*Artigo escrito por nosso colaborador, Guilherme Prado.
Dentro de “A Teia do Homem Aranha”, a última história é chamada “Breve dia das Bruxas”, e vamos falar a verdade, guardaram o melhor para o fim. Com roteiros dos parceiros de Satuday Night Live Bill Hader e Seth Mayers, trata-se de um divertido conto do Teioso. Bill, que além de comediante profissional (basta ver suas participações no Saturday Night Live) ainda trabalhou como consultor no South Park, faz nessa divertida história uma referência muito bem humorada a maravilhosa HQ do Batman “O mais longo dia das bruxas”.
A história começa normalmente com o Aranha do alto de um prédio perseguindo mais um daqueles vilões “pé de chinelo” que só aparecem nas suas histórias. Contudo, aquele não era um dia normal, era Dia das Bruxas. Em paralelo a isso, um segundo Homem-Aranha (na verdade, um cara chamado Ronnie fantasiado de Homem- Aranha) sai bêbado de uma festa acompanhado de dois amigos após arrumar problemas com um Duende Verde e um Dr. Octopus.
É chegado o momento do encontro entre os dois Aranhas, enquanto o Ronnie vomita num beco, coincidentemente o Sr. Parker esta resolvendo seu “probleminha” de dia das bruxas em cima do prédio que da pro mesmo beco. Após uma briga rápida, o vilão Fumaça atira um dos seus dispositivos no herói que o derruba batendo a cabeça em tudo que é lugar possível e cai desacordado.
Feita as trocas de personagem, o Aranha é levado para curar a “ressaca” em casa, enquanto o Fumaça leva o falso Aranha para um terreno baldio. Para deixar as coisas mais interessantes, a namorada de Ronnie aparece ameaçando terminar o relacionamento, já que segundo ela todos avisaram que ele iria se fantasiar de algum “herói boiola” e encher a cara.
Em paralelo, o Fumaça contata sua própria versão do Sexteto Sinistro(nesse ponto, Bill e Seth conseguiram juntar o melhor grupo de zeros a esquerda que o Cabeça de Teia já viu) para decidir o que fazer com o herói preso.
Na indecisão do que fazer com o desacordado Aranha, os vilões fizeram o que os inimigos do Aranha fazem melhor: Brigaram entre si para decidirem como lidar com a situação, dando tempo assim para o pobre Ronnie começar a recobrar a consciência e ficar mais confuso com o que estava acontecendo. Não longe dali, o Sr. Parker também volta a si e da de cara com ninguém menos que o Duende Verde e o Dr. Octopus (bem, não eram os vilões e sim os dois caras fantasiados do início da história) que partem para cima do Aranha (nem quero saber como eles descobriram o endereço).
Começa a briga, ou pelo menos uma tentativa, já que o Aranha mal entendia o que tava acontecendo, quando tudo se resolve com os dois “supervilões” presos. O Fumaça, por outro lado, percebe que a coisa não vai acabar bem e decide, por seu próprio bem, tirar o Aranha (na verdade, o Ronnie) fantasiado de Aranha, da confusão.
Tudo termina tão confuso quanto começou: Ronnie, sem entender, e nem se lembrar, da maior parte da noite volta para a preocupada namorada; o Fumaça se arrepende e devolve as jóias roubadas; E, finalmente, o Cabeça de teia – o verdadeiro – pode curtir o Hallowen.
A história é bem legal e divertida, tem um tom bem humorado durante toda a trama, para os mais saudosos muitas cenas devem lembrar o antigo filme “Trocando as Bolas” de onde um ricaço troca de lugar com um mendigo em Nova York.
Guilherme Prado
Guilherme Prado
