terça-feira, 13 de outubro de 2009

Não contavam com a astúcia dos X-Men!

Eles passaram por muita coisa de uns tempos pra cá. Realidade onde os mutantes eram maioria criada por uma mutante, dizimação da população mutante, sua espécie em extinção, um bebê messias, o desmantelamento de uma equipe e um sonho e sua reunião com novas regras em novo lugar... Na Guerra Civil eles foram neutros, mas não vão escapar da Invasão Secreta dos Skrulls. Los Angeles é seu novo lar e não é qualquer alienígena que vai tirá-lo deles depois de tudo isso. Os Skrulls não contavam com os X-Men no seu caminho.

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Os Skrulls chegam em Los Angeles. Cercam, impedem tráfego com qualquer transporte, bloqueiam comunicações, enfim, o mesmo que tem feito em todo o globo para consolidar sua invasão e tomada do planeta. “Presença de super-humanos?”, ele pergunta, “quase inexistente, comandante”, o soldado responde. Começam a operação. O sacerdote abençoa as tropas como uma verdadeira guerra sagrada. A população reage e leva o troco, estão indefesos. É neste momento que a cavalaria chega, os X-Men. Os skrulls se surpreendem e começam levar a pior. Identificam o alvo como mutantes e finalmente como os X-Men. Enquanto isso, todos os membros que você lembrar estarem na ativa, estão dando uma coça nos skrulls. Míssil, Hisako, Colossus, Fera, Emma, Scott, Kurt, Cucos, Megan, Homem de Gelo, os novos mutantes todos, alguns reforços como os Beaubier, Cristal, etc.

Os alienígenas logo recuperam fôlego e incapacitam os telepatas. Não por menos, mandam em ação os super-skrulls. O comandante logo resolve o pequeno erro de quem não previu tal situação e subestimou os mutantes matando o encarregado (convenhamos foi um erro meio que fatal). Os super-skrulls estão levando a melhor e é hora de saber quando bater em retirada... Megan teleporta todos para um local seguro até resolverem como lidar com a situação.

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Enquanto isso a parte mais interessante. O sacerdote que abençoava os soldados possuía um objeto misterioso na mão. Depois de Ciclope nocauteá-lo, Noturno se interessa pelo aparato. A coisa brilhante em suas mãos fala com ele, diz para que ele medite sobre “ele”, que assim descobrirá a verdade. A coisa ainda fala em alemão com o mutante que o deixa mais intrigado. O objeto afirma com convicção que seu interesse está na alma de Kurt, em mostrá-lo a verdade. Wagner diz que ele é apenas um iPod alienígena, mas ele se diz uma “bíblia”. O artefato então diz que vai lhe contar uma parábola e conta a história (com ilustrações que tecnologia skrull é chique) de 2 irmãos: Brona e Skelp.

Uma seca queimou a terra e eles perderam suas plantações, Brona orou a mantanha pedindo que ela se projetasse sobre sua lavoura e a protegesse e Skelp orou ao rio para que ele inundasse e recuperasse a terra. O rio se elevou e, incrivelmente, a montanha não se moveu (Brona não devia ter muita fé, né? Já que a fé move montanhas...). Brona implorou que seu irmão repartisse a colheita, mas aquele negou. Eles brigaram e Skelp venceu. A conclusão que o iPod/bíblia/profeta chega é que Skelp venceu porque o rio é muitas coisas e a montanha uma só, portanto o que se transforma é sagrado. Diz que mutantes são semelhantes aos skrulls porque também são frutos de transformações e ainda questiona Noturno por ser como Skelp e matar seu irmão... Stefan Szardos. Stefan era irmão adotivo de Kurt e tinha medo de se render a uma transformação, por isso, aparentemente, Wagner o matou, a seu pedido aparentemente. A coisa brilhante confronta isso com o mutante. Porque o irmão pediu isso? Porque tinha medo da transformação, o que não deveria. “Toda mudança é sagrada, só a estagnação leva ao mal”, ele diz.

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Voltando à luta. Depois de bater em retirada contra os super-skrulls, Summers organiza seu “exército” como um verdadeiro estrategista que é e faz um discurso como um comandante mandando soldados para guerra o faria. Além da motivação em seu discurso ele faz uma observação sagaz: não adianta eles terem dúvidas se podem confiar uns nos outros, primeiro, porque isto não adiantará em nada e, segundo, porque se os skrulls tivessem alguém infiltrado ali o tipo de ataque seria diferente. Portanto, o que foi a maior vantagem dos skrulls com outros super humanos, não se aplica aqui. Depois do discurso ele pede particularmente à Hank que o ajude a pensar em algo grande que possa lhes dar vantagem contra a nave mãe e tem um pedido à Frost também.

Os mutantes começam pequenos ataques em diversos locais ao mesmo tempo, como disse Scott, enquanto eles não tem algo grande, vão usar tática de guerrilha. Os invasores percebem, e percebem ainda que isso só é possível graças ao diversos X-Men com poder de teleporte no grupo. Tática: captar portadores do gene mutante que possuam assinatura energética de teleporte. Logo um alvo é reconhecido: Megan. Quando o super-skrull aparece pra atacar a Fada, eis que surge a X-Force, ela não se passava de uma isca, e uma boa isca, já que o time mais “dark” mutante dá cabo do skrull.

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Curioso ou estranho, os integrantes da X-Force são aqueles que vemos nas revistas: Lupina, Apache, X-23, Wolverine e... Arcanjo com suas asas de metal, questionado inclusive por Fada sobre quem era. Questão que também fico na dúvida porque outro Warren, normal, como o dos Fabulosos X-Men aparece anteriormente na história... Erro primário de roteiro??

Enfim, deixando isso de lado e voltando aos acontecimentos, temos duas cenas: o super-skrull é levado morto para McCoy ter sua “amostra de tecido” como pediu. E uma cena final com Frost e suas discípulas, as Cucos. O plano que foi pedido para ser colocado em ação por Scott é o seguinte: Todas colocarão um capacete amplificador de poderes como o cérebro e as meninas canalizam seu poder para Emma que, assim, tentará ultrapassar o bloqueio psíquico e achar a origem. Para não ser identificada ela tentará reproduzir uma freqüência Skrull, mas se tudo der errado será fatal para a heroína. Infelizmente, é o que parece ter o ocorrido quando vemos no monitor seus batimentos cardíacos pararem.

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Cammy

ps. Para ver a capa americana não utilizada no artigo, clique aqui.

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