursos para tal, fez com que o processo parasse e caducasse. Esse foi o protesto de um leitor que se sentiu lesado e que queria apenas ler sua revista, sem cortes.

Hélcio de Carvalho, tem uma outra lembrança desse fato: “Sim, ele moveu um processo, mas perdeu feio. E quase levou um processo nosso de quebra”.


 De qualquer forma, o processo, até onde é conhecido, foi um caso inédito em relação a um leitor reivindicar por uma melhor publicação de uma História em Quadrinhos no Brasil. Esse caso específico não era de conhecimento entre os leitores, e soava até como uma lenda urbana, de fato. O caso só foi descoberto depois de muita investigação e consultas nos sites que hospedam os processos (no caso, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais). Tudo isso levou ao nome do leitor Nikki Nixon, que por ironia do destino, fazia parte da minha rede de amigos do Facebook. Isso tornou possível que o caso viesse a público, deixando definitivamente de ser uma lenda, tornando-se, assim, parte da história. De qualquer forma, a série Terra X voltaria às bancas, anos depois, em um formato luxuosíssimo, publicado na íntegra pela Panini, no ano de 2009.

Independente da polêmica com o processo, a Mythos caminhou bem no andamento de suas publicações. Com as produções das revistas Marvel pela Mythos, a Panini Itália já analisava o trabalho que estava sendo executado. Uma semente já havia sido plantada pela Panini na editora de Hélcio de Carvalho. A Panini Itália, que já licenciava o material da Marvel para diversos países do mundo, estudava a chance de criar uma filial no Brasil – e começaria a considerar a possibilidade de encontrar outros parceiros para editar as revistas da Marvel no país. E assim, a Mythos dava continuidade com todo o universo Marvel em parceria com a Panini a partir de 2002.

 

Edição da Panini. Dessa vez, publicada na íntegra.


Alexandre Morgado

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Alexandre Morgado é cartorário do 15° Tabelionato de São Paulo. É também autor do livro "Marvel Comics - A Trajetória da Casa das Ideias do Brasil", livro que narra a história da Marvel em nosso país, publicado em 2017 pela Editora Laços. O autor possui um acervo gigante de HQs, principalmente com material da Marvel Comics.


Wolverine 8 marca 350 edições do personagem com grande referência a filme famoso de espionagem


A Marvel disponibilizou algumas artes em preto e branco do artista Adam Kubert das páginas de Wolverine 8, que marcará representará 350 edições do personagem na casa. 

Em entrevista para o site Newsarama, Kubert comentou que a história dessa edição tem um grande pegada de James Bond, "...acelerado e imprudente". Outro ponto que é bom lembrar que essa edição irá apresentar consequências diretas ao evento de X de Espadas. 





Pela capa da edição, vemos que Percy vai trazer de volta um personagem que a muito tempo não dava as caras no título, pelo menos não com esse destaque, que é o Maverick. É um personagem que definitivamente pede um contexto maior de ação e espionagem. 

Além do Adam Kubert na arte, Viktor Bogdanovic também estará contribuindo na arte da edição, o que pode deixar realmente essa edição especial bem parruda. 

Wolverine 8/350 tem previsão de lançamento em Dezembro desse ano nos EUA. 

Marcus Pedro

Michelle Yeoh comemora a vinda do herói asiático da Marvel Shang-Chi aos cinemas

 Oriundo da Malásia e conhecida por diversos papéis no cinema de Hollywood e Chinês, Michelle Yeoh, que atualmente está na série de ficção científica Star Trek: Discovery da Netflix, já confirmou sua participação no filme Shang Chi e a Lenda dos Dez Aneis. Em recente entrevista a BBC News, ela comentou a importância de ter uma representação asiática no universo de heróis Marvel:

"Estou muito, muito feliz por finalmente termos nosso próprio super-herói", disse Yeoh à BBC News após ser nomeada para a lista BBC 100 Mulheres deste ano. "Você tem Pantera Negra, certo? Você até tem o Hulk, Thor, a Viúva Negra. Finalmente, sim," Yeoh disse enquanto batia palmas, "Shang-Chi."

A atriz dividirá o filme com as estrelas Simu Liue, Awkwafina, Ronny Chieng, Fala Chen e Tony Leung. O filme será dirigido por Destin Daniel Cretton com Dave Callaham nos roteiros. A previsão de lançamento nos EUA é de 9 de Julho de 2021.

Coveiro


domingo, 29 de novembro de 2020

Disney+ atualiza abertura do filme do Pantera Negra num tributo a Chadwick Boseman

 Faz alguns meses que perdemos o nosso Pantera Negra dos cinemas, algo que impactou todos no mês de Agosto. E neste dia 28 de Novembro, aniversário do falecido ator, a Disney decidiu fazer uma eterna homenagem mudando a abertura do filme do Pantera Negra da Disney+ só com imagens marcantes de Chadwick Boseman. Confira:

Não há nenhuma informação oficial ainda sobre como a franquia agora continuará sem Boseman. Rumores apontam para Letitia Right assumir o protagonismo. Junto com ela, voltariam ainda Danai Gurira, Lupita Nyong’o, Winston Duke, e Angela Bassett. O filme estava marcado para sair em 6 de Maio de 2022, mas tudo deve mudar com o falecimento do ator e também pandemia de Covid-19 ainda se alastrando por aí em 2021.


Coveiro

sábado, 28 de novembro de 2020

Hot Toys lança Deadpool Zumbi e sua tropa de mortos vivos na escala 1/6

 Depois de simbiontes, parece que a Hot Toys vai investir em outra versão de heróis Marvel agora. Já vimos os Cosbabies Zumbis, e agora teremos o Deadpool e o Cabeçapool zumbificados na escala 1/6. Espia só:




O Zumbi vem com sua tropa igual nos quadrinhos, incluindo uma Cabeçapool articulada e o esquilopool. A peça vem com variações de cabeça, três pares de mãos, armas e pistolas, além de um cenário de fundo inspirado em gibi. Ficou assustador demais!

Coveiro 

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Vingadores abrem fogo contra horda de monstros simbiontes em prévia de King in Black 1


Foram liberadas as primeiras amostras de páginas prontas do novo arco da Marvel King in Black, que foi escrito por Donny Cates, acompanhado pela arte do competente Ryan Stegman. Na imagens, vemos que Eddie Brock, Venom, convoca os Vingadores para iniciar medidas contra a invasão de Knull a Terra, enquanto ele visita seu filho antes de também partir pra cima da grande nova ameaça a Terra. 










"Após uma campanha cruzar a galáxia, a marcha da morte de Knull chega a Terra e, pior ainda, ele não chegou sozinho!" de acordo com a descrição oficial da Marvel sobre a história. "Com um exército de centenas de milhares de dragões simbiontes sob o seu comando, o Rei em Preto é uma força diferente de qualquer coisa que os heróis da Terra já encarou."

"Eddie Brock, vulgo Venom, viu em primeira mão o caos que pelo menos um dos monstros simbióticos de Knull pode causar - ele irá sobreviver ao encontro com o próprio Deus do Abismo?" continua a descrição. "De Donny Cates, Ryan Stegman, JP Mayer, Frank Martin e VC's Clayton Cowles trazem o capítulo definitivo de seus dois longos anos da saga de Venom que mudou tudo o que você acreditava que conhecia sobre simbiontes!"

É bom lembrar que Knull já vinha sendo apresentado aos poucos em alguns títulos da Marvel, como em Venom, o arco Carniceiro dos Deuses em Thor, Surfista Prateado: Preto, Teia do Venom, Carnificina Absoluta, Aniquilação: Conquista, Grito: Maldição de Carnificina e Fim do Impéryo. E agora, segundo a própria descrição do arco, é o capítulo final de toda essa preparação para a chegada desse vilão que promete colocar em risco a existência de toda a Terra. O planeta Terra da Marvel não tem um minuto de sossego, não é mesmo? 

King in Black 1 está previsto de ser lançado nos EUA em 2 de Dezembro desse ano. Aguarde aqui no site pela nossa resenha desse novo arco da Marvel. 

Marcus Pedro

X de Espadas: Destruição - Parte 22

Chegamos o momento final desse gigantesco crossover X entre as revistas mutantes com X of Swords: Destruction. Quem achava que estava tudo perdido para o lado de Krakoa, esqueceu-se que Opal Luna Saturnyne é quem dava as regras do jogo até aqui e ela tinha mais uma carta na manga. E com ela, a Majestrix Omniversal fez ressurgir toda uma nova tropa de Capitães Britânia sob seu comando.

Várias versões do herói inglês de diferentes realidades surgiram e desceram da cidadela até o exército de demônios de Amenth que atacavam o Outro Mundo. Do outro lado dessa luta, Aniquilação viu que precisava garantir ainda a vantagem numérica e fez com que seus Conjuradores trouxessem até a batalha uma legião de criaturas monstruosas. De longe, Saturnyne olhava  o andamento das coisas enquanto que suas sacerdotisas traziam um ferido Cable numa maca até ela.


Mesmo muito ferido, o Jovem Cable conseguiu estabelecer um novo elo telepático com Jean Grey apoiada pelas Gêmeas Cucos. Ciclope acalmou o filho dizendo que estava a caminho e então passou a falar telepaticamente com Magia. Após receber uma ordem específica do líder, Illyana usou seus poderes ao máximo fazendo assim o maior de todos os portais de sua vida, por onde atravessou a estação espacial da E.S.P.A.D.A. recém reclamada pelos mutantes.


Dentro da estação espacial estava um gigantesco exército de mutantes, que caíram dos céus após um discurso enérgico do Ciclope lembrando-os que aquela luta era pra valer. Quem morresse no Outro Mundo provavelmente não voltaria mais a ser ressuscitado. E o povo X lutou como nunca. Em meio a tudo aquilo, Apocalipse voltou a erguer sua espada quebrada contra a esposa. Tentou convencê-la a ficarem juntos de novo, mas Aniquilação logo afastou a mente de Gênesis da hesitação e passou a atacar ainda mais em fúria. Gritou para os Conjuradores, e eles trouxeram monstros maiores e mais selvagens para a Guerra.


Neste ponto, Saturnyne virou-se para o jovem Cable e lembrou-o de sua carta. O Louco com a espada, aquele que desconhecia o poder que tinha nas mãos. Nathan se deu conta da ideia que a Majestrix tinha em mente e pediu telepaticamente para seus pais o ajudarem a chegar na base da E.S.P.A.D.A. Lá, ele usou sua arma alienígena mais uma vez para ligar o maquinário e abrir o portal onde estava um exército de invasores a espera prontos para atacar. As criaturas avançaram com tudo pra cima dos Conjuradores, desmontando o círculo que eles formaram para convocação de monstros.

Quando os aliens partiram pra cima de Aniquilação, boa parte deles foi derrubada pela líder de Arakko. Essa distração, no entanto, garantiu o tempo necessário para Apocalipse agir e arrancar a máscara da sua esposa. Enquanto que todos pensavam que ele a partiria ou faria qualquer outra coisa, somos surpreendidos com o mutante egípcio colocando a máscara amaldiçoada no seu próprio rosto.


En Sabah Nur usou o máximo de sua força de vontade e prevaleceu sua mente no lugar da entidade da Aniquilação, para surpresa de sua esposa. Quando dominou, automaticamente o exército de Amenth pareceu perder as forças. Isca, a Imbátivel, se viu compelida a mudar de lado já que seu poder era de nunca ser derrotada. Foi então que Apocalipse se ajoelhou perante a Majestrix Omniversal e disse que se renderia.

Opal Luna Saturnyne desceu então da Cidadela montada em Shogo e pegou em suas mãos a máscara da Aniquilação. Com seu poder, manipulou sua forma transformando-a num cetro. Era ainda um item corrompido, mas mais maleável. No fim, Saturnyne sai como a grande vencedora e pode exigir como condição de paz entre os lados uma "troca de Prisioneiros".


Genesis então pede que Arakko fique com seu marido. Já Apocalipse, falando pelo Conselho Silencioso, pede para que a Arakko, a ilha na superfície que se juntou a Krakoa, fique sendo a "prisioneira" do seu lado. Saturnyne riu da esperteza de Apocalipse, já que ao escolher a ilha, teria nela vários mutantes feitos prisioneiros. Apocalipse se despede e vai para o buraco que dá até as profundezas de Amenth. Antes, deixa o recado para Ciclope: Avisar a Xavier que eles voltarão a se encontrar.

Com isso resolvido, temos os extras dessa edição detalhando como ficaram a situação de cada um das 20 espadas desse torneio. Onde elas permanecem e a quem servem. Outros detalhes deixados nas páginas anexas é quanto a nova Tropa de Capitães Britânica. São 22 novos campeões. Só não está na lista a Elizabeth Braddock da Terra 616, ainda dada como desaparecida.

Com tudo agora resolvido, a fiel súdita Ryl foi até Saturnyne querendo saber se a Majestrix previu tudo aquilo que ia acontecer nas cartas. Ela lembrou que na situação de um Multiverso era impossível saber tudo, mas que ela aceitaria bem um pouco de aleatoriedade em seu plano. Certamente, ela estava falando aqui de que teria que reconhecer que a sua nova Capitã Britânia era mesmo Betsy. Onde quer que ela estivesse.



Temos então rápidos quadros remetendo a como ficou a situação nos diversos cantos dessa realidade. Jubileu e Shogo foram reunidos. A estação espacial da E.S.P.A.D.A. voltou a nossa realidade. Tempestade devolveu sua lâmina que tirou emprestada de Wakanda. O Conselho se reuniu sem dois membros no assento. O portal de Ávalon para Terra, mesmo protegido, estava sendo sorrateiramente invadido por um sujeito. Algumas mudanças na situação dos reinos do Outro Mundo, como no caso de Sevelith, agora chefiados pela morte. E por fim, Saturnyne voltando a ser aclamada pelos seus súditos. Saiu tudo como ela queria, exceto por ainda não ter Brian como seu Campeão.

X de Espadas termina com o hype lá em cima. O que nos faz querer bater palmas de pé para os arquitetos de tudo, Hickman e Howard. A última edição ainda conta com a arte maravilhosa de Pepe Larraz, que deixou todo o evento épico. Mesmo que você tenha torcido o nariz com as "atrapalhadas" disputados do torneio no finalzinho, quando ler esse final ou o resumo que fizemos, vai voltar a sorrir aqui.

Coveiro

Capitão América, Carrascos e Pantera Negra ganham Tie-ins em King in Black em Fevereiro

 Knull, o Rei Negro, está vindo e chega já em Dezembro na Terra. A minissérie que contará essa sua chegada, no entanto, dura muito mais além e se espalhará por diversos tie-ins. Em Fevereiro, teremos muito mais deles. Além dos já divulgados aqui e as revistas mensais que participarão da história, temos também os especiais com o Pantera Negra, Carrascos e Capitão América. Espia só:





KING IN BLACK: CAPTAIN AMERICA # 1 é um one-shot tie-in escrito por Danny Lore com arte de Mirko Colak que contará o confronto do Bandeiroso com o exército de Knull quando eles chegam em Nova York.

- e um dos heróis da cidade natal não vai aceitar isso! Steve Rogers, também conhecido como Capitão América, é apenas um dos super-heróis da Marvel que vai lutar contra gente como Knull e seu exército de simbiontes. A história de seu confronto será contada em  A edição chega em fevereiro, mas você pode conferir a capa de Salvador Larroca aqui mesmo:

'O Capitão América estará em uma batalha brutal para recuperar as ruas de Manhattan das forças de Knull, com a ajuda do Soldado Invernal e do Falcão ... mas há uma escuridão dentro de Steve que ele está lutando para se livrar. Seus amigos mais próximos podem ajudá-lo, ou ele vai sucumbir às sombras?' diz o resumo oficial.

Em conversa com o AIPT, Danny Lore falou que “Steve, Bucky e Sam foram alguns dos personagens que me trouxeram de volta aos quadrinhos quando adulto, enquanto o universo 616 lutava contra a GUERRA CIVIL. Começar a escrever esses caras magníficos contra probabilidades aparentemente impossíveis é um sonho que se torna realidade. Agora, mais do que nunca, é muito importante para mim contar histórias especificamente sobre o que acontece quando parece que não há saída, e espero que os leitores encontrem algum conforto (e um horror realmente incrível!) nesta aqui! ”



Já King in Black: Marauders' #1 será escrito por Gerry Duggan com arte de Luke Ross, sendo a capa de Russell Dauterman. No resumo divulgado, temos que "A Rainha Vermelha Kate Pryde e sua tripulação de Carrascos zarparam contra as forças de Knull! A capitã Kate prometeu lutar pelos necessitados, e um desastre global como este deixa muitos necessitados".

“Esta é a minha primeira vez desenhando os Carrascis e trabalhando com Gerry Duggan, e estou muito feliz por ajudá-lo a contar essa história! Gerry teve a sensibilidade, em meio ao horror de um momento tão sombrio que o evento KING IN BLACK trouxe ao Universo Marvel, de escrever uma história que enaltece o lado humanitário desses poderosos heróis mutantes. ” disse o brasileiro Luke Ross para o Marvel.com.

Por fim, a última novidade é 'King in Black: Black Panther' #1, escrita por Geoffrey Thorne e com arte de Germán Peralta. No resumo oficial, é dito que "Os aliados mais queridos de T’Challa estão perdidos em uma tempestade fabricada por Knull neste one-shoot selvagem! O escritor, ator e produtor aclamado pela crítica Geoffrey Thorne explora uma Wakanda que ficou no escuro - invadida pelo enorme exército de simbiontes de Knull. Wakanda precisa de seu rei. Ela precisa do Pantera Negra. Mas, mais uma vez, o herói deve escolher entre seu papel de Vingador, seu papel de rei ... e os anseios de seu coração.


"É sempre uma honra e prazer escrever uma aventura do T'Challa", disse Thorne ao site da Marvel. "Qualquer formato. Qualquer meio. Qualquer hora. Qualquer lugar. Eu não poderia estar mais feliz por fazer parte desta equipe e espero que façamos nossa própria justiça do rei no preto. Wakanda para sempre."

Todas essas histórias que saem em fevereiro vem acompanhadas da edição 4 de King in Black além dos tie-ins em Venom, Symbionte Spider-man: King in Black, Gwenon vs Carnage, King in Black: Namor, King in Black: Planet of the Symbiotes, King in Black: Thunderbolts, Gata Negra, Demolidor, King in Black: Return of The Valkyries, Savage Avengers, Miles Morales: Spider-man, Sword e Quarteto Fantástico.

Coveiro 

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

X de Espadas: Aos pedaços - Parte 21.

 Como era de se esperar, mesmo com a Vitória de Apocalipse, o Reino de Arakko não aceitaria a derrota. A entidade Aniquilação sobrepôs seu desejo e fez com que Genesis voltasse a declarar guerra no Outro Mundo. Os dois lados perderam igualmente dois campeões cada - Elizabeth e Gorgon, Conjurador e Morte. Mas nessa história, veremos ainda mais reviravoltas acontecendo.

Os demônios híbridos de Amenth passaram a atacar todos, os campeões mutantes, moradores da Cidadela de Saturnyne e cidadões dos reinos do Outro Mundo. Aniquilação tentou de novo atacar diretamente Apocalipse mais uma vez, mas este foi salvo por um choque da Tempeste de retirado de lá pelos demais Campeões de Krakoa. En Sabah Nur estava irritado, disse que não fugiria da sua esposa. Tempestade tentava separar o grupo dos inimigos fazendo uma névoa densa e cheia de relâmpagos.

Então, o lado de Arakko começou a diminuir de número. Primeiro foi o Espada Branca, que disse que foi para ali para uma luta, não uma guerra. Ele cumpriu o seu lado do acordo, venceu a luta contra Gorgon e agora se retiraria com honra, mesmo a contragosto de Isca, a imbátivel. Depois, foi a vez de Bei deserdar e ir para o outro lado do campo de batalha pra ficar junto com seu novo esposo. Chegando lá, demorou um pouco para os demais entenderem que ela estava do mesmo lado, mas no final foi tudo resolvido.

Enquanto o caos acontecia do lado de fora, Saturnyne se retirou para o interior da sua cidadela junto com Shogo e sua súdita para dar início a um outro plano. Despejou peças quebradas de dentro de um baú no chão e começou a montá-las em dada ordem como se formassem uma imagem num vitral.



E já que falamos em Shogo, eis que sua mãe adotiva, a Jubileu, apareceu por lá com as Sacerdotisas Verdes aladas bem a tempo de colocar os números de Krakoa a seu favor. Elas não eram enviadas por Saturnyne, mas iriam cumprir o papel devido de protetoras da cidadela. Era preciso manter aquele lugar intacto, ou as poucas realidades que voltaram a existir no mundo poderiam de novo colapsar. Assim, elas partiram para proteger a Cidadela e os mutantes ficaram em terra para impedir o avanço dos invasores.

Não demorou nenhum segundo para os inimigos chegarem, e o número deles era tão imenso que era ridículo quando comparado com os defensores do lado de Krakoa. Contudo, a esperança residia lá em cima. Na cidadela, Opal Luna Saturnyne terminou de montar seu vitral. Era o chamado da Majestrix para seu herói e defensor atender. Só que Saturnyne pareceu surpresa com a imagem formada. Era Elizabeth Braddock. Ela era de fato sua Capitã Britânia e ela lutaria pelo Omniverso. Eis que são convocados pra salvar a cidadela uma NOVA tropa de Capitães Britânia.

Chegamos ao final da penúltima edição, com a roteirista Tini Howard colocando muita ação e expectativa rumo ao final, com  a história embalada com a magnífica arte de Mahmud Asrar e Stefano Caselli. Quem estava um pouco decepcionado com o andamento maluco do torneio de edições antes, não pode mais reclamar da adrenalina pura que está isso aqui.

Coveiro

Artista apresenta arte para a capa da edição Omnibus de Kull, o Selvagem


Em suas redes sociais, o artista veterano de capas Mark Brooks divulgou a arte da edição Omnibus de Kull, The Savage. Segundo a descrição do post do artista, o encadernado terá capa dura e em mais de 900 páginas. A bela arte foi feita totalmente a mão, com tinta nanquim e tinta acrílica sobre papel de alta gramatura (vulgarmente chamado de papel grosso).


Para quem não conhece o personagem, Kull foi o bárbaro criado por Robert E. Howard, mesmo criador de Conan. Um fato curioso entre os dois bárbaros é que de alguma forma eles coexistem no mesmo universo de Howard, onde podemos perceber em uma das obras do autor chamado "A Era Hiboriana", escrito em 1936. Diferentemente de Conan, Kull é um bárbaro muito mais introspectivo e não tem um histórico de se apaixonar por muitas mulheres. 

O encadernado Omnibus da Marvel irá compilar várias fases do personagem, até mesmo as suas aparições no título de Conan, e tem previsão de lançamento em Maio de 2021. 

Marcus Pedro