segunda-feira, 26 de junho de 2017

Invencível Homem de Ferro: Com uma pequena ajuda dos meus amigos

INVICIBLE IRON MAN 2015 2017 HOMEM DE FERRO 6 7 8 9 10 11 DEODATO BENDIS PANINI MARVEL

Como falei na última resenha, as ações da Madame Máscara levaram o Homem de Ferro até o Japão. Aprofundando o novo círculo em torno da vida de Tony Stark, o arco de histórias iniciado ainda na edição #3 de Homem de Ferro, e que se fecha na #6, leva o vingador dourado às portas da segunda guerra civil super-humana.

O clima de mistério – quase de espionagem – é mantido pelo roteirista BRIAN MICHAEL BENDIS (lembrando seus tempos do Stark diretor da SHIELD), que além do regenerado Victor Von Doom e da engenheira bioquímica Amara Perera, traz também o velho conhecido James Rhodes, o Máquina de Combate, para o centro da história.

Além disso, vemos uma ruiva entrar na vida de Stark. Mas não é Pepper Potts e não é um par romântico. Mary Jane Watson (ela mesma!) é convidada por Tony para ocupar um importante cargo de gerência em sua empresa. Em meio à negociação da proposta, seus contatos com o Homem-Aranha acabam proporcionando uma dobradinha entre o cabeça de teia e o Homem de Ferro em pleno Japão depois que Stark descobre que Rhodes é aprisionado por uma poderosa inumana recentemente ativada.

Controlando qualquer tecnologia ao seu redor, deixando Máquina de Combate e Homem de Ferro indefesos, a jovem Tomoe teve seu caminho cruzado pelos roubos de Madame Máscara e, consequentemente, da intervenção do Homem de Ferro. Sua maior pretensão é restaurar a glória japonesa tomando conta do submundo a partir de Osaka. Para além das intrincadas relações que a existência de sua organização implica, Tomoe vê nos estrangeiros (Rhodes, Stark, Parker) uma imensa ameaça a ser eliminada.

Mas sua ofensiva acaba se voltando contra si quando Stark forja a própria morte e acaba, com a ajuda relutante de Rhodes, infiltrando-se no grupo de Tomoe e desmantelando suas ações. Mas isso não acontece do jeito que Stark desejava. Rhodes pede ajuda dos Novíssimos Vingadores, cuja participação acaba fazendo com que Tomoe não seja detida, o que Tony lamenta em uma conversa que exalta a fraternidade que ele e Rhodes compartilham há anos.

A arte de MIKE DEODATO é de alto nível como sempre, com destaque para o quanto seu Doom é ainda mais idêntico ao ator Vincent Cassel, e para uma narrativa visual que só o paraibano sabe fazer.

Em paralelo à narrativa no Japão, temos Mary Jane relutantemente aceitando o emprego oferecido por Stark (algo como uma gerente geral de seus negócios, como Potts fez no passado), e salvando a empresa de ser controlada por seus acionistas, inquietos com a suposta morte de Tony. E em Chicago, uma promissora e jovem Riri Williams (estudante precoce do M.I.T. com apenas 15 anos) produz uma armadura similar a do Homem de Ferro e começa a chamar atenção. Olho nela, já que muito se promete para depois da conclusão de Guerra Civil II.

João

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