quarta-feira, 27 de maio de 2009

Genext: O fim do começo


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Na edição 89 de X-Men Extra a primeira parte da saga de Genext, escrita por Claremont, se encerra. O que vimos até agora foi uma nova geração de mutantes, filhos ou netos de outros X-Men e suas aventuras em meio a mistérios, suas descobertas pessoais e a decisão de ser ou não herói como seus precedentes. Mas, mais do que isso, eles terão primeiro que lutar para sobreviver, e é assim que esta edição começa.

Na edição anterior, os X-Men Sombrios (outra criação do escritor) aparecem e retiram os jovens da cena de luta com a Onda de Choque e os leva para Genosha onde eles não têm possibilidade alguma de resgate. Nesta edição, os vilões Enrique McCoy (Fera), Warren Worthington (Anjo), Roberto Drak (Homem de Gelo), Scott Summers (Ciclope) e a líder Janine “Jenna” Grey explicam o que estão querendo: Apenas querem a Sem-Nome e deixam os outros em paz. O que exatamente querem com a menina (que continua circundada de mistérios) não é dito. Claro que, como todo bom herói dos velhos tempos, os amigos não vão deixar a menina ser levada sem briga. E, de fato, a briga começa.

Os pequenos mutantes estão obviamente em desvantagem, não sabem muito bem trabalhar em equipe ainda, não tem experiência de combate prático e não são heróis... ainda. Eles levam a pior, e só não levam mais ainda porque Pérfida interfere. A moradora da ilha de Genosha tem o dom de “falar” com fantasmas que, dado o local, lhe faz líder de um exército. Ela e seus “amigos” assistem a briga toda, mas em dado momento dá um basta e protege os meninos inconscientes enquanto os X-Men Sombrios partem levando Sem-Nome.

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Eles acordam. Oli é o primeiro, mas ele tem a ajuda de sua amada, Megan Summers que conversa em sua mente com ele, afinal, ela é telepata, como a mãe. Oli se lembra de sua mãe e seu pai (Vampira e Gambit) e de tempos felizes. Ele recorda que eles estavam ajudando Xavier a reconstruir Genosha e que sua mãe perdeu a vida para salvá-los depois de absorver o dom da mãe de Megan. Vampira aparece nas lembranças do menino com as roupas de Rainha Branca, levando a crer que Megan é filha de Scott com Emma. O fato que Oliver se recorda é que bombardearam a mansão, seqüestraram as crianças, a mãe de Megan se feriu e a dele absorveu seus poderes para salvá-los, mas perde a vida. Isto foi escrito pelo próprio Claremont em “X-Men – O Fim”, e ele, pelo visto, não quer deixar suas histórias e “what ifs” serem esquecidos fazendo diversos links (mesmo que um tanto confusos) entre as histórias antigas escritas por ele e essa nova série.

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A menina o ajuda a acordar e pede que ele sobreviva, pois não pode mandar reforços. Oliver Raven toma forças de líder que se sente do grupo e, conversando com os espíritos e Pérfida, descobre uma forma de chegar onde os vilãos mantêm Sem-Nome. Lá, Jenna tenta extrair informações da menina que se recusa a entregar. A versão maligna de Jean diz que apenas será de forma mais dolorosa, mas ela terá a informação (que informação não sabemos) custe o que custar, e começa uma investida mental contra a menina. Os jovens heróis chegam ao local, não são heróis de fato ainda, mas sabem agir como tal. Quando a vida de uma colega está em jogo, se faz tudo ser pra valer. A briga é feia, Oli mostra que herdou o poder de sua mãe de captar poderes com o toque (mas, pelo visto, os controla) e roupa o poder de Fera. Apesar das dificuldades conseguem mostrar que conseguem trabalhar em equipe e Becka ataca Grey que se distrai, sofrendo ataque na mente de Sem-Nome.

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Então todos vêem a menina dizer que é Janine, que Sem-Nome é mais poderosa que imaginavam e trocou seus corpos, enquanto a ruiva grita apenas “Não”. Atônitos, nenhum dos dois grupos sabe em o que fazer e em o que acreditar. A jovem X-Men diz que não perderá Scott de novo, o que provavelmente faz algum sentido para ele que atira uma rajada ótica na sua companheira acreditando ser a menina em seu corpo. Não menos depressa, Oliver nocauteia Ciclope, finalizando a briga já que os outros 3 já estavam nocauteados pela equipe.

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Sem-Nome se revela ser ela mesma e explica que foi capaz de fazer o blefe parecer convincente por ter se fundido à mente de Jenna quando tentavam extrair informações de sua cabeça, e que conseguiu dominá-la tempo suficiente pra isso, mas apena porque ela foi pega de surpresa, não será tão simples na próxima investida. Apesar das peguntas ela continua resistente em revelar o que procuravam, apenas diz que é algo de que fugiu faz muito tempo. Ela apenas profere a misteriosa frase “deu pra sacar que não te enganei, Oli”. Agora resta aos meninos voltar ao instituto, levar as broncas e seguir seus destinos. Pode não ser o que sonharam, mas é o que pertencem. Assim Claremont encerra a primeira fase desta “saga” escrita por ele como ela foi até aqui: confusa, misteriosa, um tanto clichê e cheia de mistérios não respondidos.

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Cammy

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