sábado, 10 de fevereiro de 2007

Cavaleiro da Lua: De volta ao estrelato

É uma noite chuvosa em Manhathan. Duas gangues trocam tiros em uma perseguição de carros. Ambas não notam que alguém está à espreita. Uma pessoa que sabe que é a única para cuidar daquilo, pois monstros gigantes, mutantes malignos, invasores alienígenas e supervilões de quinta já ocupam os outros salvadores do mundo. Então alguém tem que fazer a parte divertida. Essa é a estréia da nova série do Cavaleiro da Lua, na 1ª edição de Marvel Action.

O Cavaleiro da Lua

O Cavaleiro ataca os criminosos. Ao mesmo tempo medita sobre os pensamentos das pessoas sobre ele. De como poderia viver com os riscos. Com o sangue que já derramou. Com todas as vezes que enlouqueceu e até com as vezes em que já morreu. E ao lançar o carro de umas das gangues sobre o da outra, provocando um acidente ele conclui que não poderia viver de outra maneira.

Como viver de outra maneira?


Em seguida, o Cavaleiro da Lua desarma violentamente um dos criminosos, e pensa nos seus tempos nos Vingadores da Costa Oeste. De como para ser levado a sério na cidade de Nova York é bem mais difícil sem ter sido membro dos Vingadores. Esse pensamento o faz lembrar do Gavião Arqueiro, que zombava dele por usar branco durante a noite. Enquanto desarma o último bandido ele lembra que não usava branco para se esconder, e sim para que o vissem chegando, para que soubessem quem ele era.

Em ação


O último criminoso fica com tanto medo do Cavaleiro que tenta se matar. O vigilante o detém, lembrando a outra razão que o impede de mudar de uniforme. Um sacerdote não muda as cores do hábito, usa-o com orgulho a serviço de seus deus. Com os bandidos nocauteados, o "Luacóptero" aparece para levá-lo e o vigilante lembra que até o formato de sua nave foi em louvor ao seu senhor, a Khonshu, em agradecimento por torná-lo sua espada vingadora.

O Luacóptero, louvor para Khonshu


O Cavaleiro da Lua chega a conclusão que não é para trabalhar em equipes, mas que nem por isso está sozinho. Tem seu amigo e ajudante, o Francês, e tem, principalmente, o amor de Marlene. E noite após noite ele tem seu trabalho a fazer. A cada noite uma nova chance. Uma nova chance. "Por favor, me dê uma nova chance, Khonshu, de ser um herói."

Marc Spector no fundo do poço


Nesse momento a história dá uma virada completa. Tudo até o momento eram apenas lembranças de tempos mais gloriosos, pois atualmente Marc Spector, outrora o Cavaleiro da Lua, é um homem derrotado. Confinado a uma cadeira de rodas, entregue às bebidas e amargando uma terrível solidão, nada mais resta do orgulhoso herói de outros tempos, nada resta a não ser as lembranças.

Lembranças essas que mudam agora. E vemos partes do que aconteceu com Marc. Os joelhos terrivelmente machucados como Cavaleiro da Lua o jogam numa cadeira de rodas. Os remédios, as bebidas e a estátua de Khoshu coberta são os indícios iniciais da derrocada. O Francês vai embora e Marlene se entrega às lágrimas. O relacionamento afunda de vez com Spector esbofeteando-a.

Rumo ao fundo do poço


O ex-vigilante dirige-se até a estátua de Khonshu, a descobre e cospe em seu rosto. No presente ele faz o mesmo, mas implora "Eu nunca pedi pra ser herói...mas, por favor, me deixe ser um herói outra vez."

Abandonado por Khonshu


Assim termina a primeira parte do arco O Fundo do Poço. Escrito por Charles Houston e David Finch (Novos Vingadores), o arco mostra o retorno do herói após muito tempo longe das bancas.

A grande pergunta que deverá ser respondida: Por que Khonshu tirou tudo de Marc Spector?

Eddie

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