quinta-feira, 12 de novembro de 2020

X de Espadas: Que comece o torneio! - Parte 15

 Chegamos a décima quinta parte de X de Espadas e com ela o começo do Torneio entre os Campeões de Arakko e Krakoa. Depois de uma busca pelas espadas e um jantar comemorativo cheio de tensão, eis que a promotora e juíza da disputa, Opal Luna Saturnyne, a Majestrix Omniversal, convoca as duas primeiras combatentes - Elizabeth Braddock, a nova Capitã Britânia e Isca, a Imbatível.

A edição começa longe do torneio, rementendo as histórias originais do Excalibur, onde encontramos Jubileu num acampamento da Floresta nos arredores de Avalon cuidado do seu filho adotivo ferido, Shogo, o Dragão. A garota mutante é acordada por uma mensagem da amiga Betsy, contando ali sobre o torneio e pedindo para ela ficar longe da Cidadela de Saturnyne. Jubileu não conseguiu entender nada e só viu a companheira de equipe se despedir como se fosse a última vez que fossem se falar.

Então, temos a primeira disputa do Torneio de X de Espadas. O cenário lembra um combate medieval clássico, bem próprio para a Campeã da Britânia. Antes da batalha, Isca tentou convencer Betsy a desistir para não morrer. A própria carta de nove de espadas que ela tirou foi um mal presságio. No momento da luta, Jamie Braddock, novo Rei de Avalon, convocou sua irmã e a adversária pra o combate. A plateia estava tensa do lado de Krakoa. Betsy chegou a desferir o primeiro golpe certeiro com um escudo telecinético, mas bastou a espada "Misericórdia" de Isca atingir a espada starlight uma vez que ela espatifou. E com ela Elizabeth Braddock por inteiro virou um monte de pedaços.



Todos na plateia ficaram atônitos com o ocorrido. Saturnyne chegou minutos depois para declarar ponto para Arakko. Brian acusou Opal Luna de estar trapaceando e fazendo seus próprios jogos pessoais. Exigiu saber o destino da irmã e a Majestrix disse apenas que ela estava morta. Questionou que Krakoa poderia trazê-la de volta. Mas poderia mesmo? Bem, essa será a grande dúvida daqui pra frente...


Então, Saturnyne passou para o segundo combate do torneio. E ele incluia Cifra e Bei, a Lua Sangrenta. A Majestrix então orientou suas sacerdotisas da lua para levar Doug dali e os X-men tentaram resistir em vão. Enquanto os dois combatentes eram arrastados para um tenda, Cifra tentou entender o que as palavras de Bei, mas de forma surpreendente ele não compreendia nada. Seria essa a primeira vez que seus poderes falhavam assim. Nos extras da revista, descobrimos que Bei tem um poder equivalente ao do Cifra. Contudo, ambos não conseguiam se comunicar como se os poderes de ambos se anulassem. O poder de Bei, no entanto, vai além da comunicação, é dito que ela poderia derrubar montanhas com a vivbração de sua voz.


Lá dentro da tenda, Doug e Bei eram preparados com vestes brancas e arranjos pelas sacerdotisas da Cidadela. Sem entender nada, Cifra ainda tentava comprender Bei e quanto mais ele se esforçava, mais fascinado ele ficava por ela. Então, descobrimos que essa nova etapa do torneio era um 'casamento', que de forma muito esquisita a Saturnyne arranjou entre os dois. Quem lembra da carta puxada por Doug, deve ter antevisto isso. De certa forma, o jovem estava aliviado por não ter que lutar com Bei. Ela era enorme e uma lutadora fenomenal. Ao mesmo tempo, quando ela retirou o véu e apareceu sem a máscara, Doug achou-a linda.

A cerimônia foi então interrompida por um ataque inesperado. Jubileu apareceu montada em Shogo tacando fogo em tudo e querendo saber da Betsy. Como elas não voltaram a se comunicar psiquicamente, Jubs imaginou o pior. E com razão. No meio da confusão, Saturnyne exigiu a cabeça da mutante em troca de bônus extras na luta ao mesmo tempo em que ela mesmo devolvia o ataque do dragão. Como a extensão dos poderes da Majestrix parecem infinitos ali, a situação virou por completo. Shogo deixou de atacar Opal Luna e passou a ser obediente a ela. Jubileu precisou ser salva pela Tempestade quando caiu do ares. E em meio a confusão toda, Bei e Cifra se beijaram mesmo ainda sem saber o que um falava pro outro.



Até mesmo Saturnyne se impressionou com os dois se unindo ali mesmo sem conseguir se comunicar. Satisfeita com o resultado, a Majestrix considerou essa etapa do torneio um empate e concedeu ponto para Arakko e Krakoa. E a disputa segue só no próximo capítulo, na revista mensal do Wolverine.

A edição escrita por Tini Howard e desenhada por Phil Noto não deixa de surpreender a todos aqui. Começa com algo chocante que foi a morte inexplicável da Capitã Britânica, aparentemente uma artimanha promovida pela Majestrix Omniversal, e termina com uma disputa matrimonial que termina com um beijo e ponto pros dois lados. Isso significa que as demais partes do torneio não serão com espadas levantadas? O que de fato está aprontando a Saturnyne?


Coveiro

comments powered by Disqus