Hulk Contra o Mundo: "Nunca Parar de Fazê-los Pagar"

Depois de arrasar com os Vingadores e com o Quarteto Fantástico – inclusive derrotando mais um de seus principais alvos, Reed Richards – o Hulk tem frente a frente um de seus maiores adversários: o general Thaddeus “Thunderbolt” Ross. O pai da falecida Betty Ross, talvez a maior paixão de Bruce Banner, prepara-se para entrar em ação comandando o exército. Sabendo que diversos civis voltaram à cidade para ajudar e apoiar o golias esmeralda, traz do passado sua experiência com o Hulk, que, em sua perspectiva, sempre era perdoado por fazer algum favor às pessoas, para logo depois estragar tudo.

Desculpas esfarrapadas, pensa Ross, relembrando inclusive quando o Hulk usou uma estátua de adamantium inspirada nele mesmo para atacar aqueles que o homenagearam, e até do período da encruzilhada. Fundando suas afirmações de que estão lidando com um monstro no fato dele agora invadir a Terra e ameaçar seus maiores heróis, o general pretende homenagear novamente o Hulk com adamantium. Com balas de adamantium! O ataque tem início.


Cravejado com as balas de metal virtualmente indestrutível, o Hulk não pode ouvir as súplicas de Rick Jones aos militares, avisando que aquilo só o deixaria mais irritado, logo, mais poderoso.

Longe do centro da ação, o Dr. Estranho, último dos Illuminati imaculado pela vingança do Hulk, concentra suas forças para encontrar a brecha necessária para derrubar o gigante. E o ataque do exército abriu um pequeno caminho pelo qual o místico, em sua forma astral, tenta concretizar seus planos. Quando o Hulk começava a reagir aos ataques bélicos, sua mente parece se desligar do mundo físico, dando a falsa impressão de que foi derrotado.


Dentro da mente do Hulk, ele e o Dr. Estranho conversam. O místico tenta lembrar a ele de seu lado humano, deixando o monstro furioso com a menção do nome de Banner. Ameaça Stephen, exigindo que saísse de sua cabeça, enquanto o exército massacra seu corpo desacordado impiedosamente, à mando de Ross.

Strange não cede às ameaças, mostrando que, naquele plano de existência, quem manda é ele, e que o Hulk irá escutá-lo. Porém, sua tentativa ali não é brigar com o Hulk, mas lembrá-lo que é seu amigo. Amigo de Bruce Banner. Sem intenção de repetir as palavras de Caiera, na última vez que o Hulk deu espaço a Banner, o Mago Supremo consegue fazer com que Bruce volte a comandar as ações.

Um enxurrada de lembranças, dos efêmeros momentos de felicidade ao seu lado, da concepção de seu filho, até a destruição de tudo que construiu em Sakaar em razão da explosão da nave que o exilou, inunda a memória de Bruce mais uma vez. Strange insiste que concordou com o exílio, mas que a explosão não foi algo premeditado. Pelo menos não era de seu conhecimento.


Aparentemente irritado, mas resignado, Banner parece inofensivo, o que faz com que Strange reverta a uma forma menos etérea, mesmo na mente de Bruce. Insiste em lembra de sua amizade, das vezes em que lutaram lado a lado, convocando-o de volta ao plano físico para impedir a investida do general Ross. Porém, era tudo um engodo. Banner rapidamente se transforma novamente em Hulk. Os dois parecem realmente juntos nesse empreendimento. O gigante destrói as já enfermas mãos do Dr. Estranho, pego de guarda baixa.


No mundo físico, enquanto Stephen lida com os reflexos do dano a ele infligido, o Hulk volta à consciência sob proteção de seus aliados alienígenas, que se sentem aliviados a volta de sua consciência. O que se segue é quase óbvio, com a destruição das forças militares sob a fúria incontrolável do Hulk. Os maiores heróis da Terra não puderam detê-lo, como os “humanos fracotes” o fariam?

Mas isso não é o suficiente, e ele vai direto atrás do General Ross. Caindo de seu helicóptero sem desistir de lutar com o Hulk, o militar desaparece no silêncio que se segue, para ressurgir prisioneiro das forças de invasão. A Comandante Hill, respondendo pela SHIELD na ausência do Diretor Stark, fala com o presidente que precisam recorrer ao Sentinela. Mas é necessária toda uma abordagem especial para convocá-lo.


E ele apela aos heróis feitos prisioneiros, ou feridos demais para continuar na batalha. E, então... fica de saco cheio!! Sem esconder que sabe da loucura do Sentinela, diz que ou ele larga de frescura ou tudo irá para o buraco, prevendo que na verdade as opções acabaram.

O Hulk, pretendendo transformar o Madison Square Garden em uma arena ao estilo do Rei Vermelho em Sakaar, ouve de Korg que eles já demonstraram à Terra quem os verdadeiros monstros são. Que já poderiam partir dali. Mas o Hulk não quer fazê-los parar de pagar, incorporando o que Miek não cansa de repetir aos seus ouvidos.

Os outros membros do Pacto de Guerra encontram Rick Jones tentando contatar o Dr. Estranho, cuja magia ilusória é rapidamente desfeita por Hiroim. A tentativa de Ronin, Eco e Punho de Ferro de defender o local é pífia diante de forças daquele quilate. Somente Danny parece um adversário minimamente à altura, mas também é derrotado, recebendo um disco de obediência e sendo enviado à nova arena de gladiadores.


Rick Jones é levado à arena, mas não como prisioneiro, e vê o Hulk sentado como um rei vingativo, em um trono improvisado, e suplica que desista daquilo tudo. Confrontado por Miek, que parece ser o mais radical dos membros do Pacto de Guerra, Jones o acusa de levar o Hulk a fazer coisas que nunca antes realizou, em nome da pura vingança, fazendo dele tudo, menos um herói. O inseto demonstra, em seu discurso, que quer a morte de todos ali, em nome de tudo que aconteceu em Sakaar, por crer que o Hulk é o Quebra-Mundos.


De repente, Hiroim, cai desacordado perto deles. O Sacerdote Sombra, momentos antes, conseguia destruir toda magia do Dr. Estranho que protegia seu lar. Sem opção, incapacitado de realizar qualquer magia de defesa com suas mãos destruídas, Stephen apelou a algo que nunca imaginou precisar. Ele incorpora a entidade mística Zom, surgindo à frente de todos transformado e prometendo esmagar todos os seus adversários.


Será que o último recurso do desesperado Dr. Estranho funcionará? As forças místicas terão sucesso onde o heroísmo e a força militar foram humilhados?


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