Após o crossover com os mutantes em X-Men nº 60 o Pantera Negra chegou em sua casa nova, re-estreando agora em janeiro na primeira edição de Marvel Action. O monarca de Wakanda tem uma missão muito importante no estabelecimento de um governo forte na nação africana que lidera. E, em sua realização, acaba cruzando com um Vingador. Resta saber se ele o ajudará a atingir seu objetivo ou tentará impedi-lo.
A história, publicada originalmente em Black Panther nº10, começa com um foco sobre o passado de Luke Cage, um dos novos vingadores. Preso injustamente, por um crime que não cometeu, Cage tinha, já nesse período, o Pantera Negra como seu maior ídolo: vingador, herói e negro. O tema da ação afirmativa e do preconceito contra os descendentes de africanos na sociedade americana é um tema recorrente com personagens como Luke Cage e o Pantera Negra.
Para compreendermos isso é importante conhecer o movimento dos direitos civis nos EUA. Na segunda metade do século XX, apesar de legalmente proibida, a discriminação contra as minorias étnicas era muito forte e publicamente expressa na sociedade americana. Isso fez com que diversas lideranças e grupos se formassem para combater o preconceito e garantir que esse fosse punido e erradicado. Grupos como os Panteras Negras assumiram posturas mais pró-ativas, resultando muitas vezes em confrontos violentos.
Luke Cage surge nesse "clima", criado em 1972, e pode ser incluído em uma leva de personagens "não-caucasianos" que representavam uma tentativa em demonstrar que há diversidade dentro dos EUA, e que a cor da pele não interfere na "bondade" ou "maldade" nos atos dos seres humanos.
Os poderes de Luke surgem após ele ser submetido a experimentos feitos em prisioneiros condenados à prisão perpétua, e a tentativa de sabotagem por um guarda vingativo. Torna-se, então, um herói de aluguel, trabalhando como segurança e formando uma equipe "pagou-levou" com seu amigo Danny Rand – o Punho de Ferro. E Luke continua até hoje como herói de aluguel, especialmente agora que está prestes a se tornar pai, já que Jéssica Jones está grávida.
É em um desses trabalhos, fazendo a segurança de um rapper claramente inspirado no americano Sean Combs (que já foi Puff Daddy, P. Diddy, dentre outras alcunhas), que Cage encontra, em uma boate, seu maior ídolo. T’challa está nos EUA e, após discursar na ONU como novo monarca de Wakanda e literalmente jogar no ventilador tudo que ocorreu na tentativa frustrada de invasão ao seu reino, concentra-se em sua principal missão no país: encontrar uma esposa!!
T’challa precisa se casar e deixar um legado, sofrendo pressões da rainha-mãe para encontrar logo uma boa esposa, que nem precisa ser de Wakanda. Além de importante para si, tal busca por um par tem papel decisivo no futuro de seu reino. É com isso em mente que ele parte para os EUA, atrás de uma ex-namorada: Mônica Lynne, uma cantora de sucesso, que recusa o pedido dizendo que não é ela que o Pantera ama de verdade, mas outra. Das diversas mulheres com quem T’challa já teve alguma relação, apenas uma parece ter realmente lhe tocado: Ororo, a Tempestade dos X-Men, com quem esteve recentemente em contato.
Saindo da boate, a atriz que acompanhava o patrão de Cage se atira sobre T’challa, o que causa uma confusão e quase um tiroteio em plena boate, já que o rapper Pookie (que nome!) não reage bem e até agride a moça e tenta fazer o mesmo com T'challa. No tumulto, Luke acaba sendo demitido, mas não faz o que mais temia: enfrentar seu maior ídolo.
Após isso, já em casa, o vingador e herói de aluguel encontra o Pantera Negra (a caráter) que o esperava e lhe oferece um emprego, prontamente aceito. Em uma tomada panorâmica, vemos o lado de fora do apartamento de Cage apinhado de ninjas esperando para atacar. Com roteiros de Reginald Hudlin (Marvel Knights Spider-Man), e desenhos de Scot Eaton, só nos resta esperar as próximas edições para saber no que esse ataque vai dar e se T’challa conseguirá arranjar uma esposa.
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Para compreendermos isso é importante conhecer o movimento dos direitos civis nos EUA. Na segunda metade do século XX, apesar de legalmente proibida, a discriminação contra as minorias étnicas era muito forte e publicamente expressa na sociedade americana. Isso fez com que diversas lideranças e grupos se formassem para combater o preconceito e garantir que esse fosse punido e erradicado. Grupos como os Panteras Negras assumiram posturas mais pró-ativas, resultando muitas vezes em confrontos violentos.
Luke Cage surge nesse "clima", criado em 1972, e pode ser incluído em uma leva de personagens "não-caucasianos" que representavam uma tentativa em demonstrar que há diversidade dentro dos EUA, e que a cor da pele não interfere na "bondade" ou "maldade" nos atos dos seres humanos.
É em um desses trabalhos, fazendo a segurança de um rapper claramente inspirado no americano Sean Combs (que já foi Puff Daddy, P. Diddy, dentre outras alcunhas), que Cage encontra, em uma boate, seu maior ídolo. T’challa está nos EUA e, após discursar na ONU como novo monarca de Wakanda e literalmente jogar no ventilador tudo que ocorreu na tentativa frustrada de invasão ao seu reino, concentra-se em sua principal missão no país: encontrar uma esposa!!
T’challa precisa se casar e deixar um legado, sofrendo pressões da rainha-mãe para encontrar logo uma boa esposa, que nem precisa ser de Wakanda. Além de importante para si, tal busca por um par tem papel decisivo no futuro de seu reino. É com isso em mente que ele parte para os EUA, atrás de uma ex-namorada: Mônica Lynne, uma cantora de sucesso, que recusa o pedido dizendo que não é ela que o Pantera ama de verdade, mas outra. Das diversas mulheres com quem T’challa já teve alguma relação, apenas uma parece ter realmente lhe tocado: Ororo, a Tempestade dos X-Men, com quem esteve recentemente em contato.
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