Com uma nova revista solo no Brasil, e agora nas mãos do roteirista BRIAN MICHAEL BENDIS, o Homem de Ferro do universo Marvel restaurado após as Guerra Secretas guardou muito pouco de sua persona “superior” quase vilã. Encarando o mundo com a mesma perspectiva futurista, com uma nova armadura, Tony Stark se vê envolvido com novos personagens, com velhos conhecidos e com algo muito estranho ao seu mundo... magia!
As duas primeiras partes exibidas em Homem de Ferro #1 da Panini apresentam uma armadura mais leve e adaptável às necessidades do vingador dourado, cuja personalidade parece inabalada pelos acontecimentos recentes. Isso é demonstrado em sua interação “clássica” com a geneticista Amara Perera. Não fica claro, porém, se isso acontece por força da abordagem de Bendis ao personagem (que parece gostar da veia galanteadora e cômica similar à apresentada no universo cinematográfico), ou por algum tipo de “reset” pós-Guerras Secretas.
De qualquer forma, os galanteios de Stark, cuja interação com sua inteligência artificial segue a mesma linha que acabei de comentar, são logo interrompidos pelas ações de Whitney Frost, a Madame Máscara - outra queridinha de Bendis nos tempos de sua passagem pelos Vingadores. A adversária clássica do Homem de Ferro, por alguma razão ainda misteriosa, vem roubando inúmeros itens mágicos, o que o acaba levando à distante Latvéria, ao antigo castelo do Doutor Destino.
Mesmo com o país sob um regime provisório, quem Stark encontra lá, recauchutado após o fim de Guerras Secretas? Victor Von Doom, claro. Transformado, não só na aparência, ainda não está claro o que esperar de Doom. Apenas que ele quer aproveitar a chance que lhe foi dada por Reed Richards, a despeito de Stark não acreditar nisso. A reação do vingador é esperada, e proporciona alguns momentos divertidos, com diálogos afiados, o grande mérito de Bendis como roteirista.
Doom também está preocupado com as ações de Whitney, e demonstra grande boa vontade em cooperar com o Homem de Ferro. Admito que a alteração de personalidade de Victor incomoda quase tanto quanto o faz com Stark, mas não se pode dizer que ela é infundada.
A arte de DAVID MARQUEZ, um dos artistas parceiros de Bendis e em bastante evidência ultimamente, é ótima e mais do que adequada tanto para a abordagem proposta na revista quanto para a sua posição de destaque entre as publicações da Marvel. O toque em fazer o rosto reconstituído de Doom tal qual o do ator francês Vincent Cassel também chamou atenção positivamente.
A segunda parte termina com um confronto entre Stark e Whitney, que parece também agir um pouco fora do comum, com mais poder que o de costume. Ainda assim, a direção dessas inusitadas interações, e o que esperar desse Invencível Homem de Ferro, só as sucessivas edições poderão revelar.
João
As duas primeiras partes exibidas em Homem de Ferro #1 da Panini apresentam uma armadura mais leve e adaptável às necessidades do vingador dourado, cuja personalidade parece inabalada pelos acontecimentos recentes. Isso é demonstrado em sua interação “clássica” com a geneticista Amara Perera. Não fica claro, porém, se isso acontece por força da abordagem de Bendis ao personagem (que parece gostar da veia galanteadora e cômica similar à apresentada no universo cinematográfico), ou por algum tipo de “reset” pós-Guerras Secretas.
De qualquer forma, os galanteios de Stark, cuja interação com sua inteligência artificial segue a mesma linha que acabei de comentar, são logo interrompidos pelas ações de Whitney Frost, a Madame Máscara - outra queridinha de Bendis nos tempos de sua passagem pelos Vingadores. A adversária clássica do Homem de Ferro, por alguma razão ainda misteriosa, vem roubando inúmeros itens mágicos, o que o acaba levando à distante Latvéria, ao antigo castelo do Doutor Destino.
Mesmo com o país sob um regime provisório, quem Stark encontra lá, recauchutado após o fim de Guerras Secretas? Victor Von Doom, claro. Transformado, não só na aparência, ainda não está claro o que esperar de Doom. Apenas que ele quer aproveitar a chance que lhe foi dada por Reed Richards, a despeito de Stark não acreditar nisso. A reação do vingador é esperada, e proporciona alguns momentos divertidos, com diálogos afiados, o grande mérito de Bendis como roteirista.
Doom também está preocupado com as ações de Whitney, e demonstra grande boa vontade em cooperar com o Homem de Ferro. Admito que a alteração de personalidade de Victor incomoda quase tanto quanto o faz com Stark, mas não se pode dizer que ela é infundada.
A arte de DAVID MARQUEZ, um dos artistas parceiros de Bendis e em bastante evidência ultimamente, é ótima e mais do que adequada tanto para a abordagem proposta na revista quanto para a sua posição de destaque entre as publicações da Marvel. O toque em fazer o rosto reconstituído de Doom tal qual o do ator francês Vincent Cassel também chamou atenção positivamente.
A segunda parte termina com um confronto entre Stark e Whitney, que parece também agir um pouco fora do comum, com mais poder que o de costume. Ainda assim, a direção dessas inusitadas interações, e o que esperar desse Invencível Homem de Ferro, só as sucessivas edições poderão revelar.
João
