A batalha é de proporções épicas, uma vez que os skrulls que atacam a cidade dourada não são nem mais chamados de skrulls por seus pares, ganhando uma alcunha semelhante a "assassinos de deuses". Porém, é Asgard que eles estão tentando invadir e por mais desvantagens que possam ter, não tombarão facilmente.
Infelizmente, uma das desvantagens é não contar com a liderança do deus do trovão, função essa exercida por Bill Raio Beta e Balder.
Ele está bem próximo dali, ou melhor, seu alter-ego está. Donald Blake está ajudando Marie, que entrou em trabalho de parto pouco antes da chegada dos inimigos. Blake está bem preocupado e distraído, mas não tem nada a ver com a jovem mãe, pois o que ele teme é que a batalha em Asgard fique ruim e acabe atingindo a cidade de Broxton, vitimando tanto asgardianos, quanto mortais.
Sua preocupação fica ainda maior quando um grupo de moradores decide ir ajudar a apagar o fogo em Asgard, sem imaginar a guerra que ocorre por lá, afirmando que ajudar os vizinhos é um dever. Blake se agrada diante dessa atitude altruísta.
Os homens chegam ao local, não notam a batalha, acreditando apenas que é um fogo muito estranho e perigoso, percebem que seriam inúteis e acabariam morrendo e retornam para a cidade. O nível de perigo aumentou com a chegada de uma superskrull, que portava Rompe-Tormentas, o martelo de Bill. Revoltado com a destruição e corrupção de sua arma, o irmão guerreiro de Thor entra em combate feroz com a inimiga.
Ao mesmo tempo, outro combate pela vida ocorre, com o nascimento da filha de Marie. A mudança de cenas entre a batalha de Bill e o parto de Marie deixou a narrativa bem emocionante. A jovem dá para sua filha o nome de Fé.
Um nome bem oportuno, pois fé será muito necessária para vencer a guerra, pois a situação começa a se complicar para Bill, que é momentaneamente derrotado. Se ele queria o retorno de Thor, a fé dele é recompensada com a chegada de Donald Blake ao local.
Um momento de tensão, pois seria Blake rápido o suficiente para alcançar Mjolnir? Bill tem certeza absoluta que sim e mal pode esperar pela punição da skrull, mas Volstagg prefere não arriscar e provoca uma distração. Se ela era necessária ou não, nunca saberemos, mas o fato é que Thor finalmente está de volta.
Ele vai em socorro de Volstagg e começa a batalha com a skrull. Uma batalha realmente titânica e digna dos grandes guerreiros e, falando nisso, Fandral e Hogun tomam partido para ajudar seu senhor e, trabalhando em equipe conseguem provocam um grande ferimento na skrull. Diante disso, ela reúne as partes de Rompe-Tormentas e arremessa o martelo contra Broxton.
Claro que Thor não permitiria isso e, com um grande esforço, consegue impedir a tragédia. Mais um vacilo dos skrulls idiotas (entre vários nessa invasão, diga-se de passagem), pois isso permite que Bill retome seu martelo, colocando os irmãos guerreiros lado a lado mais uma vez. Nesse instante, pensei que o confronto dos confrontos iria ocorrer, mas terminou que a casa (literalmente) caiu para cima dos skrulls.
Uma solução meio simplista para uma guerra dessas proporções, mas foi bacana para mostrar o poder que Thor possui hoje em dia. Com Broxton e Asgard em segurança, era hora de garantir a segurança do mundo. Bill é mais esperto e parte para as estrelas, enquanto Thor vai participar da vergonha alheia que é a mini principal da Invasão Secreta.
No fim das contas, um saldo positivo essa participação, já que ela se propõe a ser uma grande história de ação e não frustrou. E ainda trouxe um drama bacana com a trama paralela do parto de Marie. Bem, apesar de ter me divertido, fico feliz com a retomada da trama principal do herói na próxima edição.
Eddie
* título do artigo tirado do clássico homônimo da sessão da tarde, estrelado por Tom Hanks