sábado, 23 de maio de 2009

Homem-Aranha: A volta da Saga do Clone?

E a nova fase do Homem-Aranha continua, com muitas aventuras e muita confusão. Recentemente, ele enfrentou uma nevada mística e, mostrando que ainda possui grande prestígio, encontrou o próprio Barack Obama. Agora, em Homem-Aranha nº88 e 89 nosso herói continua diante de grandes desafios e ameaças: uma vilã em forma de papel, uma rede de apostas com vários vilões de renome e...o Turbo. É, essa reformulação, de fato, só fez bem ao herói, pois traz até um misterioso...novo Homem-Aranha.

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A história já começa movimentada, com o aracnídeo em plena perseguição a vilã Screwball. Ela, na verdade, comete seus assaltos apenas em busca da fama, já que os mostra ao vivo pela Internet. Nem poderes ela possui, sendo uma mestre de parkour.

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Isso já é o suficiente para o Aranha "tomar um baile", sendo provocado por ela, inclusive com afirmações dele ainda morar com a mãe. Que calúnia! Nosso herói mora com a tia. A perseguição termina quando ele arremessa um rastreador-aranha na moça, que temendo ter sido marcada para morrer pelo "Assassino do Rastreador-Aranha", acaba se entregando.

Ameaçado pela população, o Aranha se afasta e, com mais azar ainda, nem consegue vender fotos para Charles Dexter Bennet, uma vez que várias pessoas já tinham enviado por e-mail. Reconhecendo as habilidades de Peter Parker, o dono do jornal o coloca na função de paparazzo e na mira do ator Bobby Carr que, segundo boatos, possui uma namorada (ou namorado) secreta. Uma foto dela (ou dele) renderia ao fotográfo dois milhões de dólares.

Peter se encanta com a possibilidade de aumentar sua renda, mas Joe Robertson vê até onde isso está indo, mas acredita que J.Jonah Jameson tenha planos de recuperar o jornal. E onde está o velho JJ? Sendo um péssimo aluno de Tai-Chi, é claro.

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Usando suas habilidades, Peter consegue entrar em uma boate, flagrando o já citado ator dando um tapa na bandeja de uma garçonete. Na fuga, ele topa com Lily Hollister e Harry Osborn e acaba capturado pelos seguranças de Bobby Carr. Diante da nova função do amigo, Harry não lhe apóia e o fotográfo perde sua câmera, mas não antes de conseguir salvar o cartão de memória.

A foto, claro, rende primeira página, fazendo Robbie e May Parker questionarem o novo trabalho de Peter. O jovem afirma ser um crime sem vítimas, mas uma mulher misteriosa logo iria mudar essa opinião.

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Começa por Edith Harper, a garçonete agredida, que abriu um processo milionário e está em todos os noticiários. Ela é atacada no banheiro, sendo amassada totalmente.

Um paparazzo é agredido por Bobby Carr e essa atitude é flagrada por outro, que não é ninguém mais, senão Peter. Claro que os dois, mesmo sem saber um do outro, estavam ali graças ao Bennet e ao agente de Carr, que tem armado com o dono do CD. Assim que sabe da morte da garçonete, Peter conclui que o outro fotográfo tornou-se um alvo. Dito e feito. A Boneca de Papel entra em ação e enfrenta o aracnídeo, só abrindo mão de eliminar o paparazzo quando este retira o processo contra o astro.

Passando pelo laboratório da amiga Carlie, Peter descobre que o que matou a garçonete, na verdade, foi sufocamento, já que ela continuava com todos os órgãos intactos, mas diminuiu a capacidade pulmonar. A nova vítima da Boneca de Papel é o agente de Carr, já que ela ouve a armação dele com Bennet. Porém, a dica foi passada ao dono do jornal: a namorada misteriosa do ator e ele vão passar o fim de semana juntos em uma mansão particular. Mas, afinal, quem é essa moça? A resposta não ficou para a próxima edição.

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Pois é, quem diria que seria Mary Jane Watson? Daí para frente, temos várias referências a possibilidade dela ser a Loteria e, ao menos uma, de ainda se lembrar de toda a vida, digamos, "pré-pacto".

Robbie se demite e Peter ruma até a mansão, onde também está a Boneca de Papel. O herói nem vê MJ, que fica protegida em um quarto de pânico. A vilã é derrotada quando o Aranha a arremessa na piscina, graças a dica de Carlie sobre a respiração. Diante dos lamentos do ator de preservar sua vida, Peter dá para seu chefe duas escolhas: publicar fotos do Aranha derrotando a Boneca ou da namorada misteriosa. Com a escolha óbvia de Bennet, o jovem quebra o cartão com as fotos de MJ, sendo demitido.

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Nesse momento, Charles Dexter Bennet mostra que aquele jeito de chefe esquecido era fachada, já que conhece muito bem Peter, sabendo inclusive quando este pesava ao nascer. Assustador.

Peter vai dividir apartamento com Vincent Gonzáles, o único policial que existe na cidade, já que só dá ele em todas as cenas. Já MJ vai embora, em segredo, dando um autógrafo para a misteriosa Sara Ehret.

Peter começa a procurar emprego, apenas para descobrir que seu nome foi queimado na praça por Bennet. Para piorar, duas vítimas do Assassino do Rastreador-Aranha possuiam rixas com o Homem-Aranha, tornando-o um suspeito ainda maior. Sua amiga Betty Brant questiona se os eventos da Guerra Civil não mexeram com a cabeça do herói, em mais uma daquelas referências que tentam desesperadamente dizer "isso não é realidade alternativa", mas que não possuem o menor sentido.

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Em seguida, aparece na Internet um tal de Pancada, afirmando que sua última luta com o Aranha deu empate, desafiando-o para um "tira-teima". Embora ninguém (nem o Aranha) nunca tenha ouvido falar nem no sujeito, nem na luta, isso provoca uma agitação no Bar sem Nome. Vocês sabem, aquele lugar repleto de vilões de quem nunca ouvimos falar. Todos começam as apostas com o Agenciador.

Chega a hora da luta, mas Peter está no local apenas para ter certeza que tudo está bem. No entanto, um outro Homem-Aranha chega e derrota facilmente o Pancada. Os vilões do bar se revoltam, achando estranho o fato do aracnídeo não ter feito piadas, disparado teias e possuir um traseiro maior (segundo Montana), suspeitando de uma armação. O Agenciador desconversa e teria se dado bem, se não aparecesse um certo herói que dispara teias, faz piadas e possui um traseiro menor (também segundo Montana). É, até Dan Pomposo percebeu, a cadeia mexeu mesmo com Montana.

O Aranha consegue alcançar o impostor, descobrindo que é Screwball, que foi contratada pelo Agenciador.

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O Aranha vai ao tal bar e, depois de uma briga básica, descobre o endereço do Agenciador e conhece o pai obsecado por apostas do vilão. Em um parque de diversões, os Executores torturam seu trapaceiro, transmitindo para os outros no bar. O Aranha o salva, mas quando Touro se recusa a lutar, descobrimos que tudo tinha virado uma grande aposta do pai do Agenciador.

Os Executores se entregam, o Agenciador e seu pai ficam resolvendo suas diferenças e o trabalho voluntário de May Parker recebe uma gorda doação, frutos das apostas cretinas dos vilões.

Por fim, na última história, o Aranha persegue o Turbo e ela é contada por três pontos de vista diferentes: do vilão, do herói e do único policial de NY, claro. No fim, o laboratório destruído era onde Peter ia trabalhar. Nada digno de nota nessa história.

Duas edições e, para mim, a única cena proveitosa foi a Mary Jane de shortinho. A fã assassina e obsecada é o clichê do clichê e um monte de vilões de quinta em uma rede de apostas também não é nada demais. Nem vou citar uma mesma história sob diferentes pontos de vista, para não ser chato.

Ah, quase esqueci, a origem da Boneca de Papel é que ela caiu em uma máquina, mas não entraram em detalhes, portanto, também não irei. Alguém é curado onde May trabalha e, como se ninguém soubesse, o caso do Assassino do Rastreador-Aranha é uma armação.

Eddie

P.S. título do artigo com o único intuito de aterrorizar almas incautas e inocentes, afinal, depois de escrever isso, preciso me divertir de alguma forma.

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