terça-feira, 24 de maio de 2016

Aranhaverso: Muitas outras realidades por aí


Morlun voltou e não está sozinho. Junto com sua família, ele agora caça através de realidades avatares aracnídeos. O nosso Peter Parker e os de muitas outras realidades juntam-se com muitas outras versões suas para tentar deter a matança multiversal. E em meio a toda loucura que toma o multiverso na nova saga do Homem-Aranha, os leitores acabam revendo velhos rostos assim como conhecendo novas realidades. Confira um resumo destes novos mundos que você pode conferir nas edições 2 e 3 de Homem-Aranha: Aranhaverso:

"O Poder do Pensamento Positivo" (por Christos Gage e Dave Williams) o Homem-Aranha Assassino e o Porco Aranha salvam um Ben Reilly de uma realidade em que ele permaneceu como o Homem-Aranha. Nesta história, há um choque sobre a violência perpetuada pelas versões alternativas dos Parkers, mas quando um grupo de abutres modificados ataca, talvez o Assassino e o Porco percebam que as atitudes esperançosas do Ben Reilly sejam um trunfo ainda mais forte para o exército de Homens-Aranhas que eles estão reunindo.


Em "A sorte dos Parkers" (por Roger Sten e Bob McLeod), o Homem-Aranha de seis braços e a versão Noir do Herói se deparam com um Peter Parker que foi acometido por mudanças mais drásticas nesta realidade. Ao ser picado pela aranha radioativa, Peter agora esta no hospital aos poucos se transformando numa imensa Aranha-humana. Todavia, antigos experimentos da versão de seis braços podem ajudar este Peter a se curar totalmente e ao mesmo tempo conseguir se livrar dos perigos dos Herdeiros.


"Homens-Aranhas demais" (por Christos Gage e Dave Williams) junta o Ultimate Homem-Aranha Miles Morales com a versão Ultimate Homem-Aranha do novo desenho animado do Disney XD. Juntos, eles estão convocando mais Homens-Aranhas e vão parar na versão do desenha animado dos anos 60. Com visual de época, os dois vão demorar pra se acostumar a lidar com os costumes e vilões daquele tempo. E gerar divertidas situações.


"Uma Aranha no Escuro" (por Gerry Conway e Steven Sanders) traz a Gwen-Aranha tentando convencer um Peter Parker de um mundo que desistiu de ser o Homem-Aranha e se tornou o Duende Macabro a se juntar ao exército aracnídeo. Porém, este Peter está muito traumatizado com a morte da Gwen de seu mundo e quando a herdeira Verna surge com seu exército, a única coisa que ele consegue fazer é se sacrificar para desta vez salvar a Gwen e dar mais uma chance ao seu amor.


"Homens-Aranhas demais II" (de novo, por Christos Gage e Dave Williams) reúne Aracna, Capitão Aranha, Aranha Punk, Homem-Aranha Indiano, Mulher-Aranha do mundo do "Velho Logan" e outros mais numa missão dada pelo nosso Peter 616. Após receber informações em primeira mão do Tecelão, eles partem em busca de Karn e tentam convencer o herdeiro mais odiado da família a ajudá-los. Com isso, eles conseguem um aliado improvável e ao mesmo tempo salvam aquela versão da Madame-Aranha (que é a Tia May velhinha).


E "Um dia de Fúria" (de Tom deFalco, Ron Frenz e Sal Buscema) reúne a "Mayday" Parker, a Garota Parker com alguém que ela nunca conheceu o Tio Ben Homem-Aranha do mundo destruído. Completamente descontrolada depois dos eventos que levaram ao rapto do seu irmão Benjy, ela se afasta do Peter 616 e demais. O Tio Ben tenta convencê-la e ambos entram em confronto. A moça acaba destruindo parte do abrigo nuclear e ocorre uma invasão de aranhas radioativas que eles precisam deter. No fim, mais calma, a moça escuta os conselhos do velho de que precisa ponderar antes de agir precipitadamente.

As seis histórias acima foram publicadas originalmente em Spider-man Team up #1, #2 e #3. E na primeira edição do especial original Spiderverse #1, Dan Slott e Humberto Rramos nos apresentam um pouco das ações mínimas do Tecelão Mestre. Sem os herdeiros perceberem, ele move fios que levarão a um plano maior. E assim, mais realidades nos são apresentadas aqui:



Skottie Young e Jake Parker nos levam de volta ao Mangaverso (Terra 2.301). O Peter daquela realidade pertence ao Clã Aranha e agora ele está determinado a deter a versão maligna de seu irmão - Venom. Antes do combate se findar, o exército de Homens-Aranha surgem para deter o malvadão e recrutar o Peter daquela realidade.

Já na Terra 803, somos apresentados a Retrofuturista Lady Aranha por Robbie Thompson e Denis Leri. Nesta realidade, a ainda solteira May Reilly é o avatar aracnídeo, completamente montada através de tecnologia no melhor estilo SteamPunk. Ela confronta inimigos igualmente reimaginados praquela realidade - Octopus, Duente, Electro, Kraven e Mysterio - tudo também com tecnologia retrô, mas muito ousada. E para quem acompanha as histórias do Homem-Aranha 2099 ligadas a saga, sabe que ela será peça fundamental também no Aranhaverso.


Já Kattie Cook (autora de histórias de Meu Pequeno Ponei e Fraggie Rock)nos apresenta sua versão da Penélope Parker. É uma histórinha curta, mais infantil e reimaginando pra garotada como seria uma versão da Menina-Aranha na escola. Essa edição do Spider-verse #'1 ainda traz uma história divertida de um só página feita por Ty Templeton e um crossover com o Homem-Aranha das tirinhas de Jornal.

Em "Spider-verse 2", temos mais histórinhas de outras realidades bem divertidas. Num conto típico africano (por Kathryn Immonen e David Lafuente), Anansi é o avatar africano do Aranha que sempre se mete em estripulias típicas do folclore local. Desta vez, ele precisa da ajuda do Capitão Aranha para terminar sua narrativa e só assim se juntar ao exército de Aranhas. Já em seguida, no melhor estilo de arte independente (por Jed Mackay), o Punk-Aranha conta sua aventura de como desafiou o sistema usando apenas rock (e um amplificador de som) e derrotou a polícia com armaduras V.E.N.O.M. Por fim, num conto tipicamente mexicano, o Aracnido, luta contra malfeitores e salva  M.J. da mafia local. Tudo isso mantendo o original em espanhol (Por Puig,, Herrera e Rizoga). E temos uma história de uma página da versão "video-game" sendo atacada com arte de Cris Anka e um mini conto de dois Aranhas trocando ideias durante a batalha final da saga citando referências as versões dos cinemas e desenhos de outros Aranhas.


E assim, temos boa parte das histórias que compreendem este dois volumes da nova revista bimensal do Homem-Aranha. Ainda falta falar das versões "escarlates" e aventuras da Mulher-Aranha ligadas a saga. De todo modo, só por essas divertidas historinhas acima, Aranhaverso já vale o preço. Tem sido uma saga ousada mas bem nostalgica para os fãs do teioso. E de algum modo, vem agradando todo perfis de fãs.

Coveiro

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