quinta-feira, 4 de junho de 2009

Homem de Ferro: Apenas uma folha ao vento

Na edição 29 de Avante, Vingadores! A missão de Tony Stark para encontrar as bombas feiras pelo seu ex-colega Nasim Rahimov continua. Em meio a isto, a Mente Avassaladora de Nicolas Weir se aproxima da base aérea da SHIELD e o Homem de Ferro tem de chegar aos seus limites físicos, tecnológicos e psicológicos para chegar ao fim desta missão.

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A Mente Avassaladora se aproxima do aeroporta-aviões da SHIELD. O tamanho da coisa só aumenta e ninguém sabe dizer ao certo o que é. Finalmente surge a informação que aquilo veio do pentágono, depois de uma visita do agente Nicolas Weir, logo reconhecido por Dugan como o “outro nick”. Uma transmissão chega dizendo “Stark. Tragam-me Stark”. O que é um problema, já que o diretor se encontra paralisado em sua armadura graças a um ato de Paladino, como vimos na última edição. O mercenário da folha de pagamento do governo estava trabalhando para Rahimov (terrorista das bombas polegares), que conhecia a fundo a tecnologia da armadura de Tony, sendo capaz de fazer uma arma que a inativasse completamente.

Mas o Homem de Ferro não é apenas uma armadura cheia de recursos atualmente, ele é a própria armadura graças ao extremis que o permite interagir com a tecnologia de qualquer máquina no mais extenso nível. E é com isso, com pura engenharia, quer dizer, como ele mesmo diz “parte engenharia, parte inspiração”, que Tony Stark está de volta à ativa. E, claro, derruba Paladino. Dos seus quatro companheiros da equipe alfa, um está machucado. Ele manda os outros 2 voltarem à base, já que Hill diz que precisam de ajuda por lá, enquanto ajuda o soldado ferido, acha as bombas de Nasim e termina o assunto com o mercenário Paladino.

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O recurso de Hill é mandar a equipe de Dum Dum (que ele chama de “Comando voador de Tim Dugan”) verificar a nave em forma de cérebro. Apesar dos protestos de Timothy, Maria lembra que esta é uma equipe treinada para inserção e não combate aéreo, e que deixe os membros da equipe alfa de Stark (que voltaram) assumirem a dianteira. Eles tentam entrar em contato com a Mente Avassaladora, mas são confundidos com o Homem de Ferro pelo o que resta de Weir ali. A máquina (que tem como função ativar armas inimigas), percebe esse deslize da parte humana e acelera sua “evolução”, comprimindo o córtex e aproximando neurônios (algo que não parece agradável). Ele então aceita o comando de ativar as armas inimigas, que significa, no caso, danos nas armaduras dos alfas a ponto de matá-los. Não só, os nano-robôs os dominam e eles atacam a equipe de Dugan.

Enquanto isso, Tony está a caminho. Informa que o soldado ferido está se recuperando e cuidando das bombas polegares do local. Também que um “ex-funcionário”, precisará de carona, mas sem pressa. O diretor chega bem a tempo de salvar o atingido Dum Dum, que agradece. A resposta de Stark é espirituosa, não pode deixar Dugan morrer porque não acharia nem um banheiro masculino sozinho na SHIELD. O colega logo atualiza o chefe do que acontece, que cessa a atividade nas armaduras dos alfas, mas só pode pensar no luto depois, é hora de confrontar a Mente Avassaladora e o que ela quer. Ele se “comunica” com a máquina e reconhece ser tecnologia antiga da SHIELD, mas há algo mais, um elemento humano, e ele suspeita de Rahimov.

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O interessante, então, é a reação do “outro nick” ao saber que Stark suspeita de outra pessoa, nem sabe quem ele é. Como todo bom vilão subestimado, ele grita bem alto quem é. Anthony tenta assumir o controle do maquinário, mas Nicolas o bloqueia, o elemento humano é que deixa a máquina mais poderosa, já que sendo meio máquina, meio gente, não pode ser acessada sem essa combinação, e o extremis só dá domínio sobre tecnologia. Mas há algo que fazer. Enquanto o diretor sonda que tipo de maquinário e descobre a grande quantidade de nano-robôs, ele tenta distrair Weir. Conversa vai, conversa vem, Stark usa sua habilidade de diálogo tentando negociar, enquanto o ex-agente despeja seu rancor, no melhor estilo de vilão inconformado.

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Mas mesmo com todo poder do extremis, a parte humana não deixa Tony Stark fazer algo e ele tem de partir para outra abordagem, um tanto mais severa. É na base da porrada que ele tenta desvencilhar Weir do domínio da máquina. Mas, pra piorar, a Mente Avassaladora (e seu componente humano que não está muito em si mais) aciona todas as armas do aeroporta-aviões. Armas nucleares, químicas, biológicas, todas com contagem regressiva, sem possibilidade de evacuação a tempo. Maria pede ajuda ao Homem de Ferro que consegue ganhar alguns segundos interceptando o sinal, mas é apenas uma solução momentânea. Anthony percebe que Weir o impede de acessar as máquinas, mas ele não está no comando, ele pensa como uma máquina, vida ou morte, mas existe a terceira opção. É então, socando o agente que Stark consegue que ele volte a si.

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A tentativa é bem sucedida e Nicolas cessa a ativação das bombas (embora a mente avassaladora ainda relute). Caindo em si, ele admite odiar o diretor, mas não queria matar ninguém. E quer se redimir, pede por favor pra ajudar no caso das bombas polegares, alegando ainda ser um agente da SHIELD. Tony localiza as bombas e parte para resolver sozinho o problema com Rahimov, numa antiga casa que ele frequentava com o amigo. A área é evacuada enquanto Tony entra na casa e procura pelo antigo parceiro. Logo o encontra, em péssimo estado, e pede desculpas por tudo que aconteceu com ele e por não ter feito nada. Nasim afirma que tem bombas na cidade em todos os lugares que disse que teriam, onde seus torturadores estariam, aqueles que mataram sua mulher. Ele diz que não acharam as bombas, porque ele fez de uma forma indetectável... como o próprio Tony o ensinou.

E depois de explodir as bombas da cidade, irá explodir as que estão naquela casa, pára que ele, a casa e, agora, no caso, Stark, sumam. Ele diz isso dizendo das escolhas difíceis que faz, que Tony também faz, o acusando de tudo que aconteceu e lembrando ao Homem de Ferro quantos já morreram por suas escolhas. Mais uma vez, salientando no título do personagem as marcas deixadas pelas suas ações, particularidade que vem sendo lembrada a algum tempo nas histórias do Vingador. Ao ouvir sobre quantas pessoas já morreram por suas decisões, o herói pula sobre o terrorista dizendo “Gente demais”, mas ele está protegido em sua cadeira de rodas por um campo de força. Tony pensa todas as possibilidades de resolver aquilo, mais uma vez enquanto seu oponente murmura seu plano e sua amargura, mas nenhuma das possibilidades funcionaria a tempo, então ele aciona o último recurso.

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Confirmada a retirada de todos por perto, o diretor manda Dugan acionar a operação “Terra Arrasada”, embora o agente ache impróprio por Tony estar lá. O recurso é a oferecida ajuda de Nicolas Weir. Ele pôde finalmente ajudar. Unido à Mente Avassaladora, ele aciona a detonação das armas inimigas que significa, no caso, a explosão das bombas contidas na casa de Rahimov. O Homem de Fero sai de lá voando e deixa a explosão para trás, com um pedido de desculpas ao antigo amigo. Ele é levado pela explosão (com proteção de sua armadura) e por um pensamento. Nasim tinha razão, ele achava que podia fazer qualquer coisa na maior parte do tempo, que moldava o futuro, decidia. Mas que em outros dias, era como se encontrava ali, uma folha ao vento. O que ele diz não ter contado a Rahimov é que quando se tem de tomar essas decisões, o que se leva é muito maior. Todas as vidas que foram atingidas por Tony o assombram, e ele nunca se livrará do peso de cada uma delas.

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Cammy

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