terça-feira, 16 de setembro de 2008

Aniquilação² : Das Cinzas... à Conquista!


Aniquilação²

Voltamos a contar uma grande história, daquelas em que podemos extrapolar as escalas globais, pois atinge, na verdade, vários mundos. Todo um universo. Nela, o palco estelar que mal se recuperara do voraz ataque das forças oriundas da Zona Negativa, torna-se mais uma vez o cenário para uma outra Epopéia. Das cinzas da Aniquilação, ergue-se uma nova ameaça ao cosmo, disposta a conseguir de qualquer jeito a sua conquista.

O mundo não era mais o mesmo desde então. A antiga ordem caíra, civilizações inteiras estiveram à margem da extinção e, num lento esforço, os grandes impérios tentavam se reerguer. Em meio a isso, pequenos grupos se aproveitavam da situação para causar assaltos e restava ao honrados heróis sobreviventes da Resistência a trazer a paz e justiça onde reinava caos e medo.

Enquanto se ouvia aclamação do último centurião da Tropa Nova em seu descomunal esforço de levar a antiga lei Xandariana aos confins do universo, outros guerreiros que lutaram a seu lado se dedicaram a restabelecer a supremacia do Império Kree sob a nova voz de comando, Ronan.

Aniquilação²

Phylla-Vell, a nova portadora das pulseiras quânticas e herdeira do manto de Quasar, tomou para si a função de proteger a construção de um templo na periferia dos domínios Krees, afastando os eventuais oportunistas espaciais dali. A jovem, ainda sofrendo para domar completamente seus novos dons, penalizava-se com a responsabilidade que o novo fardo lhe trazia. Ao seu lado, sempre estava sua amante, a psiônica Serpente da Lua, filha de Drax.

Por sua vez, no mundo natal Kree, conhecido por muitos como Hala, o meio-spartoi e meio-terráqueo Peter Quill servia como consultor militar e grande responsável pela proteção daquele mundo. Na mais ousada tentativa de recriação de um sistema de segurança, ele, que também era conhecido como o Senhor das Estrelas, organizou um acordo com os Gadalorianos, a raça dos Cavaleiros do Espaço. E foi daí que nasceu o maior erro deste herói da Resistência.

Aniquilação²

Tudo começou na mesma tarde em que os Cavaleiros, chefiados por Astro-Rei, chegaram para testar a nova rede de defesa. Com a tecnologia galadoriana cedida pelos Cavaleiros do Espaço, era de se esperar que fosse atingido um nível ainda maior de percepção e resposta. Somente através da união, ditou Astro-Rei, era possível impedir de forma rápida e eficiente que no futuro uma nova ameaça tal qual a Onda de Aniquilação causasse tamanho estrago.

Aniquilação²

E assim, foi feito o primeiro teste. Os cavaleiros do espaço tiveram acesso à rede Kree e nela atualizaram seus sistema. E logo na primeira simulação, inúmeros robôs Sentinelas se ergueram de seus postos de forma inesperada como numa verdadeira reação alérgica. No mesmo instante, vários alertas de ataques desordenados foram acusados pelos sistemas Krees.

Já era tarde demais quando Peter Quill percebeu a traição. Mal teve tempo de alertar Ronan do perigo. Teve seu comunicador destruído e foi atacado por Astro-Rei, que parecia ter sido repentinamente dominado por uma desconhecida entidade que fisicamente manifestava-se inundando os seus olhos. Com dificuldade, Peter conseguiu momentaneamente escapar. Mal podia acreditar no que via acontecer em Hala. Por seu descuido, os desgovernados robôs sentinelas kree destruíam o seu próprio lar.

Aniquilação²

Os reflexos desse ataque foram rapidamente sentidos nos mais distantes pontos do Império. Até mesmo no mundo fronteiriço de Lamentis, que Phylla-Vell e Heather guardavam, logo chegaram os robôs Sentinelas. E foi graças ao poder das pulseiras quântica que a nova Quasar pode deter o descontrolado robô. O mais curioso em tudo é que minutos antes, Phylla foi alertada sobre uma ameaça aos Krees por uma misteriosa voz que parecia vir de seus braceletes. E essa é a mesma voz que sutilmente começara a ouvir dias antes.

Aniquilação²

Ferido e acuado, Peter Quill tentava compreender ainda o que acontecia. Da ponte de comando, observava agora os Sentinelas da armada Kree se reunirem em um só ponto, perdendo a unidade e tornando-se meros ‘tijolos’ de uma imensa torre que imediatamente se construíra no centro de Hala.

Uma vez totalmente formada, a monumental torre que sobressaía-se sobre qualquer outra construção daquele mundo passou a emitir uma intensa rajada de raios. E estes ultrapassaram os limites de Hala, alcançaram sem dificuldade os mundos centrais e chegaram até a periferia do Império.

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Nos confins do Território Kree, Phyla pode ver as drásticas conseqüências daquele fenômeno, que não só causou a morte de muitos que estavam no caminho do mortal raio, como também deu forma a um impenetrável campo de força que isolou os mundos Krees do resto do espaço. Nada, nenhuma força poderia ser capaz a princípio de entrar ou sair do Império.

Ao mesmo tempo que a nova Protetora do Universo percebeu a armadilha, a voz oriunda dos seus braceletes voltaram a se manifestar uma vez mais. Desta vez, contudo, usou mais que palavras. A nova Quasar teve um vislumbre de imagens do possível futuro, fragmentos do destino que a aguardava com personagens que certamente estariam intricados na teia desta trama.

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Em Hala, tudo só piorava ainda mais. Além das Galadorianos e dos Sentinelas, os próprios nativos Krees passaram a ser dominados pela estranha força que tomou o planeta. Sob o estandarte de que todos deveriam tornar-se apenas um, eles aguardaram a chegada dos verdadeiros autores do ataque. E eis que eles se apresentaram - a Falange.

Aniquilação²

Coveiro

A intricada história desta nova e estupenda saga cósmica não para por aí, não! Daqui a menos de um mês, teremos a volta da Quasar e da Serpente da Lua, a dupla que promete não deixar nada fácil a vida da Falange. E para quem não acompanhou a primeira aniquilação, não deixe de ler os “Diários da Guerra” no Destaque Aniquilação.

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