Artigo escrito por nosso colaborador Leo Florentino.
Um pequeno grupo de recrutas da Iniciativa dos Cinqüenta Estados desobedece ordens e entra em uma batalha, um tanto desvantajosa, contra o Incrível Hulk, mais poderoso que nunca, e seus amigos alienígenas do Pacto de Guerra. Vemos as conseqüências disso em Avante, Vingadores! 20, em uma das histórias mais interessantes ligadas a Hulk Contra o Mundo.
Antes de vermos o destino dos jovens recrutas, temos um flashback de duas semanas atrás. Henry Gyrich prepara um relatório para o presidente, informando-lhe de que o Tactigon, arma tirada da recruta rejeitada Arsenal, é uma arma classe ômega, do nível do martelo de Thor e de outros artefatos semelhantes. Seus limites são desconhecidos. Só o que se sabe é que ninguém consegue fazê-lo funcionar, a não ser sua dona original.
Um caso não muito diferente é o de Terrance “Trauma” Ward, seu recruta mais poderoso. Sendo ajudado pela ex-mutante Danielle Moonstar, que o mostra uma forma diferente de usar seus poderes, podendo ajudar pessoas a vencerem seus medos, ele dá uma amostra de seu controle a Gyrich, assumindo a forma de seu falecido pai, expondo o medo que o secretário tem de sucumbir ao mal de Alzheimer, assim como ele. Peter se revolta, dizendo que o garoto é um soldado, uma “ameaça nível ômega”, e que seu lugar é em campo.

Henry Gyrich discursa aos membros de sua unidade especial de operações clandestinas, é hora de sua primeira missão. Formada por Trauma, pelo herói estrangeiro Bengali, o ex-vilão Constritor, a misteriosa Mutante Zero, e os aparentemente robóticos Aranhas Escarlate, a Iniciativa Fantasma deve ir a Manhattan.
Antes de detalhada a missão, a Mutante Zero deixa a sala. Ela estava ali apenas para conhecer os outros membros. Constritor questiona a identidade da colega, e o fato de os mutantes estarem escassos, restando apenas 198. O secretário explica que o número real de mutantes remanescentes é por volta de 300. Os 198 são apenas os catalogados. A Mutante Zero é a 199ª, mas, oficialmente, não existe.

Sem mais delongas, é hora de conhecer a missão. Que um Hulk mais poderoso que nunca e seus amigos alienígenas chegaram à Terra, e derrotaram os Vingadores e o Quarteto Fantástico, todos já sabem. O que não é de conhecimento público é que um grupo de cadetes da Iniciativa ignorou ordens e partiu para a luta, precipitadamente, sem supervisão, sem treinamento apropriado, sem plano, e sendo liderados por Rage, um orgulhoso ex-membro dos Novos Guerreiros. Um tanto familiar, não?
Por isso, o ataque não pode ir a público, ou será o fim da Iniciativa. O grupo secreto de Gyrich precisa tirá-los de lá, ou qualquer coisa que tenha sobrado deles após a batalha perdida. Enquanto as forças armadas não-super-humanas confrontam o gigante verde, o grupo deve adentrar o Madison Square Garden, onde a SHIELD confirmou a localização dos prisioneiros do alter-ego de Bruce Banner. Os outros heróis não devem ser resgatados, apenas o pequeno grupo de recrutas, pois o tempo é curto e a presença dos outros heróis não é secreta.

Entre os heróis que fazem o controle de danos nas ruas do Brooklyn, Henry Pym constata que, desde a ativação da Iniciativa, supercrimes e crimes de rua caíram, mas crimes como vandalismo e pichações aumentaram. Uma pichação em particular vem se espalhando pela cidade, um símbolo com as letras “NG”. Justiça explica que a sigla significa “Novos Guerreiros”, que apesar de tentarem jogar o nome na lama, segundo Justiça, os jovens o estão usando como um símbolo de rebeldia e juventude. Sobre ser independente, ousado, fazer escolhas difíceis. Qualidades que não se pode arrancar de alguém na marra por meio de “treinamento”.

Enquanto os Aranhas Escarlate monitoram o Hulk, os demais membros da Iniciativa Fantasma adentram o Madison Square Garden, logo entrando em combate com robôs vigias. Na reunião, Gyrich havia a firmado que Trauma era o “parrudo” do grupo, mas suas habilidades não funcionam com robôs. Eis que surge a salvadora do grupo, a Mutante Zero. Sem pronunciar uma palavra, ela subjuga os robô muito rapidamente e desaparece. Ela só pode ser “ativada” uma vez por missão, segundo Gyrich, e cumpriu seu papel.

Os prisioneiros são encontrados, todos vivos. Enquanto alguns desaprovam a presença de Trauma na equipe de resgate, Korg e Elloe, membros do Pacto de Guerra, chegam para impedi-los. Trauma assume a frente e derruba Korg, assumindo a forma de Thor, que lhe assombra a anos. Euforia ataca Elloe, sufocando-a, e sua indiferença a respeito da vida da alienígena espanta Trauma.

Um dos Aranhas Escarlate avisa que Hulk terminou com o exército e se dirige para o Madison Square Garden. Enquanto todos entram na nave de fuga, Trauma fica para segurar o Golias Esmeralda pelo tempo possível.
Hulk está irritado com a quantidade de “heroizinhos” que não pára de aparecer na sua frente, e diz que devia varrê-los da face da Terra. Trauma argumenta que ele pode fazer isso, sendo mais poderoso que todos. Mas e se não fosse? Assumindo a forma do Abominável, do Fanático, do pai de Bruce e do próprio dr. Banner, Trauma parece conseguir atingir o verdão.

Mas só parece. De repente, o rapaz se torna incapaz de mudar, sendo nocauteado. Hulk o manda levar um recado a todos: Ele não tem medo de nada. O Golias Esmeralda os deixa, e a missão de resgate tem sucesso.

Na enfermaria do Campo Hammond, Trauma se recupera, sendo admirado por alguns colegas. Mas Euforia o teme, aparentemente por ainda não conseguir superar o ocorrido no caso de MVP. Ele manda a menina aproximar-se, dizendo saber o que a incomoda. Ela tem medo do que está se tornando, e ele diz poder ajudar.

Gyrich prepara outro memorando ao presidente, lamentando informar que a classificação de Trauma foi rebaixada de nível ômega para classe 50, enquanto Dani Moonstar se alegra ao ver que ele pode mesmo ser muito mais, ajudando os outros psicologicamente, conforme ela mesma esperava.
Com essa história, o roteirista Dan Slott surpreende, relacionando de forma muito bem feita e original, sua própria trama com o evento Hulk Contra o Mundo, já que isso não vem sendo muito comum nos “tie-ins” da saga.
Leo Florentino
Antes de vermos o destino dos jovens recrutas, temos um flashback de duas semanas atrás. Henry Gyrich prepara um relatório para o presidente, informando-lhe de que o Tactigon, arma tirada da recruta rejeitada Arsenal, é uma arma classe ômega, do nível do martelo de Thor e de outros artefatos semelhantes. Seus limites são desconhecidos. Só o que se sabe é que ninguém consegue fazê-lo funcionar, a não ser sua dona original.
Um caso não muito diferente é o de Terrance “Trauma” Ward, seu recruta mais poderoso. Sendo ajudado pela ex-mutante Danielle Moonstar, que o mostra uma forma diferente de usar seus poderes, podendo ajudar pessoas a vencerem seus medos, ele dá uma amostra de seu controle a Gyrich, assumindo a forma de seu falecido pai, expondo o medo que o secretário tem de sucumbir ao mal de Alzheimer, assim como ele. Peter se revolta, dizendo que o garoto é um soldado, uma “ameaça nível ômega”, e que seu lugar é em campo.
Antes de detalhada a missão, a Mutante Zero deixa a sala. Ela estava ali apenas para conhecer os outros membros. Constritor questiona a identidade da colega, e o fato de os mutantes estarem escassos, restando apenas 198. O secretário explica que o número real de mutantes remanescentes é por volta de 300. Os 198 são apenas os catalogados. A Mutante Zero é a 199ª, mas, oficialmente, não existe.
Por isso, o ataque não pode ir a público, ou será o fim da Iniciativa. O grupo secreto de Gyrich precisa tirá-los de lá, ou qualquer coisa que tenha sobrado deles após a batalha perdida. Enquanto as forças armadas não-super-humanas confrontam o gigante verde, o grupo deve adentrar o Madison Square Garden, onde a SHIELD confirmou a localização dos prisioneiros do alter-ego de Bruce Banner. Os outros heróis não devem ser resgatados, apenas o pequeno grupo de recrutas, pois o tempo é curto e a presença dos outros heróis não é secreta.
Hulk está irritado com a quantidade de “heroizinhos” que não pára de aparecer na sua frente, e diz que devia varrê-los da face da Terra. Trauma argumenta que ele pode fazer isso, sendo mais poderoso que todos. Mas e se não fosse? Assumindo a forma do Abominável, do Fanático, do pai de Bruce e do próprio dr. Banner, Trauma parece conseguir atingir o verdão.
Com essa história, o roteirista Dan Slott surpreende, relacionando de forma muito bem feita e original, sua própria trama com o evento Hulk Contra o Mundo, já que isso não vem sendo muito comum nos “tie-ins” da saga.
Leo Florentino