Estamos bem no meio de uma Invasão Secreta, porém Maio é um mês que particularmente reservamos a parte para tratar de alguns personagens que sempre se mantiveram marginais aos demais eventos da Marvel e praticamente podemos dizer que têm um universo a parte. Sim, estamos falando dos mutantes.
Começamos o mês com o Em Foco do filme do Wolverine e vamos encerrá-lo com um nova discussão entre Editores e Redatores sobre a saga que redirecionou os X-men e grupos afins - "O Complexo de Messias" - e todas as suas consequências mostradas em velhas e novas revistas a partir de Abril deste ano. Assim, Coveiro, João, Cammy, Brizola, Felga e Léo foram convocados para mais um Em Foco! Não percam de jeito nenhum!!!
¤Coveiro¤ diz:
Olá a todos, Editores e Redatores da 616. Estamos mais uma vez com todo o time reunido (ou quase) para discutir mais uma grande saga na vida dos Mutantes, o Complexo de Messias, que se iniciou no começo deste ano e acabou repercutindo por todas as três revistas X envolvidas. Sejam bem-vindos para mais um debate!
Cammy diz:
Oi, eu sou a Cammy e eu sou mutante...ainda
Rafael Felga diz:
Olá pessoal... Ele ama você...
João diz:
Oioioioioi
¤Coveiro¤ diz:
O João veio possuído pelo Erlan desta vez?
Léo diz:
Eu sou o Léo, temido e odiado por mundo blábláblá... ou não.
Cammy diz:
Eu quero dizer uma coisa...
Chega De Mutantes
João diz:
Chega de Genext!
Chega de Exilados!
Cammy diz:
Isso também
João diz:
Chega de Claremont!
Rafael Felga diz:
hahahaha
Cammy diz:
Morra Claremont
Rafael Felga diz:
Coitado do Claremont... Só aposenta o velhinho...
¤Coveiro¤ diz:
Obviamente (e graças a Cable), os títulos citados acima não entrarão em nossa discussão! rs
Cammy diz:
Aceite a velhice, Claremont
Léo diz:
"Morra" foi meio Ciclope demais. =P
Rafael Felga diz:
Não tem compulsória na Marvel não?
João diz:
Morrer não precisa, mas parar de escrever é urgente.
Brizola diz:
Opa, oi atrasado.
¤Coveiro¤ diz:
Bem, restou minha apresentação. Eu sou o Coveiro, mediador mais uma vez de nossos Em Focos, e agradeço por não exercer a profissão do meu apelido, pois nos últimos dois anos tivemos muitos, mas muitos corpos de mutantes a serem enterrados.
Brizola diz:
Pobre Caliban...
Léo diz:
De fato.
João diz:
O das histórias.
Cammy diz:
1 minuto de silêncio
João diz:
Um minuto, não que já está tarde.
Brizola diz:
Ah, esse também?
¤Coveiro¤ diz:
Por um momento, juro que pensei que algo tinha acontecido com o Daniel! O.o
Rafael Felga diz:
Se não ressuscitarem a galera depois...
Léo diz:
Hahhahahahahahhahaha
¤Coveiro¤ diz:
Bem, vamos começar de uma vez por todas o nosso bom e velho Em Foco. E para isso vou fazer uma pequena retrospectiva na minha primeira questão.
Cerca de dois anos antes, o universo mutante praticamente virou de cabeça para baixo com apenas três simples palavras - "Chega de Mutantes". Desde então, toda uma espécie que parecia em plena ascensão foi reduzida a um número pouco maior que algumas centenas. As opiniões entre os fãs divergiram na época e muitos só esperavam o tempo em que essa "mágica" seria desfeita. E assim veio a Messias em 2009, a primeira bebê mutante desde o encanto de Wanda Maximmoff. Como vocês analisam esse direcionamento brusco tomado pelo editorial da Marvel tornando os mutantes uma espécie em extinção? E o "Complexo de Messias" veio para desfazer uma má decisão ou complementá-la?
Três palavras da Wanda marcaram mudanças drásticas no futuro dos Mutantes...
Cammy diz:
Quero fazer uma pergunta antes! Messias foram anos depois do dia M???
Léo diz:
Um ano, no máximo, acho. Ou um pouquinho mais.
¤Coveiro¤ diz:
Acredito que sim, aconteceu depois da Guerra Civil e o meio tempo dela já deve ter mais de um ano.
Cammy diz:
Aahhhh Então, vou responder. Eu, particularmente gostei da decisão. Gosto de uma remexida nas coisas de vez em quando, principalmente quando é bem feito e não altera o conceito dos personagens. Um exemplo: Ao contrário do temido “one more day” do aranha, esse reboot nos X-Men veio pra voltá-los aos trilhos e recuperar a personalidade dos mutantes, que são uma minoria odiada. Claro que também devia ser a intenção no aranha, mas fazer um personagem voltar aos trilhos não é zerar a história e sim colocar elementos novos.
Com a espécie em extinção funcionou muito bem, teve uma explicação, mesmo que alguns digam que Wanda não tinha tanto poder. A motivação dela em si (todos atrás dela, mercúrio a convencendo, a loucura vindo desde os vingadores) teve um desenvolvimento de roteiro que achei super interessante e chamativo, no sentido de prender o leitor na história.
Eu gosto mais dos mutantes com seu conceito original de uma minoria temida, não compreendida e que, mesmo assim, alguns se esforçam para manter a paz com a humanidade. Gosto, porque eles não escolhem esse caminho, gosto da falta de possibilidades de ser um mutante que gera diversos conflitos psicológicos e boas explorações de personagem. Se ser mutante se torna comum, isso se perde.
Outro fato é que sim, era importante haver um aumento da população, sim, faz maior sentido a espécie mutante predominar, então, a solução para retornar ao conceito original ser mágica e não biológica, pra mim, é a melhor.
Terminando, pra mim, Complexo de Messias vem para complementar. Não o vejo como uma desculpa para voltar ao normal. Vejo como uma forma de aprofundar os efeitos do dia M e criar boas histórias no estilo mais X-men, com mistério, futuros e salvadores renegados no meio.
Brizola diz:
Pra muita gente Dinastia M não acabou. hehehehe
Léo diz:
Na época de Dinastia M, eu estava quase parando com os gibis. Há alguns anos eu lia só X-Men, e desde o evento Reload eu estava muito desanimado (não conhecia os Surpreendentes de Whedon ainda). Então, quando eu li aquela história, que eu considero muito boa até hoje, vi que ainda havia esperança. E o final foi uma grande surpresa, que eu curti bastante.
Eu sou um leitor que não se apega muito ao passado e gosta de novas decisões corajosas, desde que boas. Porém, eu nem vejo isso muito como uma "decisão nova e corajosa", porque, basicamente, o que fizeram foi restaurar o status quo clássico dos mutantes como minoria oprimida. Foi um jeito de deixá-los assim por mais tempo, já que o caminho que seguiam era o de substituir a humanidade em poucas gerações. A bebê messias vem para garantir que os mutantes não vão acabar, o que seria editorialmente ruim também.
Mas não é uma forma de desfazer o dia M, porque creio que o nascimento da menina significa que mais mutantes vão nascer e a espécie vai resistir, mas será um processo lento e natural. Não uma explosão mágica que devolve os poderes a quem perdeu.
Eu estou gostando desse rumo. As histórias, em sua maioria, andam boas, e mesmo pensando sempre em termos comerciais, o leitor está sendo respeitado. Boas histórias e respeito ao bom-senso é o que se pode esperar, e até agora, eu estou satisfeito com esses dois.
João diz:
Apesar de muita gente torcer o nariz para a dizimação proporcionada pela conclusão de Dinastia M, não achei algo necessariamente ruim. Foi uma mudança de direcionamento que teve como resultado histórias boas e histórias ruins. A busca do Fera em Espécie em Extinção, por exemplo, é uma linha de histórias interessantes. E acho que Complexo de Messias desemboca daí.
Não penso no surgimento da neném como um passo atrás, ou um arrependimento, mas um recurso dramático que se adequa ao que foi estabelecido anteriormente. Não deram reset no que a Wanda falou, apenas desdobraram a trama para um dos lados possíveis, que é a lenta recuperação da raça, ou pelo menos a esperança de que aconteça isso. O que acaba virando objeto de cobiça por vários grupos envolvidos, não só os X-Men, como ficou claro em Complexo de Messias.
"Espécies em Extinção" tratou da questão da Dizimação sob todo os ângulos
Cammy diz:
O João disse o que eu disse de forma mais bonita
João diz:
Eu sou mais bonito.
Minha mãe que falou.
Léo diz:
Hahahahahahha
¤Coveiro¤ diz:
AUhauHAUhauAH
Cammy diz:
Se fosse mais bonita seria estranho
Rafael Felga diz:
hahahahaha
Brizola diz:
Bom, para começar, não acho que a Dizimação foi uma idéia ruim, mas deveria ter sido mais bem executada, principalmente porque usar outra vez a Wanda como agente da mudança foi falta de criatividade e conveniência do roteiro, sendo que nunca convenceu em primeiro lugar.
E o nascimento do Bebê Messias também me incomoda um pouco por se tratar de mais um personagem superpoderoso ou que se torna superpoderoso que surge do nada, como Wanda e Coletivo, para tirar os editores de uma “sinuca de bico”. Então mesmo sendo uma complementação do Dia-M, porque o mínimo que se espera é coerência e isso a Marvel vem tendo, e mesmo dando em boas histórias, não dá para dizer que é um direcionamento confiável para os próximos anos, já que pode vir outro ser superpoderoso para desfazer tudo. Coisas como “Um Dia a Mais” começam assim, por exemplo.
¤Coveiro¤ diz:
A questão da redução do número de Mutantes para mim era algo necessário. Na verdade, eu pedia... implorava para desfazer a superpopulação que foi estabelecida na fase Morrison. O que lamentei mesmo foi a solucão mágica do final para tal. Detesto soluções assim (vide o que houve com o Aranha) e vou, então, concordar com o Brizola.
Mas uma vez que tivemos que engolir tal explicação, restou esperar o desencadeamento da situação. Foi uma pena ter o Milligan assumindo a situação logo depois disso, pois ele não soube aproveitar nada do que foi feito e o mesmo valeu pro Whedon, que acabou tendo que modificar sua idéia base de histórias ao invés de aproveitar todo o contexto. Mas, felizmente, Carey e Brubaker surgiram nas nossas vidas e desde então, vimos o tema sendo tocado com maestria (principalmente, pelo Carey). O Yost e Kyle, por outro lado, deram um novo gás e pareciam "tocar o terror" no melodrama da extinção. Assim, surgiram as histórias que queríamos ler.
Sobre a Messias, acho que fica evidente que acabou sendo aquela pontinha de esperança na mudança, mas sem tirar ainda o cenário de minoria em perigo de extinção ainda. Foi ótima sacada do Carey isso.
Rafael Felga diz:
Bom, foi uma experiência legal em minha opinião. De certa forma, um retrocesso, se comparado com as mudanças implementadas na era Morrison, mas ainda sim, foi interessante. Em minha opinião, Complexo de Messias veio para complementar isso. Apesar do nascimento, isso não quer dizer que a espécie está salva. Ainda há muitos problemas a serem encarados pelos filhos do átomo.
Brizola diz:
Eu não acho que número de mutantes muda muita coisa, para mim é só estatística.
Rafael Felga diz:
Mas era interessante ver os mutantes como futura raça dominante. Acho que voltaram pro básico depois que o Morrison saiu e quando Wanda disse "Chega de Mutantes" consolidou isso.
¤Coveiro¤ diz:
Muda, Brizola. É porque você não esta na situação, mas se coloque como um dos poucos de seu tempo. Ou de sua espécie. Ou portador do nome de sua família. Ser pouco, ser minoria, ser o resto, faz sim diferença e não é estatística. Na verdade, ser menor é ser fora de qualquer análise estatística.
Cammy diz:
Eu também comentei sobre a mágica no aranha, mas não sei se é fanzisse minha ou o que (se vocês souberem explicar, por favor), mas achei a mágica da Wanda muito melhor e bem construída que a do aranha... O que tornou mais interessante a meu ver.
Diferentes tipos de Magia, diferentes resultados nas HQs...
Brizola diz:
É que faz sentido, Cammy. hehehe
João diz:
Acho que a questão da Wanda é que não era de hoje que ela vinha pirando. E porque, além disso, vinha sofrendo pressão do próprio irmão. É bem mais aceitável do que BAMF, entra Mephisto, BAMF, sai Mephisto.
¤Coveiro¤ diz:
A diferença, Cammy, é que um é birra editorial e a outra é apenas uma reutilização de algo.
Cammy diz:
Foi o que falei, João
A loucura dela foi bem estruturada, vem desde Vingadores
Léo diz:
Eu acho que só o trabalho psicológico com a Wanda e os desenvolvimento da mini já fazem valer a pena, diferente do Aranha.
Brizola diz:
Cada história tem sua situação, Coveiro. O Morrison queria contar outra história, mostrar outro lado.
Léo diz:
Dizem que vem desde Vingadores da Costa Oeste(ou leste?) e tal.
Rafael Felga diz:
O doidera dela começou naquela saga do Visão...
Brizola diz:
Eu sou é contra o engessamento de conceitos... Existe "engessamento"?
João diz:
Se não existe no dicionário, as pessoas usam o termo. Relaxa.
Mas aí discordo que seja um retorno ao que havia antes. O medo dos mutantes aumentou, porque eles viveram um auge, e agora estão com menos perspectivas do que antes. Não se ignorou o que o Morrison fez. Não se esqueceram do boom Mutante. Dinastia M 2 x 0 Um Dia a Mais.
¤Coveiro¤ diz:
O que eu esperava na época era que tudo voltasse antigamente como foi depois do Dia M, mas daí a humanidade enxergasse o que aconteceu na minissérie como algo tão terrível como uma bomba atômica explodindo. Daí, recomeçaria o "Projeto Despertar" e os Sentinelas voltariam com tudo. Seria uma dizimação mais real (algo bem perto do que víamos com Kyle e Yost em New X-men). Seria bem mais dramático. Nada de Sentinelas protegendo mutantes. Mas já passou, não adianta chorar.
Bons inimigos, péssimos protetores - A idéia dos Sentinelas foi descartada
Léo diz:
Esse lance de Sentinelas protegendo mutantes foi bem sem-graça mesmo. Tanto que com o tempo vários roteiristas começaram a zoá-los, dizendo que não serviam pra nada e coisas assim.
João diz:
Sim, mas aí é risco que se corre. Testaram, ficou uma merda, jogaram fora.
Léo diz:
É mesmo, eles viraram aqueles robozinhos foi bizarro.
Rafael Felga diz:
Sim, mas meio que poderiam descartá-los de forma melhor não?
Ficou meio sem sentido. Até agora não sei qual é o status da UNI.
¤Coveiro¤ diz:
Ela não voltou para a Terra junto com a turma da Caverna do Dragão?
Brizola diz:
Ahahahahaha... A Uni era muito tosca. As duas, na verdade.
"Qual o atual status da UNI?"
João diz:
A UNI existe ainda, mas a idéia dos Sentinelas protegendo os mutantes foi descartada.
Não editorialmente, mas no "mundo real" da Marvel.
¤Coveiro¤ diz:
Em muitos aspectos, podemos dizer que "Complexo de Messias" tentou recuperar com certo saudosismo as antigas grandes sagas mutantes, dividindo as histórias entres os diferentes títulos X, assim como foi com Massacre de Mutantes, Inferno e Atrações Fatais. Contudo, será que poderíamos afirmar o mesmo sobre a história em si?
A partir desta saga finalmente podemos dizer que o universo mutante está mais uma vez coeso e direcionado? Seria esse o melhor caminho ao invés de restringir cada autor ao seu respectivo título como aconteceu na fase Morrison e Whedon?
Brizola diz:
O que eu notei foi uma grande preocupação em contar uma história mais compreensiva, usando uma narrativa simples de perseguição que não confundiria o leitor apesar de envolver muitos personagens, porque as sagas do passado tinham a mania de discorrer sobre vários assuntos diferentes ao mesmo tempo ou simplesmente não explicar direito o que estava acontecendo, apelando para um mistério que nunca se resolvia completamente. Eles conseguiram fazer isso sem perder a característica dos crossovers mutantes, mas talvez tenham pecado por não dar atenção aos detalhes. Por muitas vezes a história pareceu corrida, dando pouca atenção para o desenvolvimento dos personagens, deixando a trama meio vazia e forçada em momentos importantes. E a última pergunta ainda é complicada de responder. Quer dizer, a coesão atual é uma coisa ótima, mas às vezes eu me pergunto o preço disso, se as histórias não ficam muito engessadas desse jeito e tal. Eu torço para que encontrem um meio-termo, dando espaço para coisas mais arriscadas de vez em quando, sem ditatorismo.
Complexo de Messias: Uma nova etapa na questão da extinção dos mutantes...
Léo diz:
Bem, depende. Eu acho muito positivo dar uma direção ao universo que cada autor vai trabalhar aos poucos em seu título, dá uma coesão bacana. Porém, algumas coisas podem ficar estranhas, como personagens onipresentes e coisas do tipo. O que quero dizer é: Todos trabalhando por uma coisa só é legal, mas que cada um fique com os seus personagens, porque isso acaba prejudicando os próprios, que podem mudar de personalidade de hora pra outra e ficar mal caracterizados e mal desenvolvidos. Sobre títulos mais fechados, me agradam bastante também. O chato dessa coisa de pensar no universo em geral é que, pra ler uma, tem que ler todas. Então, séries mais autosuficientes num estilo mais clássico são ótimas para "aliviar" um pouco toda essa dependência. Creio que os Surpreendentes do Ellis que vêm aí vão representar esse papel. E só comentando o que o Brizola falou, vejo essa coisa de deixar o desenvolvimento dos personagens meio de lado uma característica do Brubaker no universo X, em geral.
Brizola diz:
O Ciclope é um que sofre com a onipresença. Daqui ele manda matar até o cachorro do vizinho.
João diz:
Acho que uma coesão total, com a quantidade de títulos que existem, algo bem difícil de acontecer o tempo todo. O caminho atual para chegar perto disso é justamente o fato de, qualquer que seja as motivações ou tramas dos personagens dos títulos, todos convivem com um mesmo problema: sua raça está desaparecendo.
Nesse ponto, uma saga como Complexo de Messias ajuda a aproximar os principais títulos com alguma regularidade, para, mesmo com a liberdade autoral (que não é nivelada), haja algum tipo de integração nas histórias. Acho que há uma coesão satisfatória, mas, ao mesmo tempo, não quero ler as histórias como se fossem dos mesmos autores, quero particularidades nelas. E para isso algumas “incoerências” são o preço a se pagar. Que seja.
Cammy diz:
De fato, o que o Léo falou de ter algumas coisas autosuficientes para mais leitores se engajarem é verdade, mas eu gosto mais quando os títulos estão integrados. Acho que pode ser porque quando comecei a ler essas grandes sagas já haviam passado e eu vi tudo depois, correndo atrás para juntar os pedaços das histórias que muitas vezes não conseguia. Agora, finalmente, presencio a saga no tempo certo em vários títulos, não sei se porque sou saudosista, gostei muito.
Claro que, cada autor com liberdade no seu título, deixa mais fácil de termos boas histórias e é mais tranqüilo pro autor criar, mas pode causar mais erros na cronologia e me parece muito “simples”. São personagens de um mesmo “universo”, que praticamente vivem juntos, que compartilham uma história, sei lá, gosto de ver isso integrado.
Rafael Felga diz:
Acho que talvez foi até melhor que as sagas citadas e talvez mais coesa. Pode-se dizer que o universo X (e o Marvel, por assim dizer), está mais interligado do que antes, evitando-se erros cronológicos, como foi com Surpreendentes. Mas a integração só funciona se houver bons autores, como foi em Complexo de Messias. Na minha opinião, se não houver um time a altura, talvez o seja melhor restringir cada autor na sua revista, como foi durante a era Morrison. Para falar a verdade, se reduzissem revistas e personagens, muitos problemas se resolveriam.
A caça pela Messias mutante
¤Coveiro¤ diz:
Espera, espera, espera... Você quis dizer que Complexo de Messias foi melhor que as citadas por mim? Que Massacre, Inferno e Atrações Fatais?
Brizola diz:
Opa, arranjou briga.
Rafael Felga diz:
Foi mais coesa. Não quis dizer melhor...
¤Coveiro¤ diz:
Mon dieu
Brizola diz:
Melhor que Canção do Carrasco até, Felga?
¤Coveiro¤ diz:
Nossa, até citei o Gambit de tão apavorado HAUhauHUHauh
Cammy diz:
Ia falar isso! Do gambit!
Léo diz:
HAHAHHAHAHHAHA, também ia dizer isso, Cammy.
Rafael Felga diz:
Canção do Carrasco não li...
Brizola diz:
Fez bem.
Léo diz:
Crossover bom mesmo é dos X-Men do Milligan com Pantera do Hudlin. Gastei 6,90 nele. Tudo isso.
Rafael Felga diz:
Esse é clássico. Pra ler na hora que vai no banheiro e tal...
¤Coveiro¤ diz:
Bom, vou nem querer entrar nessa discussão, mas acho que Complexo de Messias ao menos serviu para colocar a linha mutante de novo nos eixos. Por mais que eu acredite que cada um mereça ter sua liberdade autoral em sua revista, prefiro mil vezes que os acontecimentos pareçam ao menos repercutir em cada título interligado sim. O bom é que isso aconteceu desde a Dinastia M e um esforço dos escritores em fazer com que as histórias colocassem peças numa trama que daria uma malha muito maior no final foi o essencial para mim. Eu prefiro isso por mais que adore o Whedon. No final, a história dele é boa para um encadernado, mas não me prenderia mensalmente. O fato é que bastou atrasar como ocorreu nos EUA e eu perdi o interesse de ler os títulos americanos. Preferi esperar por aqui.
Em Complexo de Messias mais uma vez as inúmeras equipes X voltam a trabalhar juntas
Brizola diz:
Para mim Complexo de Messias só não teve aquele final impactante das melhores sagas.
João diz:
Não me lembro qual foi Atrações Fatais.
¤Coveiro¤ diz:
Atrações Fatais foi a X-men Gigante 2, com o Magneto se voltando contra a humanidade mais uma vez. A cena mais clássica é Wolverine perdendo seu adamantium no final.
João diz:
Ahhh, sim. Em que o Xavier apaga a mente dele.
¤Coveiro¤ diz:
Isso. A memória de Magneto é resetada. Pena que depois iria gerar o famigerado Massacre.
João diz:
Isso. O que originou o Massacre. ¬ ¬
Brizola diz:
Sim, que o Peter David fez piada e usaram para o final.
Léo diz:
Desembocou no Massacre e no Joseph.
Rafael Felga diz:
Verdade.
João diz:
Nem li quando o Joseph sumiu.
E nem ligo.
Cammy diz:
Nooossa, Joseph! Direto do túnel do tempo...
Léo diz:
Ele derreteu salvando a magnetosfera ou algo assim.
Rafael Felga diz:
Quer que eu conte?
hahahaha
¤Coveiro¤ diz:
Não vamos perder tempo falando dessa fase negra, pelo amor de Cable!!!!
Cammy diz:
Dominó?
Rafael Felga diz:
hahahahahaha
O trágico fim da saga, um novo começo...
¤Coveiro¤ diz:
Com o final do "Complexo de Messias", muitos alicerces que pensávamos serem sólidos parecem ter mudado radicalmente. E cada título X em si parece que tomou como tema um desses aspectos para se aprofundar mais. Vamos falar deles, a começar por Fabulosos X-men. Na revista, pontuou-se uma decisão abrupta de Scott. Os X-men foram debandados, mas o subtítulo "Divididos Lutaremos" nas capas das revistas mostram que a luta pelo sonho não acabou. As verdadeiras razões de Scott quanto a isso ainda não foram reveladas, mas também essa não é a primeira vez que vemos uma dissolução da equipe. Velhas fórmulas valem a pena serem trazidas à tona? O que acharam do desenrolar disso nas páginas até então?
Cammy, você que está cuidando atualmente desta revista, começa a falar.
Cammy diz:
Velhas fórmulas funcionam sim, se feitas com cuidado para não ser apenas uma reprise. Eu gostei da decisão de Scott, mas, mais que isso, gostei de ele ter um posicionamento, gostei de assumir a liderança e traçar seus próprios planos. Esse é o Ciclope que gostamos nos X-Men. Mas, honestamente, não estou curtindo ainda o título porque tem me parecido histórias soltas e sem conexão. O que dá a entender é que ele se desenvolverá. Espero que o tema de “abandono” da equipe volte à tona, porque só combater hippies e russos não me chamou muito a atenção, por enquanto.
O que gostei no título, por enquanto, é a forma de ver os personagens numa espécie de “férias”, vendo as atitudes deles em si. É a famosa “novelinha”, que eu gosto. Gostei da forma como Emma mostra ver Summers no começo do título, coisa que não tem espaço nas grandes e corridas sagas. Então, é um espaço para apreciarmos os personagens com calma, mas que eu espero que evolua para algo mais.
Léo diz:
Mansão destruída e equipe debandada já são clássicos, hahahaha... Pode ser chamado de clichê ou homenagem, tanto faz. Essa parte ainda está nebulosa, eu não entendi ainda exatamente por que ele fez isso, e nem vou opinar muito agora, prefiro esperar. Só digo que esse Scott extremamente badass precisa ser bem direcionado, senão pode acabar mal.
Brizola diz:
Acho um mistério desnecessário que só irritou e confundiu os fãs. O número de reclamações e dúvidas que vieram dessa brincadeira tirou o foco das histórias, que estão surpreendentemente boas nesse pós-Complexo de Messias. Quer dizer, é a melhor fase dos X-Men em anos, mas não está dando para curtir direito, como se fosse tudo enrolação para o impacto comercial da inevitável volta da equipe ser maior. Nas ocasiões anteriores, a dissolução era motivada pela narrativa, mas aqui foi só marketing mesmo, não tinha razão para tudo isso. São as férias mais misteriosas que eu já vi nos quadrinhos...
João diz:
Acho que com a natureza dos títulos nacionais, essa divisão ficou muito pouco tempo em dúvida. É bem claro que não acabaram com os X-Men de fato, mas que foi necessário um tempo para que, internamente o grupo se recompusesse. Claro que há mudança de direcionamento. X-Force é o principal (e mais agradável) exemplo, como Jovens X-Men é algo que dói os olhos quando lemos. Mas acho que fazendo o que fez, o Ciclope finalmente conseguiu se afirmar (e perante os outros), que é ele que manda ali, e as decisões, sejam difíceis ou fáceis, são de sua responsabilidade. A conversa que ele tem com Stark nas ruínas do Instituto Xavier é um claro sinal disso. Aliás, o afastamento de Charles facilitou isso, pois, mesmo que ultimamente ele confrontasse abertamente o antigo mentor, continuava a ter uma sombra sobre suas ações.
Rafael Felga diz:
Debandar faz bem de vez quando. Essa reestruturação pode ser uma boa decisão. Olha, tava na cara que ele não ia dissolver completamente os X-Men. Interpreto o final de Complexo, naquele momento ele deveria ter dito: Os X-men de Xavier acabaram. Aqui começa a minha gestão. Os X-Men não são mais movidos por sonhos ou utopias. O que move a equipe é o desejo de proteger aqueles que mais precisam, ou seja, os mutantes que restam. Sobrevivência é o que importa.
¤Coveiro¤ diz:
Fazendo um paralelo meio injusto, vou ter que dizer que o Brubaker se perdeu como o Millingan logo após a Dinastia M. Ele tinha um prato cheio bem na sua frente para mostrar diretamente as conseqüências da saga como a morte (suposta) de Xavier e a volta da esperança através do nascimento da bebê, e jogou tudo no lixo. Começar um título logo após a saga com hippies sendo os principais vilões foi um tiro no pé. A parte da Rússia eu até curti porque ao menos fala um pouco da questão do governo deles perderem "superseres" após os efeitos do Dia M. Todavia, o que há de melhor em tudo isso até agora são os desenhos do Choi. E que se $%&#$ quem não curti o cara.
Brizola diz:
Gostei dos comentários de todo mundo. hehehe
Rafael Felga diz:
Bom, o Brubaker nunca mostrou o seu potencial em X-Men.
João diz:
Hippies foi sacanagem mesmo.
Hippies em São Francisco são os atuais problemas dos Fabulosos X-men...
Léo diz:
A história achei até legalzinha, mas o momento não é o certo pra tanta descontração.
¤Coveiro¤ diz:
Não mesmo. Apesar de eu gostar do lance do Terceiro Summers (sem pedras, por favor)
Léo diz:
Eu curti isso também, Covs. =)
Rafael Felga diz:
Soa tudo tão artificial. Nem parece que o mundo quase acabou pra eles. Até o desenho, apesar de muito bom, deixa essa marca.
João diz:
Pois é. Acho que até o desenho não casa com o momento.
Cammy diz:
Que raios terceiro Summers tem a ver com isso?
¤Coveiro¤ diz:
Brubaker escreveu a história do Gabriel Summers, Cammy. E falaram dele como escritor de X-men. Estou apenas defendendo que nem tudo foi ruim.
Rafael Felga diz:
Não foi tudo ruim, mas fica bem abaixo do que ele faz em Demolidor.
João diz:
Nem falo por Demolidor, mas por Capitão América.
Brizola diz:
Mas foi legal o ar tranquilo com que o Scott e a Emma lidam com a situação, o Brubaker escreveu bem o casal.
Cammy diz:
Foi o que apontei de positivo, Brizola
Léo diz:
Eu não curti o casal dele não, principalmente a Emma.
¤Coveiro¤ diz:
A parte na Terra Selvagem não foi ruim, não. Na verdade, a primeira edição dessa nova fase pós-messias estava indo muito bem até o anjo ir pra São Francisco. Por sinal, foi um baita cliché. Só não foi pior que as piadas do Coisa na França durante a Guerra Civil.
Rafael Felga diz:
Verdade. Se tivesse ficado nisso, seria interessante. Terra Selvagem foi a melhor parte do arco.
João diz:
Pois é. A primeira é a que tem aquele diálogo do Scott com o Stark também.
Scott Summers toma novas e drásticas atitudes...
Léo diz:
Já eu gostei mais a partir daí, estava achando a Terra Selvagem um saco. Curioso. Eu achei a caracterização da Emma diferente demais.
¤Coveiro¤ diz:
Tinha que ser o Léo... HAUHuahUAH
Cammy diz:
Muito bom o diálogo! Salientei no meu artigo.
Rafael Felga diz:
Aquela cena da Emma explicando como funciona a cabeça do Cike foi bem legal.
Cammy diz:
É o que mais gostei, Felga.
João diz:
Pois é. Mostrou como ela é comprometida com o casal.
Brizola diz:
Ah, eu não achei a descontração de todo ruim, tanto dramalhão cansa de vez em quando. Concordo que não foi o melhor momento e nem um bom plot, mas simpatizo com esse clima.
João diz:
Acho que o problema não é descontrair. Mas esse clima hippie pareceu forçado demais.
O trio que está na Rússia também tem momentos de descontração que são bacanas.
Léo diz:
O lance da Jolie achei meio tosco, mas no geral, o trio é o melhor do arco.
Rafael Felga diz:
bom, se reunir aquele três e sair ruim, é porque o escritor é muito ruim...
João diz:
Hahahahahaah
Maneiro o Logan mudando o indutor do Noturno para ficar igual à Angelina Jolie.
¤Coveiro¤ diz:
O indutor de imagens do Noturno sempre gerou boas piadas. Antigamente, ele usava sempre um ator (ou dançarino, não lembro) como opção. Era uma época boa em que ele era "o" galanteador do Trio.
Rafael Felga diz:
Teve bons momentos esse lance da Rússia. Apesar que lembra muito aquela saga dos três, "libertadores" ou algo assim...
Léo diz:
O Kurt é demais, merecia mais destaque.
Brizola diz:
Falando em Libertadores, acho que o Grêmio leva, hein
¤Coveiro¤ diz:
Vou passar pra próxima que falaram no Gremio...
Brizola diz:
É o trauma.
¤Coveiro¤ diz:
Sim, sou Alvirubro e não perdoarei nunca...
Rafael Felga diz:
Ah, é tricolor, rapá.
O saudoso trio de amigos mutantes mais uma vez em ação...
¤Coveiro¤ diz:
A revista X-men agora passa a conter o subtítulo "Legado" e foca-se principalmente no destino misterioso de Xavier logo após ter sido supostamente morto ao final da saga. Tendo em vista que recentemente o Professor perdeu tanto o prestígio e a confiança de seus alunos devido a suas ações obscuras finalmente expostas, foi esse um bom momento para dedicar uma revista em especial só para ele?
Leo, o título é seu. Fala primeiro.
Léo diz:
Ô se foi. Charles Xavier corre sério risco de ser meu personagem favorito de X-Men, e ele andava muito perdido ultimamente. Eu não acho Gênese Mortal uma história ruim e não tenho nada contra o que foi mostrado ali, quase que paralelamente à revelação de Whedon sobre a Perigo.
O problema é que Brubaker deixa muito a desejar no universo X, e o professor, assim como todos seus personagens, ficou subdesenvolvido e meio que perdido, simplesmente existindo. A relação com o Scott não estava muito bem estruturada e, quando contracenavam, ficava tudo meio "jogado" ali.
Então a decisão de dedicar uma série inteira ao careca, refazer os alicerces do personagem de forma sólida e torná-lo, mais uma vez, um personagem bom e bem-construído merece ser aplaudida de pé. Foi a mais grata surpresa que tive com quadrinhos nos últimos tempos, já que nunca que eu esperaria uma revista praticamente solo do velhinho careca em quem ninguém vê muita graça se comparado ao Wolverine.
Charles Francis Xavier, um líder sem a confiança de seus pupilos...
João diz:
Acho que é legal porque foi uma possibilidade aberta pelo Carey em trabalhar o Xavier sem necessariamente ligá-lo às ações atuais dos X-Men. Pegando um Xavier com a mente cheia de buracos, estamos vendo histórias cheia de referências de antigas histórias, ao mesmo tempo em que o passado do próprio personagem vai se tornando mais claro, na medida em que alguns retcons vão sendo integrados a coisas que lemos anos atrás.
Rafael Felga diz:
Sim, interessante dedicar porque a revista vai mostrar o legado dele. Gostei muito do que o Carey fez na última edição. Meio que uma desconstrução completa do personagem para fazê-lo renascer sem precisar de coisas muito exageradas (falando pelo padrão das Hqs). E uma revista criada como um puro caça-níquel para o Jim Lee precisava de uma direção, depois que o Morrison saiu dela (apesar dos arcos do Carey serem bons de maneira geral).
Brizola diz:
Eu diria que não poderia vir em momento melhor. A idéia de mostrar o Xavier tomando decisões pragmáticas é boa porque desfaz a pose de santo que por algum motivo ele adquiriu com o passar dos anos, recuperando sua natureza ambivalente que os bons escritores sempre fizeram questão de desenvolver. O problema é que exageraram muito, e em histórias mal desenvolvidas. Quer dizer, todo mundo fala de Gênese Mortal, critica um ou outro personagem, toma lados, mas para mim nada ali foi convincente. Todos agiram de maneira forçada, principalmente os maiores ícones da equipe, Ciclope e Xavier. Por isso eu acho que a missão do Mike Carey é recuperar o verdadeiro Xavier, encontrar sua essência, e talvez dar uma nova visão a histórias antigas e recentes que não fizeram jus ao personagem. E mais importante, longe dos X-Men, porque assim o Ciclope pode crescer também.
Cammy diz:
Acho que sim. No começo não entendia aonde a revista queria levar... se eram sobre histórias passadas, sobre as ações de Xavier ou sobre ele mesmo. Agora me parece que será sobre o rumo que ele vai tomar, o que, a esta altura e dado os acontecimentos, pode se tornar algo bem interessante. Com certeza, prende minha curiosidade pra continuar lendo. Xavier sempre foi uma criatura misteriosa que rende histórias curiosas. Vamos ver.
Erros do passado são repercutidos até mesmo hoje...
Não sei se foi só algo passageiro, mas gostei que minha personagem favorita apareceu também, espero que o rumo dela seja retomado (pelo pouco que vi, parece que está no caminho).
Léo diz:
Pois é, os caminhos tomados além da parte principal do Charles também são promissores.
¤Coveiro¤ diz:
Bom, tenho que concordar com todos. O fato é que acabou sendo uma baita troca justa de personagens pelos autores. Carey, conhecido por alguns por ter escrito até então só histórias de ação imediata ao estilo dos anos 90, mostrou que tinha um bom tato pra retratar o caráter complexo do Xavier. E o melhor, fez muito bem o dever de casa repaginando todas aquelas cenas de histórias antigas num novo contexto. Lamento... ou melhor, eu nem entendo, porque o Brubaker que consegue fazer o mesmo tão bem como faz com Capitão América. Ele não utilizou tal artifício no seu tempo com o personagem. Ou com qualquer outro.
João diz:
Histórias estilo anos 90 é sacanagem. hahahahaha
Rafael Felga diz:
Pô, Carey sempre mandou bem.
Léo diz:
Estilo anos 90 foi um exagerozinho.
Rafael Felga diz:
Eram pura diversão as histórias, ainda que voltadas para uma equipe de Super-heróis, mas era bem melhor do que foi feito.
¤Coveiro¤ diz:
Final dos anos 90, vai. E não é o que eu falo. É o que os outros falam por aí. Eu não concordo inteiramente, João.
Brizola diz:
Não sei, concordo com o Coveiro.
Rafael Felga diz:
Sei não. Tenho minhas reservas.
¤Coveiro¤ diz:
Mesmo porque pra escrever que nem naquela época, só o Loeb tem essa capacidade de fazer hoje. Nem que alguém se esforce, faria algo assim de novo.
João diz:
Pois é. Pensei justamente no gagá, digo, no Loeb.
Histórias de ação não são ruins. O que tem é gente que não sabe escrever histórias de ação. O que não é o caso do Carey.
Léo diz:
Eu não acho que seja pura diversão. Eram bem-feitos os caminhos principais. Eu só não gostei de um arco, o do Pandêmico. No mais, achei muito bom, principalmente aquele da Hecatombe.
Rafael Felga diz:
Só acho que houve uma mudança brusca de direção, que resultou em coisas estranhas e sem sentido.
¤Coveiro¤ diz:
Carey mostrou que tinha potencial desde o começo, sim. Você via que ele aprofundava nos personagens mais que na trama em si. Só acho que escolheu caminhos muito bombásticos como o lance da Hecatombe e dos filhos da Camara. Já o anual dele foi perfeito e "Cegos pela Luz", fascinante.
Mike Carey foi o primeiro a dar os passos para o Complexo de Messias, com o arco "Cegos pela Luz".
Brizola diz:
Olha, prefiro ação do Loeb do que ação do Carey...
Rafael Felga diz:
Caramba, Brizola, tu me surpreendeu agora.
¤Coveiro¤ diz:
Morra, Brizola
Brizola diz:
hehehehe O Loeb nem tenta, só faz besteira. E dá pra dar umas duas risadas.
¤Coveiro¤ diz:
AUhuahUAH
Rafael Felga diz:
Filhos da Camara foi um puta arco.....
Eu curti Hecatombe, aquela origem sci-fi foi bem bacana, me lembrou o trabalho dele no Ultiverso.
João diz:
Nem vou comentar.
Léo diz:
Só uma coisa, a Amelia tá conservada demais ou é impressão?
¤Coveiro¤ diz:
É ela e Solange Frazão.
João diz:
Formol quadrinesco.
X-men: o Legado mostrará tanto as ações passadas de Xavier como seu novo direcionamento...
¤Coveiro¤ diz:
Dividir os X-men não foi apenas a única decisão radical de Summers após o fim da Saga. Ele decidiu criar uma força-tarefa com o intuito de fazer coisas que nunca a equipe principal ousaria fazer. Trata-se da X-force. O que acharam de tal atitude do ex-líder dos X-men? E como vocês estão vendo as primeiras histórias dessa que promete ser a revista mais violenta que já houve no universo mutante?
João, começa você desta vez...
João diz:
Eu acho que já tinha passado da hora. Algumas ameaças dos X-Men simplesmente não podem ser tratadas com o mesmo “cuidado” que outras, e a idéia de formar uma equipe “clandestina” é a opção mais sensata para limpar essa sujeira. E pelas primeiras histórias, percebemos que essa abordagem mais violenta é necessária, uma vez que a volta do Bastion é algo que pode se transformar em algo muito pior que todos os purificadores juntos. Ainda assim, por mais apelativa que a edição possa parecer, a grande maioria dos personagens se adequa a ela (seja por suas próprias características, seja por motivações específicas), então não me parece algo forçado a ponto de ser alheio ao que ocorre no universo mutante.
X-force - A Tropa de Elite Mutante
Cammy diz:
Adorei. Precipitado, corajoso, diferente e usando suas próprias idéias. Pra mim, Scott inovou e mandou bem. Só li uma edição por enquanto, mas voltei a comprar extra por esse título (e cable), e estou achando que valeu à pena sim.
Léo diz:
A segunda edição me convenceu de que a série vai ser mesmo muito boa. Sobre a decisão em si, é coerente, interessante e tudo, mas não tenho muito a dizer a respeito por enquanto. Também cai de novo na questão psicológica do Ciclope, e eu não me sinto muito à vontade ainda para falar disso, prefiro esperar mais um pouco e ver no que dá.
Brizola diz:
Eu gosto da premissa inicial de combater os Purificadores, os considero um dos melhores vilões da equipe em anos, mas a arte, que tinha tudo para ser o ponto forte da revista, não me agradou. Além de ser muito estática, sem continuidade entre os quadros, não gosto da coloração plastificada, parece uma animação computadorizada ruim. É muito escuro! E a trama tem seus problemas também, acho que podem se perder um pouco com essa história de Bastion e Magus tão cedo, quando podiam desenvolver melhor o conflito inicial. Ainda assim, tem um clima de importância difícil de resistir, talvez seja o título X com mais possibilidade de repercussão se uma missão sair errado e tal. Agora, muita gente achou polêmica a decisão do Ciclope, fora de personagem. Particularmente, não vejo assim, porque quando o Claremont tinha controle sobre o personagem ele não era o escoteiro bobalhão dos últimos tempos, era alguém frio e simplista, tendo que lidar com sua natureza pragmática entrando em conflito com o idealismo defendido pelo Xavier. Não acho exagerado dizer que o Ciclope só queria agradar o professor e a Jean, se manter do nível deles, e agora com a Emma, tendo que assumir de vez a posição de líder, ele finalmente está podendo ser ele mesmo.
¤Coveiro¤ diz:
Bom, eu acho que a arte combina com o clima sombrio. Não vejo outro desenhista fora alguém como Deodato tomando tão bem as rédeas. Teria o Yu, mas bleargh!
Léo diz:
Eu gostei do cabelo do Logan. =D
¤Coveiro¤ diz:
Devia fazer igual com o seu, pequeno Leo.
Léo diz:
Haja gel!
João diz:
Esse comentário do Cabelo foi muito cabelereiro. hahahaha
Léo diz:
Ela tem garras e faz "graah".
Hahahhaha, mas tá mó "stáile" o cabelo dele.
Rafael Felga diz:
Questionável, mas dá para compreender. Como eu disse, não existe espaço para ideologias nos “Novos” X-Men do Ciclope. Ciclope está desiludido com o sonho de Xavier. Acho que ele adotou uma postura mais pragmática. O objetivo dos X-Men é a sobrevivência, o que inclui medidas mais radicais. E estou gostando muito, principalmente em razão do desenhista e dos roteiristas. Só acho estranho, por mais que tenha motivos, Lupina estar ali.
Brizola diz:
O Crain é bom pintor, desenhista já não sei.
João diz:
É escuro demais mesmo.
Acho que esse é o maior problema.
Até porque o papel daqui é pior que o das revistas lá de fora.
Rafael Felga diz:
Eu acho que está bem legal. Não melhor que em Motoqueiro Fantasma, mas está muito bom...
¤Coveiro¤ diz:
Bom, eu vou ser bem breve no que acho. Hoje em dia, eu confio tanto no Yost como acho que confio no Bendis. Isso não quer dizer que vez ou outra eles irão derrapar, mas ao menos acredito que sempre terei mais um saldo positivo que negativo no final. No lance do Scott, só vou ter as mesmas ressalvas que o Léo está tendo. Ele, que acabou criticando tanto o Xavier, pode estar indo para um caminho muito mais escuro. E se é para ter justiça poética, que aconteça e ele sofra as conseqüências disso num futuro. Por sinal, ele acabou criando uma X-force ainda mais mortífera e cruel que seu próprio filho, a quem criticou tanto no passado.
João diz:
Não tem nem comparação. Essa do Ciclope é um esquadrão da morte.
Brizola diz:
Acho que a hipocrisia do Ciclope é proposital mesmo, acho bem bacana, como os filhos se tornam os pais e tal.
Cammy diz:
Só falta o capuz e a foice?
¤Coveiro¤ diz:
Pois é. Bom pra o leitor, João, mas espero que ele um dia arque com essa decisão. Só isso. Até o Logan está alertando-o sobre isso.
Léo diz:
Vocês viram as propagandas da Panini que se referiam à equipe como a "Topa de Elite mutante"?
João diz:
Também acho legal. Ele sabe que está se contradizendo (em relação ao que já falou e pensou), mas continua mesmo assim. Ele sabe que está se "enterrando", que pode ser assombrado por isso. Mas acha que é o necessário a se fazer.
Rafael Felga diz:
Ele vai arcar. Espero isso aconteça também e espero que ele fale o que o Fury falou em guerras secretas...
Brizola diz:
Ele nunca aceitou bem o papel de líder, assim como o seu próprio pragmatismo.
¤Coveiro¤ diz:
Eu tenho minhas ressalvas. Acho que ele vai acabar "choramingando" no final por finalmente saber que é difícil pra caramba tomar grandes decisões e se tornar inteiramente integro sempre. E ele tem que responder isso ao Charles.
Atitudes de Scott parece assustar até mesmo o Logan...
Brizola diz:
Acho que o Ciclope pode descobrir que nem ele, nem o Xavier estão errados...
Léo diz:
É curioso o Logan querendo pegar mais leve que o Ciclope, achei interessantes essas cenas.
João diz:
Ele quer que pegue mais leve porque sabe como isso marca a pessoa. O Wolverine não quer que os próximos a ele se sintam assim. Ele fala o mesmo para o Apache e para a X-23 antes deles entrarem na primeira missão.
Rafael Felga diz:
Talvez Logan não quer ver o magrão afundar na matança que nem ele...
Léo diz:
Isso, é bem por aí mesmo.
Rafael Felga diz:
Verdade, João.
João diz:
Ele odeia o Ciclope, mas admira demais o cara. O respeita.
¤Coveiro¤ diz:
É exatamente isso que o Logan quer. E ele não quer que a X-23. Apache e Lupina se entreguem ao ódio e a vingança que sempre o rondaram. E, porra, o Apache acabou de se recuperar desse fardo, deixando de lado o ódio pela morte de seu irmão.
Cammy diz:
Não acho que o odeie
João diz:
Ah, ele não é amigo do Ciclope. E fica puto pela Jean até hoje. E o Apache está nessa por causa do Caliban.
Cammy diz:
tá, mas nem por isso odeia
João diz:
Olha... hahahahaaha
Aliás, acho até que a recíproca é verdadeira.
¤Coveiro¤ diz:
Como assim, João?
João diz:
A recíproca de que falei é entre Logan e Scott. Eles não são amigos, mas vêem valor um no outro.
Brizola diz:
Acho que é como relação de irmãos, eles sabem que se completam e odeiam isso. hehehehe
Rafael Felga diz:
Só acho a Lupina meio fora do grupo. Não sei o porquê, mas sinto isso
¤Coveiro¤ diz:
A Lupina é um contraste. Pode ser um anjo de candura, mas já agiu impulsivamente. Não lembro se já matou, mas já feriu irracionalmente outros.
Lupina: Seria a X-force o grupo ideal para ela?
Rafael Felga diz:
Sei não. É bem diferente do Logan ou da X-23.
Léo diz:
Em X-Factor ela estava meio dark ultimamente.
João diz:
A X-23 é aquela que queimou a língua de meio mundo. Ela tem uns momentos bem memoráveis.
Rafael Felga diz:
Na última edição, Logan e Laura pareciam açougueiros.
Léo diz:
A X23 é foda, a propósito.
¤Coveiro¤ diz:
Minha personagem recém criada preferida!
Rafael Felga diz:
Até o Apache se espanta. X-23 tá bem bacana.
É a única que parece entender o sentido daquela equipe.....
X-23 mostra que não é apenas uma cópia feminina do Wolverine
¤Coveiro¤ diz:
Ela é simples. X-23 parece de certa maneira o Spock. Coisas são naturais para ela e para nós são horrendas. E ela enxerga nossa perspectiva com tanta estranheza quanto nós a dela.
João diz:
Sim. Ela racionaliza a matança absurdamente.
Rafael Felga diz:
Para ela, todos são alvos. E o pior, ela sabia que o Risman não ia detonar a Lupina ali.
Aahahaha
¤Coveiro¤ diz:
Enfim, curti a equipe. Adoro os autores. E o mesmo vale para os desenhos. Mas concordo que talvez fiquem escuros demais para a qualidade do nosso papel.
Léo diz:
Pensando bem, é o melhor título X, assim como Novos X-Men era.
X-force desponta surpreendentemente como a melhor revista da atualidade?
¤Coveiro¤ diz:
Vamos passar para próxima revista!
De maneira ainda mais misteriosa, Ciclope convoca seus outroras alunos do Instituto Xavier para formar uma equipe de Jovens X-men e os coloca contra os antigos 'Novos Mutantes'. Talvez ainda seja cedo para afirmar qualquer coisa, mas baseando-se na primeira história e comparando com todo o trabalho realizado em "New X-men", por Kyle e Yost, quais suas expectativas para esse título?
João diz:
Que ele seja logo cancelado. “Chega de Guggenheim!”
¤Coveiro¤ diz:
HUAHuahUAHuahA
Léo diz:
HAHHAHAHHAHAHHAHAHAHA
João diz:
Hahahahahahahahahah Estava aguardando esse momento.
Brizola diz:
Yeah!
¤Coveiro¤ diz:
Essa é a parte em que vamos ter os comentários mais breves. E não vai ser porque só lemos a primeira parte da história.
Brizola diz:
Minha expectativa é a pior possível, sinceramente. Tinha alguma esperança antes da primeira edição, duvidava que o editorial tão competente em outras áreas jogasse no lixo o trabalho de Kyle e Yost, mas pelo visto foi o que fizeram. A impressão que passa é que tudo que se espera de ruim dessa revista vai se concretizar. Outra coisa importante que se perdeu é o tom das histórias da dupla anterior, que mostrava os alunos como adolescentes marginalizados, e uma arte que traduzia isso perfeitamente, sem apelar para o sex appeal, afinal, eles eram párias. Agora até a Olhos Vendados é gostosa!
Os Jovens X-men de Guggenheim
Léo diz:
Olhos Vendados pagando de gostosinha foi foda mesmo.
João diz:
O pior é jogar o Pedreira no lixo!!
Brizola diz:
hahahaha... Foi meta-comentário!
Cammy diz:
Não achei tão ruim... lendo uma história só achei até legal. Não tem o que especular ainda.
¤Coveiro¤ diz:
Ótimo! A cammy fica com os próximos reviews... HUAhuhauHA
Cammy diz:
Vá se fuder! Eu só pego coisa ruim...
Léo diz:
Hahhahahhahahahhahahahhahaha
¤Coveiro¤ diz:
Se gostou, ficou!
Cammy diz:
Genext e Fabulosos! Eu me demito!!
Rafael Felga diz:
hahahahahaa
¤Coveiro¤ diz:
É a Lei. E eu sou a LEI.
Rafael Felga diz:
Calma, Cammy.....tem coisas piores....
João diz:
Fabulosos não é uma merda.
Cammy diz:
Eu sou a falta de paciência
Tá uma merda!
Rafael Felga diz:
Tá, Genext é difícil, mas deve ter.
João diz:
Medo.
Cammy diz:
E eu to estressada! Eu nem lembro o que era a história! Ah, tinha um bagulho de futuro
que merda mesmo!
¤Coveiro¤ diz:
Felga, o que você achou?
Rafael Felga diz:
Eu li essa revista com a mesma cara que Covs fez no filme do Wolvi. Isso resume tudo.
¤Coveiro¤ diz:
Como conseguiu ler as letrinhas com as pupilas tão dilatadas?
Léo diz:
Só faltam onze edições pra acabar, viva! Vou fazer isso, contagem regressiva. Sério, é tanta "tosquice" numa coisa só que dá até preguiça de listar tudo. Vejamos algumas das principais:
Novos Mutantes originais virando nova Irmandade, baseado no fato do Roberto da Costa estar no Clube do Inferno?! Scott dando preferência em reunir uma equipe de alunos pra lidar com isso do que de adultos? Olhos Vendados entrando no grupo "porque ela estava na visão mesmo"?!!
Fora a seleção e caracterização ruim de personagens. Mas o pior de tudo mesmo é acabar com Novos X-Men de Kyle e Yost, que andava realmente sensacional nos últimos tempos, para substituir por isso.
Duas gerações de alunos colocadas em choque!
Brizola diz:
Curtia muito o Skootie Young.
Rafael Felga diz:
Tomara que tenha umas coisas bizarras para eu dar risada pelo menos. É o que espero de uma outra revista que acabou de sair também.
Cammy diz:
Putz, lembrei da história, retiro o que disse. Droga, isso que dá chutar no que não lembra no em foco
¤Coveiro¤ diz:
Não, agora não pode. Você quebrou a unanimidade. Você, Jovens X-men. Eu, Fabulosos.
João diz:
Lascou-se!
Lascou-se!
Cammy diz:
Vão cagar no mato!
Rafael Felga diz:
hahahahahaa
¤Coveiro¤ diz:
huaHUAHuahUAHua
Brizola diz:
hehehehe
Léo diz:
HAHHAAHHAHA
Rafael Felga diz:
Cuidado, uma mulher estressada pode ser pior que muitos super-vilões.
Cammy diz:
Verdade
João diz:
Ainda bem que moro longe.
...
¤Coveiro¤ diz:
Não vamos perder mais tempo falando dessa porcaria. Portanto, vamos ao prato principal!!!
Rafael Felga diz:
Eu sabia...
Léo diz:
Hahhahaha
Sim, de quem estaria mais falando?
¤Coveiro¤ diz:
Falemos agora de Cable. Temos a retomada do personagem em título solo com a importante missão de proteger o futuro dos mutantes. Antagonizando-o, Bishop resolve se voltar contra seus colegas em prol de garantir a não existência desse futuro, o seu drástico futuro. Quais as primeiras impressões da história e o que acharam da "repaginação" desses dois personagens que tem certas semelhanças em suas origens?
Brizola diz:
Primeiro tenho que dizer que tudo isso levanta sérias questões sobre o passado do Bishop, que no começo idolatrava os X-Men e os salvou do Massacre, e agora mostram ele nutrindo ódio pelos mutantes da “nossa” época desde a infância, algo que eu acho bem contraditório.
Além, claro, de sempre saber do Bebê Messias. A impressão que passa é que trocaram uma coisa pela outra, mas vamos esperar para ver que resposta eles dão para isso.
Bom, e o Cable, falar o quê? É simplesmente a primeira vez que uma revista dele tem uma boa premissa, e o melhor, a trama se desenrola bem longe dos X-Men.
Não é implicância minha, Coveiro (só um pouquinho, talvez), mas sempre acho difícil engolir viajantes do tempo nas histórias como algo definitivo, principalmente bizarrices como o filho mais velho que o pai, e colocando os dois numa revista só resolvem esse problema e dão função a eles como funcionam melhor: viajando no tempo.
Léo diz:
Isso de ser meio incoerente é fato, lembro do Eddie apontar muito bem na comunidade.
¤Coveiro¤ diz:
Pra falar ainda em tempo... Vá pra ¨$&*¨$ sobre o comentário da primeira revista boa... rs! E, acho que o ódio do Bishop é voltado apenas para uma mutante em particular.
Brizola diz:
hahahaha
Cammy diz:
Claro, são personagens muito semelhantes, por isso acho tão interessante eles se antagonizando. Ambos são de futuros alternativos e tem alguma missão para garantir ou prevenir um futuro diferente. Eu não conheço muuuito da origem deles, pois não li muita coisa, então não posso falar muito da “repaginação”.
O Cable é o que menos conhecia, no título dele com o deadpool (o que mais li), achava um chato de galocha, lia só pelo deadpool, mas agora estou gostando bastante do personagem. Não sei se é impressão de quem não conhece, mas ele me parece mais “pé no chão” e menos “sou um messias que veio salvar o mundo, venerem”, o que o torna muito mais legal e carismático, claro.
O Bishop teve um começo interessante e misterioso, mas nas últimas histórias tava um mala sem alça que só coma coisa de sou da UNI, sou polícia, blábláblá. Achei bem melhor retomar a tal traição, onde ele finalmente se revela. Ele como antagonista funciona muito melhor. Ta, tem todo o lado da cronologia que o Ed sempre fala, que cagaram tudo e tals, mas, como eu não conheço tão bem a história dos 2, como disse, isso
Ta, tem todo o lado da cronologia que o Ed sempre fala, que cagaram tudo e tals, mas,como eu não conheço tão bem a história dos 2, como disse, isso não está me afetando.
¤Coveiro¤ diz:
Vá também pra ¨%$¨* com o comentário do chato de galocha!
Cammy diz:
Só você não acha o cable um chato de galocha...
Léo diz:
Está andando devagar a história, mas tem me agradado. Foi legal direcionar os dois, que não ficam muito longe do exemplo do Xavier que eu dei. Bishop está se mostrando extremamente radical e fatalista, mas isso não chega a contradizer o personagem.
Pegando o que rolou na Guerra Civil, os roteiristas o mostraram bem deslocado da equipe, não estando próximo de ninguém ali, não tendo, na prática, mais amigos na mansão. Acho que ele poderia considerar ao menos a possibildade da menina viver e não se tornar o que ele viu, mas até aí nós não sabemos nem metade do que ele sabe, para acreditar tão completamente nisso.
Só torço para que trabalhem essa dualidade do personagem, não o tratem apenas como o vilão matador de criancinha. Nem falei sobre o Cable. Eles está bacana, mas nem vi muita diferença de agora pra antes. Nem tenho nada contra ele.
Messias com a missão de proteger a messias...
Rafael Felga diz:
Curti pacas.Finalmente esses personagens que andavam sem rumo, ganharam novos objetivos(apesar que, na minha modesta opinião, eles deveriam desaparecer depois de cumprido seus objetivos). E ta bem legal esse jogo de gato e rato. Só espero que não abusem muito desse lance de viagem no tempo, como o Bishop tava fazendo. Apesar que se o Olivietti continuar desenhando, a revista já vale a pena.
¤Coveiro¤ diz:
Vá também pra $#¨&* por desejar que o Cable desapareça... ¬¬
Rafael Felga diz:
Pô......o que você prefere? Um personagem com um história sólida ou alguém sem rumo?
Brizola diz:
A personalidade dele é legal, mas só também.
Léo diz:
Uma coisa sobre viagem no tempo: Durante a saga, foi tão mistificado como algo difícil, sendo que o Jaime nem poderia voltar e tal. Aí no final o Cable simplesmente fala pro Ciclope que voltará e pronto.
João diz:
Bom, o Cable continua com o básico do personagem. Ele continua a se portar como um soldado, cuja missão é, de alguma forma, proteger e ajudar a raça mutante a sobreviver. Ele tem essa vocação de salvador e de mártir desde que foi para o futuro infectado pelo vírus tecnorgânico.
Já o Bishop, apesar de fazer algum sentido o direcionamento que lhe deram, acabou parecendo mais que arrumaram um motivo para o personagem existir. Porque fazia tempo que ele estava ali e muita gente se perguntava “para que o Bishop ainda existe?”. A revista do Cable, então, tornou-se uma aventura de viagem no tempo e com a temática (até certo ponto batida) do futuro apocalíptico. Mas é uma boa história.
Léo diz:
O Forge também ganhou uma nova função: Apanhar e ser roubado.
Cammy diz:
hahaha
Rafael Felga diz:
hahahhaa
Brizola diz:
É intencional.
João diz:
Pois é. Forge perdeu uns 10 litros de sangue nos últimos meses.
Bishop torna-se principal alvo dos viajantes do tempo...
¤Coveiro¤ diz:
Particularmente, muitos vão achar que eu vou sair babando por essa revista por causa do personagem. Só que não. Como falei antes, existem muitas outras minisséries anteriores que de fato são bem melhores para mostrar quem na verdade o personagem é. Como revista solo, de fato, ele teve seus problemas, principalmente sempre que Nicieza estava longe dos roteiros. Suas melhores atuações sempre foram na X-force. E, recentemente, em X-men. A revista Cable &Deadpool pra mim tinha já uma temática mais light e se fechou de uma maneira tão elegante para ambos os personagens (apesar de toda a intromissão editorial) que o Fabian merecia um prêmio. Enfim, agora, reduziram o Cable a uma missão. É uma missão pra lá de importante, mas nem de longe é o que o personagem é. Espero que em algum momento a questão da menina seja colocada um pouco de lado e mais do Cable volte a ser mostrado.
Cammy diz:
YES, bebê. NO, Cable
Rafael Felga diz:
hahahaa... Acho que depois que ele cumprir a missão, ele volta a ser um personagem sem rumo.
Léo diz:
Bishop cauterizando o braço com o Solaris e voltando pra porrada foi badassisse nível Chuck Norris.
João diz:
Achei esse lance com o Solaris sensacional! hahahaha Porra, é ficção científica, caceta!
Cammy diz:
Também achei... “Ei, você que queima, vem aqui” hahahahahahaha
"vai doer mais em mim que em você"
Léo diz:
Eu também curti, não falei no mal sentido.
Rafael Felga diz:
Foi engraçado. Poderiam ter feito uma piada desse nível com o Forge.
João diz:
O Forge logo desenvolve alguma doença por causa das pancadas. Não é possível. Passou da hora de colocar um crânio cibernético.
¤Coveiro¤ diz:
Vai ver que já tem.
Rafael Felga diz:
Aliás, o laboratório dele é pior que a mansão X em termos de segurança.
¤Coveiro¤ diz:
Na verdade, acho que acertaram a mão colocando o Ariel nos desenhos. O roteiro mais cru, requeriu desenhos mais realistas. Principalmente, porque quase não vemos ação treslocada e excesso de personagens.
Léo diz:
A narrativa está interessante, se "economiza" muito, muitas vezes os monólogos substituem diálogos. Estou achando bem legal, só queria que fosse um pouco menos "rápida". É a antítese do CC.
Viajantes do Tempo e Antagonistas
¤Coveiro¤ diz:
Por sinal, já que estamos falando da revista onde a bebê foi parar. O que acharam de alguns pontos cheio de coincidências que ocorreram com ela? Tipo, ela nasceu no Alasca. E foi lá que a energia da Wanda pareceu se concentrar logo após o "Chega de Mutantes".
Cammy diz:
Não tinha pensado nisso do Alasca! Tô esperando várias respostas sobre esse bebê...
Rafael Felga diz:
Alasca é o centro de desgraças e problemas da Marvel...
Léo diz:
É mesmo. Fora a cena fantasmagórica com o retrato da Jean Grey.
A possibilidade dela ser a Jean foi levantada, inclusive por mim.
¤Coveiro¤ diz:
O cabelo ajuda! rs
Rafael Felga diz:
Tomara que não.
Cammy diz:
Tomara que não ²
João diz:
É porque destruir as coisas lá choca menos. Morreu mais gente do que em Stamford, mas quase não deram bola.
Léo diz:
Ruiva, olhos verdes e overpower.
¤Coveiro¤ diz:
É a terceira Grey!!!!! UAHUhauAHUhau...
Rafael Felga diz:
Aliás, torço pra que não seja ninguém envolvido com esse lance da Fênix... nem Jean Grey...
Léo diz:
Eu torço pra que seja ela. Achei bem bacana a possiblidade. Se é pra voltar, que seja assim.
Brizola diz:
É a Cassandra Nova. (resposta de fã de X-Men sobre qualquer assunto)
Afinal, Cassandra Nova virou ou não a Hisako?
hehehe
Léo diz:
E a Ernst, onde entra nisso?
=D
Cammy diz:
hahahaha
João diz:
É o ruivo Hering.
¤Coveiro¤ diz:
Poderia ser a Rachel também. Afinal, sabe-se lá quem é a mãe!
Rafael Felga diz:
Sei lá, só acho que seria acomodar um personagem que já cumpriu seu ciclo, mas...
Quem é a bebê messias?
¤Coveiro¤ diz:
E para finalizar, vamos encerrar aqui esse Em Foco com um balanço geral de cada um de vocês sobre o que acharam e o que esperam desse novo mundo no universo mutante, vivendo na esperança da volta de sua Messias e lutando ainda mais ofensivamente pelo seu direito de sobrevivência.
Cammy diz:
Cara, eu vejo muitas possibilidades, o que dá um certo medo de zoarem tudo, maas, a esperança é a última que morre e estou empolgada com esta guinada dos títulos x, voltando até a comprar mais revista. Espero que todo esse potncial seja revertido em boas histórias, sem muitos furos cronológicos e com tudo que me fez apaixonar por X-Men e quadrinhos 10 anos atrás: mistérios, possibilidades de futuros diferentes, messias, grandes sagas, personagens bem aproveitados e os mutantes como a espécie renegada que luta por quem os teme.
Léo diz:
A coisa anda boa até aqui, salvo uma derrapada ou outra, e tenho boas expectativas de que siga por aí e ainda melhore. Agora, praticamente vivemos a espera da próxima grande saga, na qual a messias voltaria. Mas como o presente é o que realmente importa - e não sabemos se ela vai mesmo voltar -, eu espero que boas histórias continuem vindo e que as não-tão-boas melhorem. Vejamos os rumos que a equipe toma e como o Scott fica por cima de tudo.
Rafael Felga diz:
As possibilidades são muito promissoras e como os envolvidos são autores extremamente competentes, as coisas tendem a ser bem melhores, ainda que mais sombrias. Tirando os Young X-men, as coisas parecem tomar um rumo muito bom. E como Ellis estréia o mês que vem, as coisas só vão melhorar ainda mais.
João diz:
Acho que já falamos tanto que não é preciso se alongar muito. A maioria dos novos títulos está de na média para cima. Com exceção do Jovens X-Men. Vamos ver o que o pessoal acha de Surpreendentes, que tem um escritor de peso à sua frente, e chega com responsabilidade de substituir o que de mais bem sucedido envolveu os X-Men ultimamente.
Brizola diz:
Eu gostaria que o final disso tudo fosse surpreendente, sem moralismo, sugerindo que talvez possa existir algo de bom e heróico em sacrificar os próprios ideais em prol de um "bem" maior.
O que o futuro reserva aos mutantes?
¤Coveiro¤ diz:
Então, é isso! Acho que com esse Em Foco os leitores que abandonaram temporariamente os títulos mutantes podem ter agora uma boa idéia do que anda acontecendo. Acredito que a esperança de todos aqui é resultado de um saldo bem positivo tanto da Saga "Complexo de Messias" como de suas revistas subsequentes.
Assim, resta-nos continuar acompanhando essas novas histórias e esperar pelos novos títulos que ainda não estrearam. Sim, afinal, Surpreendentes X-men de Warren Ellis e Simoni Bianchi está para estrear agora em Julho, em X-men Extra, mas essa é história para um outro Em Foco. E fiquem atentos para o segundo Em Foco Especial sobre a Invasão Secreta e até a próxima!
Equipe 616